O amor é brega
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Te prendi tão forte no meu peito que já se tornou parte de mim. Agora pra te tirar vou sangrar, doer, levar tempo até o coração cicatrizar, reaprender a bater sem você!

Engraçado que era tão estranho pensar que alguém pudesse morar no outro assim, a ponto de doer a falta, de machucar a ausência ou tornar difícil viver sem a pessoa no dia a dia, sem a rotina que combinava meias espalhadas no chão do quarto, a caneca do ”Barça” empoeirada dentro da caixa na mesa de cabeceira, que me fazia ter crises a cada limpeza feita na casa ou até o surpreendente macarrão gravatinha, com molho de manjericão, toda vez que eu saía tarde do trabalho e falava, mal humorada, que naquela noite não ia ter nada pra jantar.

Complicado aceitar que mesmo te amando eu não te quero por perto. Todos os planos juntos deixaram de fazer sentido desde que percebi que só o amor não basta, que a vida tem que ser construída degrau a degrau no mesmo passo e compasso, mas tudo exigiu mais do que nosso ritmo contrário pôde dar. Não tem a ver com gostar do Oasis e achar digno guardar a grana do guarda-roupa novo pra ir ao show, num ato orgulhoso, e há quem ache irresponsável de quem não se importaria em deixar tudo encaixotado por mais alguns meses.

Eu te mantive tão junto de mim que entorpeci seu jeito, suas manias e me expulsei do meu próprio corpo, te preferi a mim. Até agora! Espero que não seja tarde, mas nessa loucura toda que foi te viver eu precisei de mim, tentei me achar quando nada nem ninguém a minha volta saciariam a minha necessidade de trocar ideia comigo mesma. Sorte a minha!!! Ainda restava algo a resgatar, alguma coisa que pudesse me trazer de volta, me restabelecer. Eu amo você, mas não preciso me perder pra isso acontecer, entende?!

Cheguei a sufocar tua alma, encarcerei sua vida num mundo que era só meu e tenho certeza de que não estava bom. Depois daquele nosso papo pesado eu pude ver o quanto um sentimento, mesmo que bom, se exagerado ou sem dosagem, pode ser nocivo, sofrer mutação, asfixia, insuficiência pra respirar o outro na relação! Isso foi doloroso e esclarecedor, cheio de desabafos desagradáveis e necessários, que machucaram, mas foram verdadeiros à ponto de tornar inocente qualquer tropeço ou gesto dado na tentativa de obter sucesso ou de tornar quem escolheu ficar do nosso feliz.

Sei que o preço pode ser o tempo passar devagar demais até eu me recuperar, me curar, me aceitar com o vazio deixado com a sua partida quando decidi me reencontrar. Quem sabe, na minha própria companhia eu consiga de fato dar valor à sua.

❁❁❁
JOANY TALON.
Pra quem acredita em horóscopo é Canceriana, nascida em Araruama no dia 15 de julho de 1986, assistente social pela Universidade Federal Fluminense, e agraciada por Deus pelo dom de transformar em palavras tudo que sente, autora dos livros “Cotidiano & Seus Clichês” e “Intrínseco” e co-autora no livro “Pequenices Diárias”

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Antes que o ano acabe, quero te lembrar que as pessoas à sua volta não são eternas, algumas são apenas passageiras, então deixe-as sempre com o melhor que você puder dar. Quero lembrar de todos os amigos que por aqui estiveram, mas que por discrepâncias do destino se afastaram. Quero lembrar de vocês, de cada um, de cada momento, de cada risada, de cada festa, de cada tombo, de cada ressaca (inclusive as morais, que a gente nem precisou beber para ter).

Antes que o ano acabe, quero te lembrar do quanto você é especial pra mim. Quero te lembrar daquele dia em que desceu do ônibus e veio em minha direção sem que ambos tivéssemos a noção do quanto um seria importante pro outro durante um ano inteiro, do quanto poderíamos crescer. Quero te lembrar de todas as vezes que te fiz sorrir, que te fiz ficar querendo gritar de tanta raiva, quando eu resolvia silenciar por causa dos monstros da minha mente. Quero te lembrar de que tudo em mim foi verdadeiro e continuará sendo, mesmo que adormeça. O amor não continuará sendo, porque ele já é. Fixou. Sempre te rezo e te guardo dentro do melhor de mim: o coração.

Antes que o ano acabe, quero te lembrar que a vida vale a pena SIM, que é preciso aproveitar cada momento que ela nos dá, que é preciso crer em dias melhores – porque eles possuem um jeito meio maluco de aparecer em nossas vidas, quando tudo parece estar errado, mas sempre aparecem. Quero te lembrar de nunca, em hipótese alguma, desvalorizar um sentimento; nunca, em hipótese alguma, desvalorizar alguém, porque todo mundo possui seu próprio valor.

Antes que o ano acabe, quero que tire um tempo só para ti, que respire...e deixe a vida acontecer. As vezes, a gente se preocupa demais em viver, mas acaba nem vivendo. Se distraia um pouco, as melhores coisas te acontecem quando você nem ao menos percebe – mas seja cuidadoso ao acontecer, porque as melhores coisas não acontecem com replay, e nós não temos o valioso poder de voltar a viver algo que foi bom, ele apenas torna-se inesquecível.

Antes que o ano acabe, quero que lembre de tudo e quero que guarde apenas o que ficou de bom. É necessário fazer uma limpeza e carregar consigo somente o que faz teu coração sorrir, e que o resto seja somente aprendizado. Porque quero lembrar de 2016 assim, como o ano em que vivi tudo que pude, mas filtrei e guardei aquilo que há de melhor.

