O amor é brega
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Tem um episódio de Grey's Anatomy que uma personagem está sofrendo por uma determinada situação. Até aí tudo bem, porque quem assiste também sabe que sofrimentos são super naturais nessa série, né? Essa personagem conversava com uma amiga, se queixando de um cara que ela estava apaixonada e que por algum motivo (sem spoilers) as coisas não estavam fluindo do jeito que ela gostaria. No meio dessa conversa, a tal amiga disse que ela tinha apenas 30 segundos. Mas 30 segundos para que? Ela tinha 30 segundos para desabafar pela última vez tudo que ela estava sentindo e não iria fazer isso de novo. Deveria deixar tudo para trás, assim como aqueles 30 segundos. Todas as decepções, dúvidas, o aperto que tinha no coração, tudo ia ficar para trás e ela não tocaria mais nesse assunto. Vida que segue!

Hoje eu pensei em você. Hoje e nos últimos quatrocentos e cinquenta e poucos dias. Não estou contando tão detalhadamente assim, mas creio que seja em torno disso. Desde quando você se foi, não consegui te tirar completamente da minha cabeça. Não teve um dia sequer que acabou sem que eu pensasse em você e em como tem sido sua vida. Se você ainda participa de campeonatos de futebol, se continua sendo o melhor atacante do time e se por algum momento, ao marcar um gol, lembrou de mim, aquela que sempre te pedia para comemorar em meu nome. Eu ainda vejo nossas fotos e aqueles vídeos caseiros que você morria de vergonha. Sua risada ainda me faz rir, mas as vezes eu só consigo chorar.

Será que você andou pensando em mim também? Isso eu nunca vou saber e para ser sincera, não faz mais diferença pra mim. Sei que tudo isso pode soar estúpido. Por que eu te escreveria uma carta, sendo que você não faz mais diferença? É que essa carta representa os meus “30 segundos”. Eu cansei de te esperar, cansei de achar que um dia acordaria e veria uma mensagem sua dizendo que se arrependia de todos os erros, de todas as vezes que você deixou a gente em segundo plano e que, em três horas, estaria na porta da minha casa. Eu cansei de acreditar numa mudança que você nunca esteve disposto a realizar.

Essa é a minha despedida. Esses são os seus segundos finais na minha vida. A partir de agora você não fará mais parte dos meus pensamentos, não acordarei com seu rosto na cabeça e muito menos escutarei suas risadas no replay. Estou te deixando para trás, no lugar que você pertence: o passado. Não quero saber de você, da sua vida e das decisões que toma. Porque eu me sinto bem decidindo que esse é o seu fim. Esse é o adeus que eu nunca tive coragem de dizer. 30... 27... 15... 7... 4.... 3.... 2... 1...

MARI GUIMARÃES 
22 invernos, escritora do livro "E se fosse verdade?". Mineira que vive no Espírito Santo, estudante de Oceanografia, apaixonada por café, livros e escrita desde quando aprendeu a identificar as primeiras letras. Encontrou lá toda a coragem que não tem pra dizer aquilo que vem à cabeça. Aquele eterno e irritante clichê que isa as palavras como seu refúgio. Não fala pelos cotovelos, mas escreve como um furacão.
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Sogra, porquê colocaste tanta perfeição em uma só mulher? Tem como não a amar? Ela sabe se desdobrar entre os cursos, trabalho, amigas, o cachorrinho e ainda me dá seu colo, faz planos, escuta meus sonhos e é aquela que sempre me impede de desistir. Não sei como ela dá conta de manter tantas redes sociais atualizadas, eu mal checo meu e-mail, mas ela é Twitter, Facebook, Instagram, Snapchat, Blog...

Se eu tenho ciúmes? Como eu poderia? Se ela me ganha com as frases que escreve, e com aquelas fotos que posta? Que o mundo veja, vibre e se apaixone por ela, porque eu sei que ela é só minha e isso me basta.

Sogra, me conta vai, a forma que tu fizeste o Flavinho jogaste fora né? Ele não é do tipo que me liga de minutos em minutos para saber o que é que eu estou fazendo, ele me dá espaço, respeita minhas manias, minhas TPM, confesso que até minha falta de romantismo. Ele não implica se hoje troquei a academia pelo Chopp com as amigas, e já se acostumou que para ele será sempre um x-tudo com acréscimo de bacon, e pra mim o santo sushi de todos os dias.

Como eu adoro vê-ela chegando toda arrumada só para me ver. É perfume, cabelo tão bem feito e o salto? Como é possível ela parar em cima daqueles fininhos centímetros sem desequilibrar? Ah! Eu me perco no sorriso, no cheiro e no abraço dela. E falo baixinho: “Amor vou te amarrotar.” E ela solta uma escandalosa risada e me responde: “E que graça teria você só me olhar? ”
Quero um abraço apertado, meu batom borrado e minha roupa exalando seu cheiro. Eu sei, eu sei, o segredo para conquistá-la é fazer com que ela sorria. Mas o que faço se toda vez que ela sorri eu me perco em sua felicidade e me rendo a seus encantos?

Adoro o calor do abraço dele, me sinto realmente em casa, me perco naqueles olhos que sempre que me fitam e me dão a certeza que jamais irei me perder, porque sempre iremos nos achar, adoro vê-lo malhar todo independente e se achando maravilhoso. Confesso para quem quiser ouvir, ele realmente é. Dá conta do trabalho, de arrumar minhas músicas preferidas e no final do dia sempre traz... Não, não são flores, ele sabe que não sou dessas mulherzices, ele traz meu chocolate preferido. “Ouro Branco né amor?“ “Sim Flavinho, você acertou novamente no sabor. ”

O que mais amo nela? Com toda certeza é a independência, essa garra que ela tem de sempre continuar, porque ela não tem medo de errar, e sabe que pode sempre novamente tentar. Eu sei que ela não depende de mim, e isso poderia assustar outros caras por aí, mas só de saber que ela está comigo porque não precisa, significa que se ela permanece é porque verdadeiramente nos pertencemos. O que esperar dela? Apenas reciprocidade, um beijo no meio da tarde destes que te tira a concentração e te deixa com cara de bobo.

Amo tudo nele, desde o cabelo bagunçado, a barba perfeitamente cortada até o sorriso de canto. E que não esqueçamos os defeitos, como ser palmeirense, fanático por Doritos e apaixonado por carros. É incrível como ele me coloca no mundo dele sem me dar a sensação de que eu perdi a minha identidade. Com ele não tenho medos, apenas planos e a certeza da veracidade do EU TE AMO.

