O amor é brega
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Eu não posso culpar sentimentos que me invadem na ponta do pé, que chegam de mansinho, não pedem licença, não reparam a bagunça e logo procuram um canto pra descansar (em mim), quando tudo ao meu redor parece desabar, por não saber lidar com conflitos emocionais. 

Malditos conflitos que me fazem questionar o porquê de eu ter nascido com cinco parafusos a menos, tornando tudo mais complicado e difícil, embaraçando todo gesto bonito que me é dado, me perdendo nas enrascadas que eu mesmo crio, me convencendo que essa minha neurose existencial é impotente, desconexa e limitada.  

Meu coração se perde e me confunde. É desastrado, me derruba, me corta.  Não lê manuais, não entende bulas, não segue receitas. Não satisfeito em cumprir sua tarefa em bater, me pira. É desajeitado, tropeça em ombros largos, sorrisos bobos, palavras gentis e camas confortáveis. É ansioso. Diz logo "eu te amo", não espera a saudade chegar, o carinho transbordar. Atravessa. Atropela. Perde o fôlego. 

Eu tenho medo de descobrir a delicadeza do sentimento e me perder na infinitude do afeto. De me tornar a realidade do sonho de alguém, de ser irracional a ponto de perder o leve, o brando, o pleno. Eu tenho receio em que todas as coisas boas virem resto. O apego. A entrega. O prazer. A admiração. 

Meu coração é fácil, topa tudo. Apenas pelo prazer da companhia, pelo exagero em impossibilidades absurdas, pelo vício da dúvida, pela tortura em enviar mensagens impulsivamente planejadas, pelas hipóteses banais, pela urgência do eterno, pelo costume do plural e pelo medo do singular. 

Eu me escondo por não aceitar sofrer o que eu já não aguento mais, e ainda assim, insisto em continuar dissecando a fragilidade em afeições meramente artificiais. O erro pode ser meu, pode ser do outro, o ressentimento pode ser recíproco. Talvez não exista explicações, respostas nem ponto finais, ao que eu não entendo ou finjo não saber. 

Ainda que sem solução, sem certezas, sem continuações, eu respeito toda essa minha esquisitice em abrigar expectativas cheia de promessas. Mas a culpa não é de ninguém... 

Meu coração é distraído, não vê onde pisa.


ANA CAROLINA DA MATA.
Ela ama comer. Tem medo de apontar para uma estrela no céu e acordar com uma verruga no dedo. E também ama comer. Acredita que troca de olhares, às vezes, são mais bem dados que beijos de cinema. Não confia em pessoas que não gostam de animais. E ama comer. Tem medo do escuro e acha normal falar sozinha. Vive no mundo da lua e adora comer por lá também. É sagitariana, paulista, teimosa, devoradora de filmes, gulosa por livros e por comida também. Mas acha tolice tudo acabar em pizza, porque com ela, acaba em texto.

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Se sinta. Se cuide. Se determine. Se vire. Se toque. Se beije. Se acaricie. Se veja. Se deite. Se levante. Se olhe. Se curta. Se contradiga. Se critique. Se mude. Se construa. Se preserve. Se vista. Se dispa. Se enlouqueça. Se valorize. Se deixe levar. Se amontoe. Se bagunce. Se organize. Se dê aos luxos. Se glorifique. Se resguarde. Se restitua. Se recicle. Se aprimore. Se estude, se ensine. Se enalteça. Se sobressaia. Se produza. Se prove. Se desaprove, às vezes. Se aprove. Se empodere. Se ouça. Se fale. Se escreva. Se leia (principalmente nas entrelinhas).

Se consuma. Se compre. Se venda. Se cubra. Se descubra. Se revele. Se fotografe. Se stalkeie. Se espante. Se ria. Se trole. Se ria de novo. Se relembre. Se reviva. Se transforme. Se altere. Se acalme. Se mantenha na linha. Se busque. Se encontre. Se jogue. Se aventure. Se exercite. Se permita. Se goze, se aproveite. Se publique. Se imponha. Se "humildifique". Se coloque no lugar do outro. Se coloque em seu lugar de direito. Se ponha limites, ou, se ponha porra nenhuma. Se transpareça. Se desfrute.

E sabe por que você deve se ser? Porque ninguém o será por você. Porque não há motivos para achar flores pelo caminho quando você só planta espinhos no seu coração. Porque saber amar pode (e deve) começar pelo amor próprio. Porque quando não somos nós os autores de nossa própria existência, outros nos escrevem como pensam que somos, quando na verdade nunca se propuseram ao menos a nos observar. Seja forte, ousado e criativo, mas também se permita ser fraco, acanhado e preguiçoso. Porque o homem de aço e a mulher maravilha foram idealizados! Você é real. Somos reais.
Se viva. Se goste, se AME.


EDSON CARDOSO
Professor brasiliense, formado em letras, amante de (boa) música e de jogos. Um cara que não é um poeta, mas que se arrisca a brincar com as palavras. Nem de longe um boêmio, tampouco um insensível nato. Coleciona fotos e lembranças das viagens que já fez e planeja muitas outras. Alguém que agradece a Deus diariamente o dom da vida e a graça de ter uma família com quem pode contar.