E quando, por fim (ou recomeço) o novo ano chegar, comece-o com um sorriso. Daqueles bem espontâneos. Dizem que aquilo que fazemos durante a entrada de um novo ciclo repercute durante o ano inteiro. Seja positivo, tudo vai dar certo.

❁❁❁

MARIANNE GALVÃO.
Marianne Galvão,1990, escritora, blogueira, libriana e nordestina; é amante das palavras e filha do tempo. apreciadora nata de tudo aquilo que faz sentir o sangue quente viajando entre as veias, transborda sensações e sentimentos urgentes através da escrita. Escritora do livro "tempo do tempo: as estações do coração."


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Viva!!! Seja feliz. Queira o bem, faça o bem (principalmente para você).

Acredito sim que recebemos aquilo que desejamos e transmitimos — não necessariamente na mesma proporção, mas recebemos. Que sua imagem seja daquilo que você é e não de como as pessoas querem que você seja. Que a cor do seu batom seja aquela que te faça se sentir bem e mais você, e que a ausência dele também não te torne menos mulher ou encantadora.

Que o marco histórico da queima dos sutiãs seja lembrado, mas isso não te obriga a usá-lo. Tomara que o que te aperte os seios sejam apenas abraços calorosos. Que você não seja refém da ditadura da beleza, seja refém do seu caráter e consciência, e terá a mais linda liberdade que existe.

Fazer o que realmente se sente vontade é o maior prazer que se pode sentir. E vou além moça, transar no primeiro encontro não te faz puta, do mesmo jeito que ir à igreja não te faz santa. A sociedade criou moldes e muitas pensam que se enquadrando neles estarão fazendo o melhor para si, mas não creio que isso seja o correto, aliás não existe “o correto”, existe você fazer o que realmente sente vontade. Então não se enquadre!

Quadros são feitos para embelezar ambientes e são presos a paredes. Enfim, você não nasceu para ficar presa a nada e a ninguém, muito menos para embelezar algum ambiente, acredite em mim: Você é a beleza!!! Use a sua liberdade e faça o que sente vontade. Sorria, grite, pule, dance na chuva, ande descalça, acampe no quintal, se isso te faz bem não existe mal!!! Lembre-se: A grama do vizinho é mais bonita porque ninguém faz piquenique lá.

❁❁❁
RAFAEL SILVA
Paulistano, 31 anos, amante de poesias e viciado em café . Nas horas vagas estou rimando histórias e estórias. Busco expressar com palavras o que só os olhos costumam dizer. Acredito muito em sentimentos porém desconfio das pessoas.
Uma frase: O amor te abre os olhos mas infelizmente te cega.

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Cada um tem o direito de expressar opiniões e ter posicionamentos nos mais variados temas que compõem as páginas do nosso cotidiano. Apesar de discordar de algumas ideias (e propagar outras), sempre procuro conhecer as razões que fazem fulano denegrir beltrano ou mesmo exaltar qualquer estilo de vida, seja ele qual for.

Ontem estive lendo um texto daqueles que são fundamentados em estudos científicos de algum pesquisador de Harvard - vários autores costumam enfatizar isso para atribuir credibilidade a qualquer besteirol. O texto em questão buscava explicar os motivos que levam os casais a expor vida afetiva em redes sociais através de fotos, vídeos e declarações diversas: infelicidade ou desejo de estampar na rede sentimentos inexistente na realidade (segundo a conclusão do próprio autor).

Após rápida reflexão em torno do meu próprio relacionamento e tendo em vista minha discordância das conclusões deste estudo, afirmo que, ao contrário da crença popular daqueles que culpam toda desgraça sentimental em trabalhos espirituais (macumba, vodu, olho gordo, seita, frevo, axé, sei lá o que) prefiro demonstrar afeto seja qual for o palco ou a platéia. Se for preciso subir na mesa de um bar lotado e ser repreendido por qualquer segurança com senso de humor ácido ou mesmo interromper cerimônia de casamento para prosseguir a vida com alguém prestes a cometer um equívoco - certamente farei.

Prefiro dizer e demonstrar aquilo que eu sinto sem ser contido. Eu nunca soube falar baixo, nunca experimentei entregas parciais nem me imagino amando em modo avião porque os únicos responsáveis pelo triunfo ou falência da relação são o próprio casal.

A maioria dos eventos que nos causam satisfação é evidente, ou por acaso alguém começa a trabalhar numa excelente empresa e age como agente secreto da CIA, escondendo de tudo e todos a própria identidade?! Ninguém compra carro para ficar enfeitando a garagem e nem veste aquela roupa especial para deitar e dormir. Quando estou feliz sinto necessidade de compartilhar com o mundo os motivos, porque a inveja é muito nanica perante o Deus que entrego meus anseios. Portanto, não integro o time daqueles que deixam o medo do insucesso contaminar a áurea.

Outro dia assisti a um vídeo onde determinado músico narrava como foi a inauguração de um Pub que houvera sido convidado para tocar. Total desastre de público – na verdade, só estava presente ele, alguns funcionários e os dois sócios do estabelecimento. O músico não se conteve e questionou onde estavam os amigos, familiares, cachorro, papagaio e a resposta foi surpreendente: Não divulgamos o evento para evitar que a inveja pudesse de algum modo impactar negativamente no nosso negócio (e o resultado foi inversamente proporcional).

Posso parecer louco ou seguro demais, mas a grande verdade é que sempre seremos julgados, seja por expor ou esconder demais e, se me permitem um conselho, prefira sempre pecar pelo excesso, prefira descobrir como foi na pele ao invés de questionar ao léu como poderia ter sido se (...). Por essas e outras eu sigo disparando minha metralhadora de selfie ao lado daquela que me encanta exponencialmente a cada dia, aquela que mantém acesa a chama que inflama minha vontade de protagonizar mais uma história entre aquelas que finalizam o enredo dizendo: “e viveram felizes para sempre”.