Eu poderia pedir pra ela ser main menininha, ou falar menos besteiras, ou nunca gritar “porra e caralho” enquanto estivéssemos assistindo jogo no meio dos meus amigos, ou desejasse que fosse sempre ela que passasse mal depois da 3º cerveja, mas não, sou  eu, e eu confesso, não tem prazer maior do que ver meus amigos rindo por que sua namorada não te tirou deles, mas ela agregou valor, que ela faz sempre uma gostosura pra comerem nos finais de semana, e é péssima jogando truco porque ela sempre passa os sinais errados. Onde está o prazer nisso? Em saber que essa mulher incrivelmente maravilhosa que deixa todos babando é a dona do meu coração e me deixou ser do dela também; não meu amigo, eu não mudaria nada nela, porque senão eu a perderia.

Com ele quero um filho, um cachorro, um gato e um periquito, mas também quero ir para uma praia de nudismo, ficarmos bêbados em Cancun, e nos casarmos em um cassino em Vegas. Eu o quero em um domingo inteiro na minha cama, para fazer amor, para falar de amor, e até discutir só pelo prazer de depois fazermos as pazes com gosto de não te abandono nunca mais. Se eu sou feliz ao lado dela? Pode acrescentar loucamente apaixonado no final.

RÊ VIEIRA
Sul-mato-grossense, escorpiana, bacharel em Direito, mas viciada nas palavras, brinca de ser poeta e é rockeira de coração. Ela é uma mistura de intensidade com a voracidade de viver, é apaixonada por livros, pessoas legais, música e é louca por vinhos.

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gabrielle-roveda

Faz tanto tempo, moço. Tanto tempo que te carrego aqui dentro e te aqueço dia após dia no calorzinho do meu coração, cultivando o carinho que ainda guardo em mim. Deixa eu te levar no peito sem compromisso ou cara feia, deixa eu te guardar como quem guarda uma lembrança dentro de uma caixinha e acaba esquecendo num canto do guarda-roupa. Não que eu queira te deixar a pegar pó, mas quero te levar comigo para onde quer eu vá. Não importa o destino, quero ter uma parte de ti, nem que seja simplesmente a lembrança daquele teu sorriso meio bobo. Quero te levar comigo a conhecer novos horizontes, a viver novas coisas.

Deixa eu te levar no peito, moço. Deixa eu te levar de mãos dadas para onde eu quiser ir. Te conduzir nos labirintos dos meus pensamentos e te perder entre meus dedos só para poder te encontrar com olhar ansioso novamente. Deixa eu te levar para longe, para um deserto qualquer e te curtir entre uma paisagem nada diversificada de areia e calor, deixa eu te levar para o mar e mostrar que, se eu pudesse, moraria no abraço de uma onda e deixaria você adormecer no meu abraço. Deixa eu te mostrar o meu mundo cheio de metáforas cafonas e clichês quase sempre não ditos, deixa moço?

Vem cá moço, deixa eu te fazer um cafuné e contar as travessuras do meu mundo. Deixa eu te colocar no colo e brincar com a pontinha da tua orelha enquanto canto, com um encanto desafinado, aquelas nossas músicas. Deixa eu te dizer que juntos somos um só, que juntos podemos mudar os astros e encarar a vida de maneira mais fácil. Vem, só me dê a sua mão e eu juro que podemos enfrentar todas aquelas pedras no caminho. Deixa eu te levar na bagagem da minha loucura e te fazer entender que, de certa forma, você é meu porto seguro e sem te ter ao meu lado eu não irei tão longe.

Deixa eu te trazer para o meu mundo e mostrar que eu sou essa menina estranha mesmo, que você não se enganou quando pensou que haviam parafusos frouxos em minha cabeça. Deixa eu te apresentar meu café amargo, meu mau humor logo cedo e minha mania por comer fruta no café da manhã todos os dias. Deixa eu te posicionar na minha vida como um alguém que conhece minhas birras e está presente para não suportar meus ataques de raiva uma vez por mês. Deixa eu te mostrar que sei fazer o melhor almoço do mundo e que nenhum fast-food vence minhas receitas de youtube. Vem para eu te mostrar que além de orégano, meu tempero favorito é a tua presença. Vem cá, divide suas manias comigo, o cômodo, a vida e principalmente, o coração.

Deixa o orgulho de lado e confessa que me quer juntinho a você, mesmo com toda essa insegurança de que talvez não dê certo. Mesmo com essa desconfiança que as decepções já geraram, vem e confia em mim, confia em nós mais uma vez. Deixa eu te proteger do mal do mundo, deixa eu ser teu porto seguro quando o mundo começar a desabar. Vem que eu seguro as tuas lágrimas e ao meio delas te arranco sorrisos sinceros, vem para eu ver teus olhos brilharem ao ouvir os pingos baterem no teto, para eu ser teu apoio no encosto da janela enquanto vislumbramos a tempestade ir embora e o sol nascer no horizonte. Deixa eu te dar um beijo de boa noite, de bom dia e de meio da tarde se for necessário. Deixa eu confortar meu coração no teu peito enquanto a noite cai, passa e vai embora.Vem ver o pôr do sol comigo, na praia ou no caos da cidade. Vem, moço.

Deixa eu me redimir, me desculpar pelos maus entendidos e pelas falsas promessas que um dia já fiz. Deixa eu ser uma criança cheia de maturidade e uma adulta imatura do teu lado. Deixa eu ser eu mesma, sem inibição ao teu lado e vem ser o mesmo. Deixa eu te mostrar que você nunca estará sozinho se estiver em meu coração, se morar aqui dentro dessa bagunça que sou eu. Deixa eu te levar no peito, moço, enquanto continuo, apenas em palavras, afirmando o quanto há de você aqui.


GABRIELLE ROVEDA.
1997. Escritora de gaveta, bailarina por paixão, sonhadora sem os pés no chão e modelo só por diversão. Do tipo que vive mais de mil histórias pelas páginas dos livros, daquelas que quer viajar o mundo só com uma mochila nas costas, do tipo que acredita no amor a todo custo e dispensa de imediato pessoas sem riso fácil. Não sabe fazer nada direito, mas insiste em acreditar que o impossível é só uma daquelas palavras que vão cair em desuso e se vê tentada a tentar de tudo. Viciada em café e em escrever cafonices sobre si e o amor sem dizer nada ao certo.