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Eu estou sem rumo desde o momento em que te vi sair da minha vida, fico jogado na minha cama a noite toda sentindo o frio que brota de dentro de mim junto com essa dor que nunca passa nem diminui, sempre fica latejando me lembrando que a culpa de você ter ido embora e toda minha.

Sempre que tento amortecer a saudade me perdendo em outros corpos vazios, acontece exatamente o contrário já que outros corpos não me aproximam do seu e eu te sinto mais longe toda vez que estou com alguém, ninguém sorri ou me toca da mesma forma.

Pode parecer fácil para as pessoas que ficam me dando conselhos sobre te esquecer já que não são elas que tem que contentar com essas existência miserável sentindo saudade o tempo todo.
Noite após noite em lugares onde eu nem mesmo tenho coragem de admitir; lá estou eu tentando ficar bêbado o suficiente pra conseguir passar mais uma madrugada naquela cama que já foi nossa e agora é só minha e mesmo que eu trocasse todo sangue do meu corpo por álcool não faria a mínima diferença por que nada é forte o suficiente pra tirar, apagar ou diminuir o que ainda resta de você em mim.

Não é apenas do prazer que eu sinto falta, na verdade ele é o menor dos meus problemas. Eu quero conversar sobre bobeiras e amenidades de novo e ouvir o som da sua risada quando te faço cocegas. Morder seu lábio quando sei que vai me beijar com a boca suja de chocolate e eu sempre te disse que isso era nojento.

Sinto falta de assistir as brigas matinais com a cafeteira e minha cara fechada por te pedir todo dia pra parar de sempre largar óculos em todo lugar e depois nunca saber onde está. O problemas é que eu fico voltando nessas pequenas coisas. Toda e qualquer vestígio seu me faz vibrar, por que minha mente se tornou um armário de lembranças nossas e a única coisa que ela não me deixa fazer é esquecer.

E mesmo que eu gaste todo o tempo restante tentando afastar você de cada parte minha, voltando sempre acompanhado de uma nova pessoa vazia sabendo que não vai fazer a mínima diferença, mesmo que acorde e durma bêbado como uma porta e comece a fingir que eu não sinto mais nada e diga em voz alta que agora nem mesmo penso você o todo tempo.
Eu sei a verdade, tudo, absolutamente tudo é saudade.


VITORIA LORDEIRO
Sou tímida ao extremo mesmo parecendo ser alguém extrovertido, Amo MPB (coleciono discos); não assisto televisão , nunca. Escrevo sempre tentando decifrar a alma masculina. Amo café, ler e ficar vendo receitinhas na internet.  Prefiro livros a festas. Amo comidas estranhas, quanto mais esquisita e nojenta mais eu gosto. Choro vendo ursinho Pooh e sempre torci para o Frajola.  .

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Eu nunca mais serei a mesma.
Nunca mais ouvirei as mesmas músicas do mesmo jeito que ouvíamos juntos.
Talvez eu nunca mais ouças as músicas que ouvíamos e crie coragem suficiente para deletar nossa playlist do celular.
Pode ser que eu até troque de celular, para não precisar ver as fotos e mensagens a apagar.

Eu nunca mais serei a mesma.
Porque não sei o quanto poderei entregar às pessoas,
Porque, na verdade, por sua causa, fiquei com medo de me entregar.
Porque agora estou traumatizada em nosso relacionamento falido.

Eu nunca mais serei a mesma.
Você tirou de mim algo que muito me importava,
Como a alegria de ver o por-do-sol, porque agora, não faz mais sentido sem você.
Você tirou o meu sorriso mais sincero e não acredito que vá voltar para devolvê-lo.

Eu nunca mais serei a mesma.
Seu toque produziu algo em mim, que ninguém mais será capaz de reproduzir.
Seu suor se misturando com o meu, era um cheiro único, que nunca mais sentirei novamente.
Sua mão fazendo carinho na minha testa, antes de adormecer, não será substituído por nenhum outro carinho.

Eu nunca mais serei a mesma.
Não quero outra vez ter o coração dilacerado,
Ou chorar em público, por lembrar de nós, vendo casais caminhando no cais ou abraçados no cinema.
Eu nunca mais serei a mesma porque, sem você, não existe nós e, sem nós, não existo eu.
Preciso renascer,
Procurar nas minhas bagunças e me reencontrar.
Talvez encontrar uma estranha que eu nem sabia que estava ali, esperando para emergir à superfície,
Sendo feliz sozinha mesmo.

Eu não precisarei mais ser a mesma.
Quero ser só a minha nova versão de mim,
Com novas dúvidas,
Outros medos, medo do desconhecido.

Eu não precisarei mais ser a mesma.
Já existia uma “eu” antes de você,
E ela era bem feliz com sua própria companhia, com seus próprios amigos.
Eu não quero mais ser a mesma.
Não quero mais viver em função de um falso amor,
Quero ter a certeza de que, com o tempo, serei mais forte sem você.

Eu nunca mais serei a mesma,
Nunca mais precisarei ser a mesma,
Porque não quero mais ser a mesma.


GRAZIELLE VIEIRA.

Mineira que vive no Rio, escreve em vários blogs lindos, ama Friends e Taylor Swift e, apesar de ser advogada, se encontra mesmo é na escrita. Ama café, pôr do sol no inverno, gatos e odeia pagar boletos. Dona e proprietária do Vigor Frágil


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