Desde muito novo eu aprendi com o Pica-Pau que Vodu é pra Jacu. 





DIEGO AUGUSTO

Mineiro de Belo Horizonte, engenheiro de produção por profissão e escritor por paixão. Amante da vida e das pessoas, acredita que os sonhos embalam a vida e o amor propulsiona os sonhos. Odeia o mais ou menos e pessoas que querem progredir cedo acordando tarde. Apreciador de cervejas e conselheiro de temas que pautam as mesas de bares.
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❁ Ouça enquanto lê: Mesmo sem estar, Luan Santana ft. Sandy ❁

Você sempre será a minha saudade preferida e aquele bendito sentimento que eu nunca soube explicar. Por mais que o tempo passe você sempre vai permanecer aqui dentro do meu peito. E, isso eu sei que nunca vai passar. Crescemos, amadurecemos, seguimos em frente, mas sempre algo lembra a gente, nossa história e tudo que vivemos. Sempre seremos nós, mesmo que o tempo passe, a música mude e os locais também.

Eternamente teremos as nossas lembranças e algo que me remita você. Por mais que fiquemos meses sem nos falar – nós já fizemos isso –, apostamos que com a distância esse sentimento todo iria mudar, e não mudou, nunca mudará e entendemos isso.

- Você sempre será a minha fração de segundo preferida.

Coisas como essa me fazem entender que sempre será você e que para você sempre serei eu, da nossa forma e do nosso jeito. Sempre vai ter algum detalhe, alguma coisa que faça com que o nosso para sempre permaneça dentro de nós.

O tempo passou, a distância aumentou, os gostos mudaram, os cafés amargaram e muita coisa não está mais do mesmo jeito. Mas uma coisa que nunca mudou e jamais mudara é a nossa aposta de que um dia a gente vai dar certo, que por mais que o tempo mude tudo o nosso sentimento ele não foi capaz de mudar.

Apostamos na gente sabendo que sempre estaremos aqui. Mesmo que você por aí e eu por aqui com essa distância que insiste em diariamente apertar, saberemos que quando nossos braços se encontrarem novamente, seremos eu e você, da mesma forma e do mesmo jeito.

Será a nossa saudade e o nosso eterno sentimento, sentaremos para tomar o nosso café de sempre, falaremos sobre como o tempo passou rápido e da forma que amadurecemos, porém lembraremos o quando fomos fortes de manter as nossas promessas, principalmente aquela que dissemos:

- Seremos para sempre, mesmo que todo o mundo nos mostre o contrário. Apostamos na gente e ganharemos.

Então acredita, o tempo não vai mudar nada. E seja onde for, você sempre será o meu amor, no meu filme de terror, na série que for, lembrarei dos seus comentários mais ridículos e a forma como ria das minhas coisas.

Seremos para sempre, mesmo que algumas pessoas insistam em dizer que o para sempre não exista. O nosso existe. Para sempre existirá.

❁❁❁


ANDRESSA LEAL.

Andressa, desde 1986. Mauá - SP, uma mulher cheia de mistérios e repleta de poesias, encontrei nos textos e poesias minha fuga, meu refugio, meu mundo, algo só meu que compartilho com você. Aqui serei simplesmente eu, textos que nem na pagina do facebook eu posto aqui irei postar. Um dia sem poesia para mim é um dia em vão!


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► Para ouvir ao som de Photograph, Nickelback ◄

Hoje eu acordei e reclamei da vida. Na volta de um trampo reparei na moça que sorria de um jeito bobo ao olhar o céu. Tinha acabado de chover e as nuvens estavam começando a se dispersarem. Ela olhava para aquele azul que ia surgindo como esperança em um dia ruim. Foi um dos risos mais verdadeiros que vi na vida.

De certa maneira, aquele olhar pra vida - do riso daquela moça - despertou algo em mim. Continuei o meu percurso sentindo o mundo, tudo aquilo que era vivo e tudo aquilo que era sem cor. Tudo aquilo que era imóvel e todo sentimento nos olhos de pessoas que eu sequer tinha cruzado. Reparei nas modelos do outdoor, reparei nos garis que limpavam a rua entre uma piada e outra, entre o dedo que limpava o suor do rosto e as mãos calejadas. Olho novamente para as modelos do outdoor, olho novamente para os garis, modelos de vida.

O semáforo fecha, eu precisei frear. Abri um pouco a janela para sentir o vento. Então se aproxima uma criança andarilha e me entrega uma foto e um bilhete. No rádio do carro começou a tocar Photograph do Nickelback, não manjo muito de inglês, mas não preciso pra entender a primeira frase que o Chad diz na música: “Look at this Photograph “, traduzindo, “ Olhe para esta fotografia. Podia ter milhões de pessoas sintonizadas naquela mesma estação de rádio, mas aquilo era pra mim, definitivamente aquilo era dito pra mim. A foto é de uma senhorinha, o bilhete era dizendo que ela era sua mãe, tinha câncer e qualquer ajuda era bem-vinda. Pensei em perguntar em qual horário ela estudava, mas por um instante acabei desistindo. 

A vida cobra algumas prioridades e com quem a gente ama elas são essenciais. E não acho nada justo julgá-la por isso. Peguei o dinheiro que tinha no console do carro e entreguei na sua mão. Ele me disse: Que Deus te abençoe. Aquilo chegou ao meu coração de uma forma que você não pode imaginar. Dizem que quando as coisas são de verdade, de certa maneira, a gente sabe. E eu soube. E eu senti.