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marcinha-rocha

Me deixe ir se já nem tudo o que eu faço te faz suspirar... Se já não satisfaço as suas necessidades, fazendo seu coração palpitar ou se chegamos ao ponto de não te fazer mais sorrir ao lembrar das minhas trapalhadas, ao ver minha foto na tela de bloqueio do seu celular, ao lembrar daquele dia na praia em que fomos só nós dois contra o mundo...Ou ao menos só nós dois contra qualquer coisa que pudesse ameaçar a nossa felicidade e o nosso mundo.

Me deixe ir se tudo o que te faz estar preso a mim hoje são as lembranças, e a vontade de que aquela sensação sentida não vá embora, mesmo sabendo há tempos que ela já se foi e que não seremos mais a metade do que fomos, que já não sabemos mais o que sentimos ou quem somos. Me deixe ir se em teu coração tudo o que pulsa é a saudade de quem eu fui, se não é mais agrado que minhas mãos causam ao tocar seu corpo, se é saudade que sente todas as vezes que olha em meus olhos porque você teima em dizer que eu não sou mais a mesma, quando ambos sabemos que eu continuo inteira aqui em terra firme e você está em voo livre sem vontade de pousar.

Me deixe ir se o segurar de nossas mãos andam cada vez mais frouxos, se cada vez que sente que estou partindo mais um pouco, você não tem vontade de me segurar mais forte, de me puxar pra perto, de não me deixar escorrer por entre seus dedos, de achar que eu não sou mais um porto seguro, que não sou mais capaz de ultrapassar os muros que você ergueu entre nós. Me deixe ir porque não quero me perder de tanto tentar... De tanto errar os caminhos pra te encontrar de novo.

Não quero perder a mim mesma tentando preencher os seus vazios até que eu nunca seja suficiente, me deixe ir, se entre um sorriso e outro você deixou de enxergar o brilho em meus olhos porque eles, são o espelho do que eu via em você.


MARCINHA ROCHA
Paulistana, geminiana e dona de uma gargalhada que chama a atenção. Estudante de ciências contábeis, viciada em pessoas, em comportamento humano, filosofia e música e adora uma boa conversa. Apaixonada por olhares e sorrisos, ouve mais do que fala e o que não fala escreve sem parar. Intensamente viva, brutalmente apaixonada por momentos espontâneos de felicidade e praticante voraz de uma dança descompromissada,
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❁Leia ao som de Soulstripper - A Ruiva ❁

O dia que te conhecia deveria ser feriado nacional... Tá, pode me chamar de exagerado, eu tô pouco me importando. Até porquê, de exageros ela entende muito mais do que eu.

Mas eu já vi dia de tanta coisa, de tanto santo, de tanto herói nacional e tanto-sei-lá-o-quê, que eu quero ver quem vai me peitar e dizer que eu não posso criar um feriado para o dia que eu me encantei por aquele sorriso! É isso!

Pela autoridade a mim revestida (por mim mesmo, foda-se) de escritor exagerado/apaixonado, eu declaro que hoje — o dia que você está lendo esse texto — é feriado nacional, com ponto facultativo e, pra ganhar aquela horinha marota a mais,  término de horário de verão

Decreto assinado na mesa de um boteco, no verso de um papel de pão e carimbado com ketchup e um dedão. As resoluções feitas nos botecos dessa vida são levadas muito mais a sério do que aquelas que os engravatados fazem. Palavra de cachaceiro, digo, escoteiro!

Hoje é o feriado de valorizar as coisas novas dessa vida. Aquelas inusitadas, que aparecem do nada e no meio de uma conversa casual. Hoje é o dia da aleatoriedade. Dia de se permitir o novo. Pra mim, hoje é o dia que eu conheci a dona de um sorriso que, puta que me pariu, me parou!

Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer à minha curiosidade, em segundo a minha amiga e em terceiro o tio Mark Zuckerberg. Um nome, uma pesquisa e uma noite inesquecível.

— Fala pra sua amiga que o amigo gordinho do seu amigo achou ela muito linda! E, a essa altura, isso já ficou mais confuso que o suco do Chaves, que é de limão, mas parece tamarindo e tem gosto de groselha. Por falar nisso, o beijo dela tinha um gostinho de groselha mesmo...

Ruiva natural, o rosto cheio de sardinhas e... Não, pera aí. Assim fica parecendo que ela tinha um monte de peixe na cara e não vai ficar legal. Vou tentar de novo. A inspiração do meu decreto de feriado é ruiva natural, daquelas que tu leva uma vida pra conhecer (e a hipótese de beijar então é mais remota do que o próprio controle).

O rosto dela é cheio de sardas pequenininhas — ficou melhor assim? — que realçam ainda mais quando ela abre aquele sorriso e os olhinhos se fecham. Não basta ser linda, ela tem que tocar violão e cantar. O que eu concluo? Que ela tem chulé ou que ela tem um dedo a mais no pé.

Eu nunca vi um anjo na minha vida, mas no auge do meu exagero, eu aposto que eles se parecem com ela! A única diferença é que a minha anja deve ter sido expulsa lá do paraíso, com uma garrafa de Jamel na mão, uma de vodka na outra e tomando velho barreiro de canudinho. Alguém tem o telefone do AA celestial por aí?!

Ela até começou a tocar violão, mas antes que eu ficasse com mais cara de bobo ainda, arrebentou a corda mizinha. Que dó! Ela sorriu e me beijou. O banho de bebida fica por conta da casa. Ela bate na mesa, grita e rouba. No truco e nos beijos.

Um shorts curto, um cinto largo, a blusinha decotada e, quando escorreu um pouquinho de bebida, a minha curiosidade pra saber se aquela pintinha entre os seios tinha alguma parente perdida por aí... Dei um último beijo, já com gosto de saudade, mas com vontade de quero mais.

Pra que a pressa? O cedo de hoje pode ser o tarde de amanhã. Vou ficar mais um pouquinho: acabei de lembrar que é feriado...


DIEGO HENRIQUE.
Prazer, Diego Henrique, 24 anos, Paulista e solteiro. Um aquariano na casa dos vinte, que brinca com as palavras e coloca os sentimentos na ponta dos dedos.

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Que o mundo anda precisando de mudanças nós já estamos cansados de saber. Que nós devemos fazer essa mudança a partir de nós mesmos também já tem sido um clichê! De todas essas coisas, podemos listar pra começar apenas 3! São atos e gestos que, somados com outras pessoas, causam impacto gradativamente em nossas vidas, concordam?! Todo dia no jornal são notícias que escorrem sangue, machismo, misoginia, fome, tráfico de drogas, armas, abandono de crianças e idosos, crise financeira, falta de saúde, combustível cada vez mais caro e nós, sentados à frente da TV, do celular ou do computador insatisfeitos, doídos e inertes na maioria das vezes. Não estou querendo, de maneira nenhuma, fazer cada um aqui levantar e sair por aí tentando se tornar justiceiro ou herói. A gente pode e deve, iniciar dentro de casa, nossas atitudes bondosas, educadas, igualitárias, agir sem preconceitos, desperdícios e com respeito ao próximo já são ótimos exemplos disso não é mesmo? Tem muita gente boa esperando pra multiplicar nossas boas atitudes.