O dinheiro não sobra muito, mas nunca faltou como eu às vezes reclamo. Pensei nisso quando peguei uma foto de uma criança andarilha em um semáforo. Minha mãe sempre disse que a felicidade está em enxergar o coração das pequenas coisas. Isso começou a fazer sentido.

Tinha um moço empurrando um carrinho de bebê. Tinha um moço empurrando uma vida que tinha acabada de nascer. Uma vida que vai ter altos e baixos, que vai sorrir e vai chorar. Uma vida que vai sonhar, que vai ter prestações da vida para pagar, que vai ter parcelas da vida perdidas para ser aquilo o que sonhou e que vai ganhar uma vida inteira pra aprender a ser feliz.

Continuei meu caminho. Vejo três pessoas esperando para atravessar a rua. Todas manuseando um telefone celular. Muito celular na mão, pouco coração na boca. A luz do combustível pisca. Preciso abastecer. O carro de combustível e meu coração de esperança no ser humano.

 Hoje eu acordei e reclamei da vida. Talvez amanhã eu reclame de novo, mas no segundo após eu vou parar, olhar o céu, reparar o mundo a minha volta e soltar um riso bobo. Em menos de um segundo posso não estar mais aqui.

❁❁❁

FERNANDO SUHET.
Um pisciano romântico e cabeça dura. Palavras e músicas ditam sua ordem. Apegado aos sentimentos mais simples e completamente ligado à família. Fiel aos poucos e verdadeiros amigos. Acredita na força do amor e, principalmente, na necessidade de solidariedade.



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Há de nascer um dia lindo. Mesmo que suas lágrimas rolaram durante toda a noite, isso não significa que sua vida será só de tormentas. Encare isso como um desafio. Nossa vida muitas das vezes parece que brinca com a gente. É estranho, mas sempre estamos correndo atrás daquilo que não temos e nos esquecemos de agradecer tudo aquilo que possuímos.

Agradecer pelo despertar, poderíamos ter nos afogados com tantas lágrimas, mas não. Deus nos concede um novo dia. E, te garanto que muitos novos desafios estarão por vir. Entretanto uma coisa que não podemos ser é plateia, somos os atores principais dessa vida, porém muitas vezes gostaríamos de ser o roteirista de nossa própria história né? Mas infelizmente ou felizmente não nos é concedido esse dom, mas te garanto que ser o ator principal já é muita coisa, viu?

Só te peço uma coisa, em todos os segundos, minutos, horas, semanas, meses, anos, em tudo que você viver, não interprete moça!!! A vida é única e passageira, apenas viva. Seja sincera consigo mesma, quando se olhar no espelho o reflexo que surgirá será o seu e você precisará encará-lo. Espero que possa encará-lo com muito orgulho de ter feito sempre o seu melhor, focando que nem sempre o que de melhor que façamos irá agradar a todas as pessoas, mas se agradar a si própria e a sua consciência, você terá a missão de cada dia cumprida com excelência.

E não se esqueça, tudo nessa vida tem seu tempo, por isso nos é concedido o dom de sonhar e a partir desse momento  que tal começar a planejar o seu próximo ato nesse filme que se chama “viver”? E se o que você planejar não der certo ou não sair da maneira que queria, você terá a consciência que tentou, e isso basta. Não se apresse, mas também não se demore e nem se acomode. Olha moça, o sorriso mais prazeroso é como um arco-íris, muitas vezes surge depois de uma longa tempestade.


RAFAEL SILVA
Paulistano, 31 anos, amante de poesias e viciado em café . Nas horas vagas estou rimando histórias e estórias. Busco expressar com palavras o que só os olhos costumam dizer. Acredito muito em sentimentos porém desconfio das pessoas.
Uma frase: O amor te abre os olhos mas infelizmente te cega.
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► Leia ao som de Rehab de Rihanna e Justin Timberlake ◄

O que eu quero de você? Eu quero me perder para que tu me encontres, quero descobrir novos sabores, visitar novos lugares, conhecer todos os seus sonhos, te ajudar a realizar os que eu puder. E, os que estiverem fora do meu alcance pedirei a Deus por ti sempre na oração. Quero que vejas em mim acima de tudo uma amiga, a qual terás todos os tipos de assunto, e não vai precisar ter medo do que eu vou pensar, porque a confiança que teremos bastará. Eu quero me apaixonar todos os dias por ti, mesmo sabendo que tem defeitos, e que quando você descobrir os meus que não fujas, mas que me chame de louca, que quando brigarmos você mande que eu cale a boca e que te deixe em paz, mas que antes deu sair pela porta você me puxe pelo braço me taque um beijo na boca e diga você tem o tipo de loucura que combina com a minha.

Quero amar o seu passado, aquele no qual eu não existi. Aquele em que nossas vidas ainda não sonhavam em se cruzar, então levaremos uma tarde inteira para descobrir os gostos, manias e até os medos em comum. Quero cuidar de todas as suas cicatrizes, e prometo que não vou te olhar diferente por tê-las, mas te darei amor, o suficiente para que uma a uma vá desaparecendo. O que eu quero de você? Eu quero que vamos tentando, cada dia um pouquinho, cada dia com mais intensidade, te quero para vida inteira, mas falar isso dá medo, então te prometo que estarei aqui até amanhã. E que amanhã novamente renovarei todas as minhas promessas, e que seja assim todos os dias tanto eu por ti quanto você por mim.  