1- Empatia: a gente tem ouvido e lido muito essa palavrinha poderosa nas redes sociais e, apesar disso, não é suficiente. Você sabe o que é ter empatia? Ser empático com alguém é se colocar no lugar do outro, pensar antes de fazer um julgamento, pois conseguimos nos imaginar sentindo a dor alheia, fazendo o exercício de pensar em como estaríamos se fôssemos nós passando por essa ou aquela adversidade, algum problema seja ele qual for. Tem a ver com o que dizem por aí: todo mundo passa por batalhas e lutas diárias, e não somos os únicos a sofrer e ter dificuldades.



2- Bons exemplos: sabe aquela coisa de que ninguém é tão ignorante que não possa ensinar algo e também que não existe qualquer sábio que não aprenda com outra pessoa? Portanto, todo mundo tem coisa boa pra passar pra alguém, e uma das melhores formas de ensinar é dando exemplos. A gente pode ajudar muito a quem nos rodeia ou simplesmente senta ao nosso lado no ônibus depois do trabalho. Exemplos bons que são multiplicados quando bem percebidos e passados a diante. Cada um teve uma criação, uma educação e uma maneira de ver as coisas, isso exige de nós a capacidade de pensamentos diferentes dos nossos, mas isso também nos dá a chance de adicionar conteúdos, experiências e vivências.



3- Amor: quem nunca viu a imagem que diz “Mais amor por favor”?! Todo mundo né?! O mundo ta doente e o amor é um dos remédios gratuitos que podemos oferecer. Não existe nada melhor do que ver um sentimento tão necessário ser espalhado por aí. Tem gente que,, mesmo dentro de casa, não consegue doar tempo, dar atenção, demonstrar preocupação com os próprios familiares, mas é tão simples! Quem divide multiplica gente! Temos todo dia a chance de ser amor pra alguém, através de um olhar de ternura, um café pra matar a saudade, menos touch e mais toque. São os nossos atos mais puros e humildes que cativam, preenchem e revigoram quem faz e mais ainda quem os recebe.

Porque não aproveitarmos mesmo o início do ano pra espalhar o melhor que temos dentro da gente e transformar quem está do lado, porque não rolar uma epidemia de coisas boas praticadas por cada um de nós?!


JOANY TALON.
Pra quem acredita em horóscopo é Canceriana, nascida em Araruama no dia 15 de julho de 1986, assistente social pela Universidade Federal Fluminense, e agraciada por Deus pelo dom de transformar em palavras tudo que sente, autora dos livros “Cotidiano & Seus Clichês” e “Intrínseco” e co-autora no livro “Pequenices Diárias”

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❁Leia ao som de Talvez - Ana Vilela ❁

Os olhos amendoados de Eduardo, quando me fitavam, ainda faziam cócegas nas minhas bochechas. Rapidamente elas entregavam minha timidez com aquela tonalidade avermelhada que ficavam. Impossível de disfarçar mesmo com a armação gigante do meu óculos - e eu nem fazia questão. Eram olhos castanhos, mas não aquele castanho comum. Tava mais pra um castanho tempestade (como na canção de Renato Russo). Eram os olhos de Eduardo e pronto. Não tinha muito com o que comparar.

Já fazia quase um ano que não estávamos mais juntos e a vida continuava aparentemente igual. Nos víamos todos dias, nem que fosse de relance. Ele trabalhava na requisitada barbearia Paulista e eu na pacata relojoaria do seu Jorge. Os dois estabelecimentos eram separados apenas por um corredor no subsolo de um movimentado shopping center. Quando o expediente estava muito corrido por lá, ele me cumprimentava de longe nem que fosse apenas com aquele sorriso dele. Apenas? Não. Me corrijo. Dificilmente vou conhecer nessa vida um sorriso tão bonito quanto o de Eduardo. Talvez em outra vida.

Eu admirava Eduardo. Ele era muito bom no que fazia. Além de pontual e responsável, era super controlado com sua grana. Não ganhava muito, mas rendia pra caramba. Ele ajudava a mãe com quem ainda morava e pagava seu cursinho pra concurso que frequentava sempre após o expediente. Quando estava de folga, gastava horas a fio em uma biblioteca próxima a sua casa pra colocar todas as matérias em dia. Enquanto escrevo aqui, eu me espanto como ainda sei cada passo de sua rotina decorados.

Nós nos dávamos muito bem. Frequentemente os amigos em comum e até os clientes questionavam nosso término. Eu não tinha respostas, provavelmente nem Eduardo tinha. Nosso término foi algo natural, assim como o começo. Quando começamos a namorar, não houve pedido de nenhum dos dois. De repente estávamos juntos, de mãos dadas e nos amando. Sim, não tenho dúvidas que foi amor e ainda é. Pode soar estranho pra muitos, e a maioria me questiona o porquê de não lutar pela relação se ainda há amor. E eu continuo sem respostas.

— Vamos tomar um café?

Eduardo disse enquanto penteava o cabelo de um cliente. Sabendo ele que eu era ótima em leitura labial. Respondi com um sorriso afirmativo. Era começo de mês. Sempre que recebíamos íamos a um delicioso café que ficava no piso superior do Shopping. Chamávamos de "café de rico". Eduardo saía mais tarde. O esperei pacientemente, como nos velhos tempos, enquanto lia um livro novo. Provavelmente algum que ele indicou. Não me lembro ao certo agora.

— Demorei? — ele perguntou docemente, não querendo me assustar. Sabia da minha hiper concentração enquanto lia.

— O de sempre. — eu respondi com um sorriso entre lábios.

— Já fiz o pedido. Um frapuccino com chantilly pra você e um café expresso sem açúcar pra mim. Acertei?

— Claro. Vou querer um pão de queijo também. O daqui é uma delícia.

— Só não deve ser melhor do que o de sua mãe. Aliás, como ela está?

— Está bem. Sempre perguntando de você. Sabe que ela te adora, né?

— Ela é uma fofa. Mande um beijo meu pra ela.

— Mandarei. Com certeza. — eu sorri novamente e foi o tempo dos pedidos chegarem.