Que nós sejamos blindados contra a inveja de gente falsa, bondade de gente ruim, que sejamos felizes sempre, mas que na tristeza reencontremos o caminho para sorrir, que juntos enfrentemos as dificuldades de nos manter em um relacionamento, e que sempre nos apaixonemos como se fosse a primeira vez. Que nunca esqueçamos o que nos encantou no primeiro encontro, e nem o sabor do primeiro beijo, que nunca terminemos um dia brigado, mas que na reconciliação encontremos sempre um motivo novo para continuar, muita paz, amor e um porre de paciência para que aguentemos nossas crises e vontades.

Que possamos viver intensamente e que nunca caiamos na rotina, que venham muitos projetos e também muitas realizações. Que o ciúmes e discórdia não faça morada em nós. Que possamos agradecer todos os dias pelos caminhos da vida que finalmente se cruzaram e nos formaram como casal. Quero viver uma história sem ter medo do final, e quero vive-la apenas com você, a parte preferida dos meus dias é saber que tem resquícios seu para onde quer que eu possa olhar, você apareceu e então eu sorri, e hoje ao seu lado possuo uma sede infindável de ser feliz.

❁❁❁


RÊ VIEIRA

Sul-mato-grossense, escorpiana, bacharel em Direito, mas viciada nas palavras, brinca de ser poeta e é rockeira de coração. Ela é uma mistura de intensidade com a voracidade de viver, é apaixonada por livros, pessoas legais, música e é louca por vinhos.
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Me lembro do nosso match no Tinder.
Eu sorri.
E você me disse “oi, gostei do seu perfil”.
Sorri de novo.
Me lembro da primeira vez que nos vimos.
Você sorriu, e me desmontou.
Demorei horas pra me recuperar.
Me lembro do abraço que durou mais de cinco segundos e de, depois, te contar sobre a minha teoria de que pessoas que se abraçam por mais de cinco segundos são as que mais se gostam.
Lembro da gente, sentados na varanda, fazendo alguns planos para o futuro e de como o sol batia no seu cabelo e refletia uma luz adorável.
Você também se lembra?
Me lembro do beijo no pescoço e do sorriso bobo.
Você foi a pessoa mais incrível que quis me conhecer de verdade nesse meu ultimo ano de descobertas.
Mas hoje de manhã eu pensei em ir embora.
E eu fui embora.
Eu me despedi, e você disse que nevou aí.
Eu tentei te ensinar como conquistar outra pessoa do mesmo jeito que você fez comigo porque eu sempre soube que o que eu tinha pra oferecer não era o suficiente pra levar a gente pra vida toda.
Tentei não te mostrar o meu amor pelo Leminski e tentei não cantar Marisa Monte bem baixinho enquanto você me olhava. Tentei não te dizer que Gogh ficaria puto da vida ao saber que você faz desenhos mais incríveis com a boca do que ele fazia com os pinceis. Tentei não levar a gente alem, porque eu sabia que não seria suficiente.
E eu me despedi, e você disse que nevou aí.
Mas só não esquece que depois que o inverno passar, a primavera vai chegar.
E eu to indo, mas sei que algo ainda florescerá aí.
Confesso que ainda tem algo aqui. Mas não é o suficiente. Não pra você.
Me desculpa por bagunçar você.
Me desculpa por não mais abraçar você.
Desculpe por não receber o que você tem pra dar.
Juntei tudo o que era bom de nós, e coloquei em uma parte especial da minha vida.
To escrevendo isso sabendo que no fim essa neve vai passar. E seja lá como o fim for, vou indo só desejando que só haja amor por onde a gente for.
Me desculpe se eu fiz nevar aí.
Mas eu te amei, espero que você se lembre disso também.

❁❁❁
BRUNO FIGUEREDO
Poeta e Escritor. Capricorniano com ascendente em Paulo Leminski e lua em Tati Bernardi. Fã de ficção cientifica e de romances clichês. Dono do pseudônimo @sujeitoeu. Escrevo, mas escrevo sobre mim, e nem sempre sou só amor..

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Vem cá, tem um tempinho? Já passou da hora da gente conversar sobre o que ainda se passa dentro de nós. Pode tirar essa máscara para que eu possa enxergar tudo aquilo que tanto se esforça para esconder. Não precisa ter receio mais, agora somos só nós dois por aqui, já pode parar de fingir. Eu sei o que se passa aí dentro, você até consegue enganar o mundo, mas te conheço o suficiente para saber que teu coração apenas camufla o sentimento. Não precisa alterar a voz, cala essa boca e me diz só com o olhar quem era você até me encontrar? Se agora é tão diferente, o que foi que eu fiz que te fez mudar? Não nega que sente minha falta tanto quanto eu consigo sentir a tua.

Ainda lembro dos teus lábios tremendo ao sussurrar um "eu te amo" entrecortado e da merda toda que fazia meu coração se derreter logo depois. Então, me diz que é mentira, que nunca saiu da minha vida, que não passa de uma farsa quando falam que nosso amor morreu. Tira o cabelo da cara, me diz que é outra brincadeira do destino para me fazer prestar atenção nos erros frequentes. Não diz que não há lembranças querendo ser revividas, pois sei que há muito mais além do fim.

Joga essa máscara de lado e já pode tirar essa roupa que serve de barreira entre nossos corações para que eu possa ver que não há arma por trás das tuas palavras. Não há um gatilho esperando pelo movimento certo, se entrega a si mesmo e permita que eu te veja novamente sentir sem medo. Não vou te usar contra ti, não precisa segurar a montanha-russa que desanda aí dentro. Eu sinto a tua tensão, sinto teu corpo andar fora de compasso com teu coração, te sinto minuto a minuto perder o controle.

Diz para mim, sem culpa, que quis me ver feliz, não com outro e sim contigo. Confessa que em buscas infindáveis quis me encontrar em outro alguém, quis minha versão qualificada em outro corpo por aí e não encontrou nada tão confuso que te fizesse sentir como eu já te fiz. Desfaz esse muro rígido que construiu ao teu redor, deixa eu enxergar sem tanta dificuldade o que eu já consigo ver quase de forma nítida. Não precisa esconder de mim aquilo que conheço em ti tão bem.

Prende teu olhar ao meu por mais de alguns segundos e prova que eu não mexo mais contigo, não adianta desviar para o lado, ainda consigo ver o brilho engaiolado do teu sentimento fluir. Não é para mim que está mentindo, não sou eu quem tenta enganar. Confessa para si que aquela música ainda te faz chorar, que volta e meia em madrugadas de insônia já me quis para abraçar.

Assisto aos teus passos como um espectador num balé, te sentindo inalcançável. Não deveria ser assim, não acho que fomos feitos para estar distantes. Tem algo aqui dentro que não me deixa descansar desse amor meia boca, uma voz insistente que não me deixa abandonar hipóteses incertas.

O grito contido no teu travesseiro ecoa a cidade inteira, o zumbido que me incomoda faz eu te ter por perto enquanto se nega a sentir saudade. E eu te aconchego num cantinho só para dizer que está tudo bem, só podendo enviar minha esperança de volta. Minha maldita esperança nesse romance inacabado que parece não querer morrer. A verdade demora, mas não vai deixar de chegar. Vivemos nessa realidade dura de encarar: sendo concreto por fora e essência por dentro. Não haveria o que despedaçar se não houvessem tantos muros criados.

Por favor, desacopla dessa caixa rígida, permite que a tua alma sinta o que o teu coração quer expressar. Já me enganei tanto que hoje cansei das tentativas rudes de viver numa mentira, esqueci a vontade de tirar da minha vida o que insiste em não sair. Eu escolhi te amar, com todos os prós e contras. Vai por mim, não precisa inibir nada por medo de se machucar, é libertador quando não se precisa de compromisso para poder amar. Vem cá pertinho? Se permite agir em prol do teu coração, ainda sinto tanto a tua falta.

❁❁❁

GABRIELLE ROVEDA.
1997. Escritora de gaveta, bailarina por paixão, sonhadora sem os pés no chão e modelo só por diversão. Do tipo que vive mais de mil histórias pelas páginas dos livros, daquelas que quer viajar o mundo só com uma mochila nas costas, do tipo que acredita no amor a todo custo e dispensa de imediato pessoas sem riso fácil. Não sabe fazer nada direito, mas insiste em acreditar que o impossível é só uma daquelas palavras que vão cair em desuso e se vê tentada a tentar de tudo. Viciada em café e em escrever cafonices sobre si e o amor sem dizer nada ao certo.

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❁ Ouça enquanto lê: Péricles - Lembranças de Nós Dois ❁

Sabe o que acontece? Hoje eu sorri como algum tempo eu não sorria Acredito que desde que você partiu eu não consegui mais sorrir da mesma forma, parecia que eu estava traindo a minha dor, aquela que disse que teria caso você me deixasse. Fecho os olhos e consigo recordar do que lhe disse quando você saiu por aquela porta:

– Sei que se você sair nada mais será como antes e, eu vou sofrer diariamente.

Sim, eu sofri e não nego. Chorei noites seguidas e essa droga de saudade insistiu em continuar aqui, diariamente me recordando do seu cheiro. Que droga! Porque resolvi abrir justo esta gaveta, essa merda de gaveta, a que ainda tem algumas roupas suas, e - principalmente - seu perfume preferido. Acho que você saiu tão rápido, que não se preocupou em pegar suas coisas ou quem sabe quis deixar aí, simplesmente para que eu recordasse de você.

Ainda guardo todas as nossas mensagens, até as mais tontas que trocamos sobre qual a cor da cortina, e se realmente o vestido preto ficaria melhor em mim do que aquele vermelho. Hoje relendo elas, recordei da briga que tivemos por conta do seu boné, você sempre acreditou que ele era um acessório indispensável e, não importava a roupa sempre você tinha que carregar um boné. Deve ser por isso que todos os garotos que olho na rua, com aquele boné azul eu me lembro de você.

Hoje eu consegui sorrir, talvez por ter me lembrado de tantas as vezes que sorrimos juntos E, em nossos retratos está nítido isso. Sorri por lembrar que ao seu lado eu vivi grandes momentos, mesmo com essa lágrima escorrendo pelos meus olhos, eu consigo sorrir, ao recordar da primeira vez que te vi.

O amor vai permanecer no meu peito, as lembranças vão ser eternas, e eu continuarei desejando que você seja feliz. Porque de verdade amar é isso: querer o outro bem, mesmo que não seja ao nosso lado. Então hoje eu sorri, mesmo querendo chorar.

❁❁❁

ANDRESSA LEAL.
Andressa, desde 1986. Mauá - SP, uma mulher cheia de mistérios e repleta de poesias, encontrei nos textos e poesias minha fuga, meu refugio, meu mundo, algo só meu que compartilho com você. Aqui serei simplesmente eu, textos que nem na pagina do facebook eu posto aqui irei postar. Um dia sem poesia para mim é um dia em vão!

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Ei mulher, liberte-se!

Não viva presa a padrões ou razões. Se você tem vontade, vai lá e faça, pois aprendi que o prazer verdadeiro é aquele dado de graça. Sei que muitas vezes o que queremos não nos é dado, então vá e conquiste. Você pode, então porque pensar o contrário? Pode não ser fácil. No caminho, você poderá encontrar muitas dificuldades, surgirão incertezas... Mas me diga: nascemos com certeza do que nessa vida?