— Nossa! Como eles preparam rápido. Mas também o preço, né?

— Ainda bem que é só uma vez por mês. — Nós dois rimos.

Era impressionante como a gente se conhecia e como ficávamos à vontade na presença um do outro. Não havia desconforto nenhum, mesmo após o término. Ele tomava o café sem pressa, deliciando cada gole e eu deliciava a sua presença. E sentia saudades. Várias saudades diferentes em relação a ele, mas a que mais me perturbava era a saudade de andar de mãos dadas a ele como um par. Como um verdadeiro casal.

Jogamos conversa quase até a hora do shopping fechar. Mais um café, depois mais um, depois outro. Conversamos sobre novos livros e também os antigos, sobre férias, festivais de música, indicações de filme e seriados, estudos... de tudo um pouco. Nem nos preocupamos com o preço da conta e muito menos com o horário aquele dia. Mesmo Eduardo que não consegue deixar nada fugir do seu controle, esquecia o tempo e dinheiro quando estávamos juntos. Talvez fosse isso que ainda nos unia: esse amor desembaraçado. Ele era bom nisso de desatar nós e deixar tudo mais simples como tem que ser.


SUÉLEN EMERICK.
24 anos. Brasiliense que vê poesia no cinza do concreto. Jornalista que escreve por/com amor. Uso vírgulas e crases imaginárias pra contar histórias, e o coração pra vivê-las.

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❁Leia ao som de Frejat - Segredos ❁

Eu tô te esperando chegar bem rápido destruindo tudo aqui em volta. Ou chegar bem de mansinho e sem pressa de partir. Seja lá como for; eu tô te esperando chegar.

Eu tô te esperando chegar e não precisa ser igual aos demais amores que amei, mas se não quiser ser diferente também não precisa. Pode ser daqueles de novela, não tem problema. Eu tô te esperando aqui no mesmo lugar, apesar da vida estar me movimentando muito rápido e de forma bem confusa nesses últimos dias.

Não precisa ser muito alto nem precisa ter cabelos lisos. Mas se os olhos forem castanhos e as mãos forem bonitas ou se arrumar o óculos com a ponta do dedo indicador e se quando sorrir revelar uma covinha nas bochechas: ótimo. Mas espero que goste de obras de artes e que encontre coisas bonitas em todos os lugares — inclusive aqui em mim.

Não precisa ser o maior amor do mundo nem o mais exagerado. Basta ser amor.

Eu tô te esperando chegar, mas não pra eu me apaixonar pelo seu corpo ou pelas suas roupas caras, que são tendências da moda. Talvez eu me apaixone pelo seu sorriso ou pelo jeito que você mexe no seu cabelo. Talvez eu me apaixone quando você citar uma frase do Leminski ou do Drummond, ou quando você me mostrar algum desabafo que você escreveu e salvou no bloco de notas do seu celular.

Eu tô te esperando chegar pra gente colocar a cabeça pra fora do carro e distribuir elogios pros pedestres numa tentativa de tentar fazer com que eles sintam tão felizes quanto a gente. Você não precisa gostar tanto assim de ler, mas se, de vez em quando, vasculhar os meus poemas sem eu saber, seria incrível.

Eu tô aqui, te esperando chegar pra que você queira me ver na segunda, na terça e quando a quarta-feira chegar: ainda esteja morrendo de saudade. Eu tô te esperando chegar pra gente amar bem — confesso que isso eu sei fazer com maestria.

Tô te esperando pra fazer meu coração se acelerar mais uma vez e pra fazer algo se explodir aqui dentro. Tô te esperando, pra ver comigo o pôr do sol e ficar encantado com a paleta de cores do entardecer.

Eu continuo aqui te esperando chegar, pra que todos os nossos beijos se pareçam com o primeiro, e que quando precisar partir que fique pelo menos um pouco triste. Mas eu tô aqui te esperando chegar. Não pra ser o suficiente. Porque suficiente é só suficiente. Eu tô te esperando pra ser cada dia mais e mais. Eu tô te esperando, pra você me fazer sentir vivo. Só promete que vai chegar logo e não esquece que tem muito aqui pra eu te entregar.

Eu tô te esperando chegar, espero que você também esteja esperando por mim.


BRUNO FIGUEREDO
Poeta e Escritor. Capricorniano com ascendente em Paulo Leminski e lua em Tati Bernardi. Fã de ficção cientifica e de romances clichês. Dono do pseudônimo @sujeitoeu. Escrevo, mas escrevo sobre mim, e nem sempre sou só amor..
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❁Leia ao som de ZAYN - PILLOWTALK, Silva.❁

Enquanto você me mostra a capa de seu tão amado livro no computador, me sento na beirada da sua cama para ver melhor e também porque é bem mais confortável que ficar em pé, convenhamos.

Logo em seguida você vem, me pede pra arredar pra você deitar em meu colo porque quer cafuné. E, quando dou por mim, já tenho meus dedos envolvendo seu macio cabelo, enquanto sinto seu rosto chegando mais perto do meu pescoço. Você começa a brincar de adivinhar cada fragrância do meu perfume e eu me divirto com sua barba levemente me arranhando.

De beijo em beijo, você me deita na cama e gentilmente traça um caminho em meu corpo enquanto tira meu vestido. Já disse o quanto a sua sutileza me encanta?

Você desvenda cada parte do meu corpo numa amostra grátis do que está por vir. Entre beijos e carinhos vamos pro outro quarto, com uma cama maior, com mais espaço pros nossos corpos que se descobrem involuntariamente.

A gente não liga de incomodar os vizinhos. Estamos no nosso paraíso e o resto que se exploda. Nossos corpos tem um encaixe tão perfeito que até me assusto. Pode ser da forma que for, deitados, sentados, em pé, sempre se encaixam.

Sua barba. O caminho pra me levar ao delírio. Você sabe e abusa disso. Cada mínima parte de meu corpo estremece ao menor contato com ela. Com ela, você desenha um mapa dos meus pontos fracos: aquele mini vale entre orelha e pescoço, entre os seios, virilha e pernas. Você me conhece melhor do que eu.

E hoje é você quem guarda meu prazer. É você que me leva ao paraíso do prazer com um simples toque. É pra você que meu corpo se entrega sem medo e pudor. É com você que meu corpo quer dividir a cama, seja pro sexo, seja pra falar de astronomia.

MARINA COUTO.
21 anos, estudante de Letras, forrozeira e apaixonada por palavras. Escrevo pra me sentir livre, não tenho destinatário certo, acho que assim fico mais desapegada e escrevo Com a alma. Gosto de escrever para as outras pessoas saberem que não estão sozinhas. Quem vai ser meu interlocutor? Quem ler decidirá se aceita ser ou não. Se você se identificar, é um novo interlocutor, escreverei pensando que não estou só. Escreverei pra nós

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Eu sempre tive a falsa sensação de ter o controle da minha vida nas mãos. Sempre me senti capaz o suficiente de dar conta de tudo sozinha. Não medi esforços e nunca foi o meu forte pedir ajuda. Talvez por isso eu tenha me acostumado tanto a ser só. A não ouvir pitaco e sempre me bastar na hora de concretizar minhas escolhas. Quer dizer, eu quem ficava com o saldo final mesmo, então, que fosse do meu jeito – coração na mão como bula – e se desse errado, ótimo. Ao menos havíamos abandonado o morno.

Mas agora é diferente. Mesmo sabendo onde quero chegar, abri espaço pra você me roubar e isso tem sido deliciosamente incrível. Os pensamentos se esvaziaram das neuras sinistras que a insegurança causavam e aprendi a me ver refletida através dos seus olhos. Eu sei que a gente não precisa de rótulos, de horário combinado. Temos vontade de sobra e uma disposição gigante de conciliar rotinas malucas e horários que parecem nunca combinar. Mas é dentro do seu abraço, com sua respiração na minha testa que tudo se encaixa e eu finalmente percebo que precisei de todos os outros encontros desmarcados em cima da hora. Eu precisei das mensagens não respondidas, das madrugadas em claro tentando encontrar saídas quando eu ainda me encontrava sentada no chão.

Eu não quero prolongar discussões e detesto dar um banho de água fria, mas somos reais. O meu passado não atrasa o presente que marcamos. Não apaga o brilho intenso nos seus olhos nem diminui a saudade que comecei a sentir da sua companhia. Do mesmo modo que seu passado não diminui a vontade que a gente sente de se perder horas a fio no sofá da sala quando o mundo segue apressado ali fora. Perdemos a pressa, aderimos ao trivial e nos divertimos com o banal. A gente quer pisar na grama molhada, quer acordar mais tarde e ficar abraçado enquanto o sol desponta ali fora. A gente quer esparramar a saudade na beira da cama para saciar o desejo de entrelaçar sonhos, sorrisos e caminhos numa mesma colcha de retalho.

É clichê, eu sei, mas se não fosse assim tão simples não seria pra nós. Dois extremos, duas formas distintas de perceber o mesmo ponto e a gente na birra acabou descobrindo que a vida ainda encontra formas de surpreender e se não fosse por aquele sábado sem graça em que eu saí mais cedo do trabalho, eu talvez não tivesse me encontrado com seus olhos curiosos nem com seu sorriso largo, nem com aquela cara desconfiada que você faz quando insiste em ter razão, mesmo sabendo que o jogo virou. Sei lá. Deu vontade de dizer que foi o seu sorriso flertando com o meu olhar que fez a gente chegar aqui. Meio sem rumo, sem garantia, mas com uma sede infinita de se caber na vida do outro. 

❁❁❁
MARCELY PIERONI.
Escritora, administradora e chef de cozinha por escolha. Perdeu o medo de sair do lugar e desde que começou a publicar seus textos coleciona viagens onde pode abraçar seus leitores e estar mais perto daqueles que acolhem sua baguncinha. Palestra e conta histórias para crianças. É sonhadora de riso frouxo.

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E depois da meia noite, dos beijos, abraços, mandingas, ondas puladas, uvas ingeridas, orações e todos os ritos e manias do réveillon o que será que vai acontecer? Seus desejos de paz, de amor, de ganhar mais grana, de continuar no trabalho, de construir família ou pedir o divórcio de uma vez; tentar um esporte novo, iniciar a dieta e levar uma vida saudável! A maioria de nós tende a entrar nesse clima do fim de um ano e começo de outro pra que mudanças aconteçam, pra que planos se realizem; e fica tudo muito lindo nos primeiros dias que sucedem a queima de fogos que explode no céu enquanto humanos aguardavam ansiosamente a transição de um minuto pra outro serem diferentes, fazerem de tudo algo novo, como sempre! 

E o ano se rompeu, a virada aconteceu! Nós ainda somos os mesmos com a meta de que não, não podemos repetir erros do ano anterior e que nada melhor do que o 1º de janeiro pra irmos com o pé direito rumo ao inovador, ao melhor. Todo mundo renovado de fé e esperança num recém nascido que é obrigado a prometer ser surpreendente e superar o que acabara de morrer. Coitado do ano que chega, já vem cheio de responsabilidades, de remendos a fazer e feridas pra sarar, com carga horária preenchida de metas e objetivos a atingir!

Mas somos nós que temos que fazer tudo da melhor forma, e na tentativa de evoluirmos, não esquecer que podemos transformar cada um dos 365 dias um novo momento e uma boa oportunidade de capítulos felizes, histórias bonitas e menos tragédias do que os tempos passados. Precisamos praticar aquilo que desejamos, se desejamos paz, devemos ser paz pra quem cruzar nosso caminho, não ir de um xingamento leve à agressão física no engarrafamento de volta pra casa, se desejamos amor, não podemos viver com orgulho no peito. Amor é pra distribuir aos quatro cantos e a quem mais puder. A vida insiste em devolver aquilo que recebe da gente. Nossos atos necessariamente se obrigam a descrever quem somos, portanto! Sejamos verdadeiros com nossos desejos, e mais ainda com o que já fomos, somos e pretendemos ser.