Sua mente pode ser a sua prisão, e uma coisa lhe garanto: Esse é o pior cárcere. As chaves dessas algemas só uma pessoa possui, e não sou eu, não é o apresentador daquele programa de televisão, muito menos o seu vizinho. Se ainda houver dúvidas sobre quem possui essas chaves eu indico conferir teus bolsos. Tenho certeza que estarão lá.

Não é feio, também, falar o que deseja. Somos feitos de sentimentos sim, temos prazeres, sentimos dores e, porque não provar novos sabores? Não é constrangedor falar "hoje não", "agora não estou afim".... Assim como não é constrangedor abrir a boca e soltar um "sim". Não é feio chamar para sair, pagar a conta no bar, convidar para ir num motel, apresentar e conhecer o céu.

Feio mesmo é não se amar, é tentar entrar num jeans 38 quando o seu corpo sente-se confortável num 46. Feio é querer buscar as “medidas perfeitas”, focando que o importante é você se amar perfeitamente como é.

Você tem desejo, quer fazer, quer dizer?

Então faça e diga com vontade, pois a vida não ecoa sobre o silêncio.


❁❁❁
RAFAEL SILVA
Paulistano, 31 anos, amante de poesias e viciado em café . Nas horas vagas estou rimando histórias e estórias. Busco expressar com palavras o que só os olhos costumam dizer. Acredito muito em sentimentos porém desconfio das pessoas.
Uma frase: O amor te abre os olhos mas infelizmente te cega.

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MAFE-PROBST

Madruga.

O frio chegou sem rodeios, anunciando chegada num vento que rasgava a pele. Não, sem arrepios que lembram lábios dessa vez. Não olhei pro céu e, confesso, há dias que não executo esse velho hábito de admirar estrelas. Tentei roubá-las e reproduzi-las nos meus olhos, mas meu sorriso não chega a refleti-las. Pena. Lembrei da câimbra agora e não reluto em dizer que sim, a felicidade é um tanto incompleta nos risos fotografados. Desculpa se falo sem rodeios, mas é que desisti de calar e disfarçar sentimentos e decidi que quero estar cercada de tudo aquilo que me faz bem. Tinha me perdido nos últimos tempos e sequer reconhecia meu rosto defronte ao espelho e te conto que, agora, recomeço a me sentir mais eu. Sinto pulsar dentro de mim aquilo que sempre fui, as borboletas estão cada dia mais inconstantes e eu coro e não calo e tenho muita vontade de dizer que.

Eu sou carente.

E sinto carência, mas essa carência de carinho. Sinto vontade de uma mão brincando com os meus cabelos, desalinhando os fios. Sinto vontade de toque ameno no meu rosto, de dedo contornando su-a-ve-men-te o desenho dos meus lábios e vontade daquela respiração morna, na base do pescoço, trazendo um arrepio confortável e vontade de mais toque, de carinho inteiro. Saudade da leveza das mãos grandes, do arrepio da ponta dos dedos em contato com a pele do braço, peito, bochechas. Saudade da textura das costas da mão, dos ossos saltados. E nessa te conto que minha carência se sacia com minha dose de carinho acumulada, com tudo de afeto que guardei em mim e não tive oportunidade de soltar.

Basta um dedo meu em contato com tua pele. Desenharia tua mão, subiria teu braço seguindo as veias saltadas e demoraria até desenhar toda a tua tatuagem. Um contato, pele com pele, e a carência evapora. Pode ser eu a bagunçar cabelos de plumas. Pode ser eu a ilustrar um rosto sereno. Pode ser eu a contornar uns lábios entreabertos e, por fim, pode ser eu a pousar a cabeça entre o ombro e o pescoço e morrer ali uns segundos, criando pequenos círculos com a ponta dos dedos no teu peito nu...

A noite chega quase ao meio enquanto eu pinto essa imagem de afago. Sinto o cheiro da pele, imaginação minha. ‘tá sereno aqui nesse quarto, o coração pulsa tranquilo no peito e a saudade se funde na vontade que tenho de. Vê? Não preciso de muito. Só de toque.

Só.

Toque.

❁❁❁
MAFÊ PROBST.
Santa Catarina. Escritora, blogueira e engenheira. Praticamente uma hipérbole ambulante. Autora de Saudade em Preto e Branco. Tem dezenas de projetos em andamento e sonha abraçar o mundo. Colecionadora de sorrisos, dentes-de-leão e clichês.

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As promessas ficaram jogadas no chão da sala. O quarto vazio, as malas esparramadas e aquela aflição absurda de abrir a porta e te deixar ir. Não tinha forças para gritar nem impedir. Confesso que paguei para ver – você sempre voltava. O que posso dizer? Você me deixou mal acostumada. Fazia birra, dizia um monte de besteiras, pensava melhor e voltava atrás. Não mudava uma vírgula, nem ousava ensaiar uma nova desculpa.

A rotina sufocava e a gente fingia que estava tudo bem, que numa bela manhã de outono despertaríamos dispostos e nos amaríamos no chão do quarto, como fazíamos no começo de nós dois. Não sei se nos iludíamos por comodismo ou por medo de admitir que os planos deveriam ser abortados e que daqui para frente seria cada um por si. É horrível aceitar que o fim da história se antecipou e o que parecia perfeito para nós pesou.