❁❁❁
JOANY TALON.
Pra quem acredita em horóscopo é Canceriana, nascida em Araruama no dia 15 de julho de 1986, assistente social pela Universidade Federal Fluminense, e agraciada por Deus pelo dom de transformar em palavras tudo que sente, autora dos livros “Cotidiano & Seus Clichês” e “Intrínseco” e co-autora no livro “Pequenices Diárias”

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❁Leia ao som de Infinito Particular, Silva.❁
Estávamos sentados frente a frente. Curiosamente como no nosso primeiro encontro -como você mesmo observou bem. Mas dessa vez podíamos tocar as mãos um do outro sem cerimônia. O resto dos nossos corpos estavam fisicamente separados por uma gélida mesa de mármore. De frio era só ela e a nossa comida japonesa que havia ali.
Pedimos sashimi. Te apresentei o meu favorito: sashimi de salmão maçaricado. (salivei aqui enquanto escrevia). Você, no entanto gostou mais do de anchova defumada. Também uma delícia.Era o nosso jeito de ter diferenças em sintonia. Nossas mãos só se soltavam quando precisávamos delas pra equilibrar os hashis (ambos sem habilidade com eles) ou para pegar as bebidas. Guaraná com rodelas de laranja e refrigerante sabor citrus com rodelas de limão. O seu e o meu, respectivamente. Você me dava um carinho tão gostoso nas mãos com as pontinhas de seus dedos! Era como se afirmasse o tempo todo: "ei, eu to aqui. Do outro lado da mesa, mas to aqui".
Descobri que janela de vidro e luz de fim de tarde é definitivamente melhor e mais romântico que jantar a luz de velas. Você me fotografou com aquela iluminação natural ao fundo. Eu me sentia completamente à vontade nas suas lentes (falando assim parece até uma câmera profissional, mas era só um smartphone). Eu também gostava de te fotografar. Gostava daquela sensação única que a fotografia me dava -ainda que irreal - de que eu podia congelar os momentos bons. A fotografia desafia o infinito. E costumávamos dizer que vivíamos um infinito particular -como lindamente cantou Marisa Monte.
Estava gostando daquele ângulo. Ele me proporcionava uma visão quase total de você e não deixava dúvidas: é esse o cara que eu quero na minha vida.
Ficamos nos deliciando ali por algumas horas. Foi o suficiente pra eu sentir muita saudade do seu corpo ao meu lado. Do xero (com xis mesmo) que você me dava no pescoço, do cheiro bom da sua barba bem cuidada, das suas mãos segurando com força minha cintura e do seu beijo. Ah! o seu beijo! Como eu amava esquentar meus lábios nos seus! Era como se eles sempre tivessem se pertencido em um encaixe natural, perfeito e inegável.

Rapidamente você migrou pra cadeira ao meu lado. Certamente também sentiu a mesma saudade que eu. Poucos entenderiam e nos julgariam grudentos demais. Nem ligamos. Nos abraçamos e me veio a memória novamente o nosso primeiro encontro. Desde a primeira vez que sentimos o abraço um do outro, a gente não quis mais soltar. Quem esbarrava conosco na estação do metrô, achava que já éramos um casal (e de fato éramos, só não sabíamos ainda).

Encostei meu nariz nas suas bochechas e senti com a ponta dele a pequena cavidade que se formava ali. Era a sua covinha que tanto amo e complementava o belo sorriso que você tem. Eu nunca vi a felicidade, mas acho que ela realmente existe e deve se parecer com aquele momento: luz de fim de tarde, mãos dadas, cheiro, beijo, saudades, infinitos. O nosso paradoxo de paraíso.

❁❁❁

SUÉLEN EMERICK.
24 anos. Brasiliense que vê poesia no cinza do concreto. Jornalista que escreve por/com amor. Uso vírgulas e crases imaginárias pra contar histórias, e o coração pra vivê-las.

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Foi uma boa conversa para quem estava perto do fim. Duas cervejas antes de me contar o plano de emergência.

Foram ditas algumas verdades, remorsos,  mentiras e recusas.

Você disse qual era o melhor jeito de seguir em frente.

E eu disse que isso não existe. 

Não existe isso de ser adulto e aceitar o fim quando duas pessoas se importam uma com a outra. 

Se alguém disser a fórmula estará mentindo porque simplesmente não há.

Não há saída fácil. Não há manual. E nenhuma dessas baboseiras melosas explicará coisa alguma. 

Você estava errada quando acreditou que essa besteira de amor próprio iria ser a sua saída digna porque não há dignidade alguma no fim. 

Não se foi intenso.

Não se foi importante.

Não se foi profundo.

"Águas profundas não são calmas."

❁❁❁

HELIARLY RIOS.
É um amante. De política, economia e futebol. É um apaixonado por F1 e NFL. Garante o pão de cada dia e um teto para descansar trabalhando como analista contábil. Seu único amor é escrever de forma irresponsável e livre de culpa. O resto são paixões.


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❁ Ouça enquanto lê: Enquanto você dormia, Projota. ❁

Mal consigo abrir os olhos enquanto você se arruma, mas ainda assim te vejo ser todo cuidadoso para não me acordar, mesmo que eu já esteja acordada. Nunca te falei, mas sempre acordo pra te ver se arrumando. Gosto de estar acordada quando você vem se despedir de mim, é com certeza uma das melhores formas de começar o dia. 
Acompanho diariamente sua rotina de se levantar, tomar banho, e sair de fininho do quarto para se vestir. Você sabe o quanto eu odeio o barulho de gaveta logo de manhã. Mas também me apaixono a cada dia que você se despede com um beijo de bom dia e um "te amo" sussurrado ao pé do ouvido. 
Logo que ouço o barulho da chave na porta pego no sono novamente. Sabe aquela coisa de relógio biológico? O meu ficou viciado em você. Basta você estar por perto que ele quer acordar e aproveitar cada segundo de sua companhia. 
Às vezes esse meu relógio biológico falha quando você dorme, já que ele gosta de te observar logo que você dorme, com a cara mais tranquila e serena. Mas não demora muito, também durmo. 
Não sei se essa é a melhor forma de dividir sonhos, mas com certeza dividimos muitos assim. De nossas conversas antes de dormir a sonhos compartilhados no dia seguinte, seja ao acordar, seja ao longo do dia por meio de mensagens. 
Nossos relógios biológicos já se comunicam entre si. E vão mais além de serem apenas relógio. Sabem quando estamos com fome juntos, as vezes até adivinham o que estamos com vontade de comer, pode isso?
É uma sintonia inexplicável que acontece entre a gente. Eu já desisti de tentar entender. Apenas aceitei que a gente se conecta, tipo aquela série das pessoas que são sensitivos, que tem uma conexão mental e emocional independente de onde estejam. 
Deve ser por isso que a gente se dá tão bem. Nossos relógios biológicos entraram em sintonia, nossos corações perderam a mesma batida e agora estão na mesma frequência e nosso amor...
Ah, esse daí só cresce a cada dia. 
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MARINA COUTO.
21 anos, estudante de Letras, forrozeira e apaixonada por palavras. Escrevo pra me sentir livre, não tenho destinatário certo, acho que assim fico mais desapegada e escrevo Com a alma. Gosto de escrever para as outras pessoas saberem que não estão sozinhas. Quem vai ser meu interlocutor? Quem ler decidirá se aceita ser ou não. Se você se identificar, é um novo interlocutor, escreverei pensando que não estou só. Escreverei pra nós

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❁ Ouça enquanto lê: Capital Inicial - A sua Maneira ❁

Eu adoro a contradição que ela é. Reclama do frio, mas dorme deliciosamente sem roupa. Uma camisola ou baby doll, raramente, mas preferencialmente sem nada. Ela diz que está frio e que leu em um best-seller adolescente que o calor humano aquece. Eu não discuto, inclusive concordo e digo mais: o corpo humano é a melhor fonte de calor e esse calor aumenta conforme a roupa sai. Paradoxal, mas delicioso. Igual a ela.

Ela gosta da ideia e se livra da minha camiseta, consequentemente da minha bermuda. Chega bem perto procurando abrigo. Abraço. Ela foge do frio e o quarto se torna o melhor esconderijo. Esconde a língua na minha boca e os lábios entre meus dentes.. O frio na espinha corre assim como as unhas dela nas minhas costas.. Os seios ficam rígidos, firmes, mas isso pouco tem a ver com o frio...

Escondo cada um deles com as palmas das minhas mãos, enquanto cravo as unhas e ela me lança um olhar cheio de tesão, pedindo por mais. Os corpos continuam em atrito tentando se esquentar, então me escondo entre os seios dela e depois dentro da boca. Ela, hospitaleira como é, recebe muito bem o convidado. Minha língua quente percorre todo o corpo gostoso que ela tem. O caminho do paraíso existe e, ironicamente é uma descida. Ela debruça e deixa as rosas à mostra. É um prazer refazer os traços da tatuagem com a ponta dos dedos, passando pelas rosas do quadril, do bumbum e acabando na que ela tem entre as coxas.

Junto as minhas rosas do braço com as que ela tem e, com alguns tapas, a tatuagem dela ganha tons avermelhados. Entrelaço os cabelos dela nos dedos e, bem juntinhos, nos livramos de qualquer sinal do frio. Às vezes, fugir e se esconder são as formas mais prazerosas de se manter vivo. E quente. Ela se ajeita dentro da conchinha e diz que o frio passou, mas vai ficar ali quietinha, só pra garantir. Eu? Nem reclamo. Além de calor, achei amor nessa mulher. Não tem frio que me faça sair daqui.

❁❁❁
DIEGO HENRIQUE.
Prazer, Diego Henrique, 24 anos, Paulista e solteiro. Um aquariano na casa dos vinte, que brinca com as palavras e coloca os sentimentos na ponta dos dedos.

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Hoje eu acordei mais cedo como se tivesse sido despertada pela saudade. 
Demorei alguns minutos para me orientar no tempo e assimilar a sua falta ali do meu lado. 

Caiu a primeira lágrima. 

Os pensamentos em você e a lembrança do seu sorriso que sempre me convidava a sorrir mesmo quando eu estava chateada, me fizeram sentir uma dor profunda pelo orgulho autoritário que vez ou outra não me deixou expressar meu amor, não deixou que aquela ligação fosse feita ou que aquele pedido de desculpas pudesse nos ter dado mais minutos de felicidade. 

Eu te perdi num sopro, e foi a vida (morte) que me venceu e te levou de mim.
Eu quis te dizer todas as vezes que quando eu queria experimentar cozinhar algum prato novo, era pra você. 
Eu quis te mostrar nas entrelinhas de um poema que aquele ali falava exatamente de você.
Eu quis te convencer a acreditar que os melhores planos envolvia você neles. 

Mas, algo/alguém não deixou. 


E agora eu me perco aqui, sem tua presença, sem tua força, sem teu cheiro. 
Terei que soprar esse ar que te leva em frente a um espelho e sentir você voltando pra mim, me encorajando a seguir. 
Aos passos que darei de hoje em diante, carregarei os teus bons sentimentos, as boas lembranças e o amor que você germinou aqui. 

Seja leve e deixe o sopro viajar tua alma para um lugar bom, eu seguirei teus sinais. 
Teu amor será minha rota, te seguirei pela luz.

❁❁❁

ANNA OLIVEIRA.
Recifense, amante da tecnologia, leitura e MPB. Aspirante na escrita/poesia, uma menina mulher sempre em evolução, transcrevendo em palavras gritos oriundos do coração, deixando registros verídicos (ou não) nas entrelinhas. De braços e coação aberto para a vida e o amor.

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Duas da manhã. Não consigo dormir.

Olho para um lado e vejo o céu estrelado, uma madrugada iluminada e dentro do quarto uma fresta de luz destaca a pressa da noite passada. Roupas jogadas ao chão, móveis fora do lugar. O quarto parecia ter muito mais vida do que aparentava nos últimos meses. Meses de saudade.

Olho para o outro lado e lá está você, dormindo. A certeza de que nada foi sonho, e sim a mais serena realidade. Afago seus cabelos, e me aproximo. Sinto sua respiração e sutilmente, seus braços me enlaçando com delicadeza.

Um abraço. Nele, me sinto segura. Sinto a saudade ir embora lentamente, dando lugar a um sentimento novo, uma espécie de encontro com o oásis no deserto. Nada mais é que a sua presença junto a mim, a suavidade dos seus toques, a leveza do seu sorriso e a concretude que é ter você.

A distância vivida durante meses foge por entre os dedos e posso enfim sentir a calmaria de ser com você, morada. Sentir as batidas do seu coração faz com que o meu funcione de uma maneira bem peculiar. Acelerando, desacelerando, constantemente. Mas de uma maneira bem bonita eu percebo que em sua presença, neste momento, tão perto, me aquietando, o coração também se aquieta e já não precisa mais de pressa. Com você, nada é apressado, a não ser o desejo de ter um ao outro, que muitas vezes demanda urgência.

Esta noite tivemos pressa para reaver o tempo passado que, de alguma forma, conseguimos enfrentar e passar com serenidade, apesar de. Mas de agora em diante, seremos apenas calmaria, por hoje e enquanto estivermos juntos, assim, sem se apressar, sem se perder, apenas reconhecendo um ao outro, nesses encontros serenos de todos os dias.

Agora já posso dormir. Fecho os olhos e sigo com você, sonhando. Espero acordar e tudo continuar exatamente como está. Que o tempo congele para nós dois.

❁❁❁
MAGDA ALBUQUERQUE.
Magda Albuquerque. 26 anos. Prolixa. Psicóloga. Mistura realidade e fantasia em um encontro com a sua criatividade. Sempre em busca de tornar os dias mais leves com uma palavra ou outra, tentando organizar o próprio mundo. Escreve para organizar o próprio mundo, com a missão de colorir a vida - a sua e de todos.

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