Eu quis dizer tantas coisas, te apedrejar, despejar as culpas que me amargavam a boca e te apontar tudo que poderia ter feito e não fez. Mas, em contra partida, pensava em como doeria ouvir de você as vezes que falhei sendo egoísta e orgulhosa. Eu falhei e tenho consciência, mas isso não muda o nosso desfecho. Caminhamos por abismos desconhecidos, nos distanciamos por causa do silêncio, da mania individual de resolver tudo sozinho. Poderíamos ter sido parceiros e cúmplices de várias aventuras, talvez tivéssemos encontrado novos meios de nos salvar, mas não. Preferimos o silêncio, o caminhar sozinho até alguma peça se encaixar.

Em algum momento pensamos que só o amor nos valeria e seria suficiente para remanejar todos os nossos delitos, mas não foi.

Eu quis gritar, quebrar todas as molduras que me sorriam de nós, todos os momentos que ardiam numa saudade apertada de quem teve o mundo nas mãos e o jogou fora por puro capricho. Nunca soube lidar com essa possibilidade de vê-lo ir. Achava que fossemos capazes de contornar qualquer conflito interno e não fomos. Quisemos estar longe, pensar melhor, cuspimos na cara do outro tudo que incomodava e ainda não bastou. Quantas palavras duras foram ditas no intuito de dilacerar o coração do outro, de fazer sangrar pra ver se assim alguém reagiria e daria o fim tão esperado.

Fomos covardes ao empurrar a relação para debaixo do tapete. Vestir sorrisos que não nos pertenciam a fim de mostrar uma pseudo felicidade. Eu queria sacudir o nosso chão, relembrar as alegrias que nos aproximaram e nos fizeram maior, queria olhar nos seus olhos e sentir orgulho de poder ser alguém melhor por sua causa, porque você sempre me inspirava e, de uma hora para o outra, só pensava em rotas de fugas e maneiras práticas de me desvencilhar de todas as memórias afetivas que me fariam desistir de um fim anunciado por atitudes que ignorávamos não existir.

Que saco! Nós nos perdemos. E isso está tão cristalino que até dói. Depois que você sair espero que pense em tudo que vivemos e só carregue o necessário para recomeçar. Que a gente seja a saudade boba que ilumina a face dentro de um sorriso de canto, desses que a gente dá quando o coração está em paz.

❁❁❁
MARCELY PIERONI.
Escritora, administradora e chef de cozinha por escolha. Perdeu o medo de sair do lugar e desde que começou a publicar seus textos coleciona viagens onde pode abraçar seus leitores e estar mais perto daqueles que acolhem sua baguncinha. Palestra e conta histórias para crianças. É sonhadora de riso frouxo.

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Deixe um bilhete debaixo da porta, ou no criado mudo — quando sair pela ponta dos pés no meio da noite. Mande uma mensagem, uma carta, fique dias sem me procurar, e eu entenderei.

Pare de me olhar com esses olhos grandes, pare de se aproximar do meu corpo respirando fundo. Pare de morder o lábio inferior quando estiver falando comigo. Não importa de que forma, mas me avise quando estiver de partida. Coloque minhas mãos em cima do teu peito pra que eu repare na normalidade das tuas batidas, me mostre a distância que nos atingirá quando ela começar do lado de dentro.

Me dê tempo de entender como será o futuro sem você.

Eu sou porta entreaberta, sou amor solitário que não cobra dias a mais. Você pode ir tranquilo. Só peço que me avise quando seus passos estiverem em outra direção. Não precisa me dar motivos, não precisa dizer adeus, não precisa se comprometer a mandar noticias. Só me dê um sinal de que eu devo seguir sem a espera de um abraço, de dedos se tocando como se o tempo estivesse sempre a nosso favor.

Eu não vou insistir pra que fique porque não há maior prova de afeto do que o espaço que te concedo. Eu não vou insistir em um amor do qual você desistiu, mesmo sendo dono dele. Mas me avise quando estiver de partida. Sair da vida de alguém sem nenhum sinal é coisa de quem não é de verdade, de quem não consegue respeitar o que o peito diz, de gente que se a gente soubesse que age assim, não iriamos nunca baixar a guarda, abrir a porta, mostrar a alma.

Não é por amor. É por respeito. É pela nossa promessa de tentar ser um pouco mais humano. 

❁❁❁

ANA CAROLINA SOUZA.
Jornalista por indução do destino, são paulina por carma. Apaixonada por gatos, praia, livros, carnaval, coca cola e umas delícias a mais. Aquariana com ascendente em áries. Tia babona. Mulher forte e chorona. Menina boba, dessas que escreve para não explodir e ainda acredita no amor.
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❁ Ouça enquanto lê: John Mayer - XO ❁

Desde o começo eu prometi a mim mesma não sentir falta de você, por mais que seus status no Facebook fossem sempre atualizados mostrando sua felicidade sem mim e toda manhã eu te visse caminhando na rua pela janela do meu prédio. Você insistia em sempre aparecer, sempre que eu estava recomeçando minha vida e voltando a viver. Você aparece, que droga, não?!

Resolvi sair da cidade. Recomeçar de vez minha vida. Pedi demissão do emprego e fui atrás do meu lugarzinho por aí, precisava deixar essa falta pra trás. Encontrei um ótimo apê na cidade vizinha, e foi ali que eu fiquei. Não avisei pra muita gente e me mudei. Eu mudei.

Quase um ano se passou e agora cá estou eu, em plena sexta à noite, sentindo falta das tuas mãos pelo meu corpo. Não é que eu precise de alguém, mas eu sinto falta de um aconchego, eu quero um novo amor. Eu quero porque sabemos que faz falta ter alguém pra rir dos outros ao voltar do trabalho. Eu quero porque faz uma puta diferença dormir sozinha no vazio da cama e dormir com o calor do teu corpo ao lado. Eu quero.

Confesso que já tô de saco cheio de tanto querer. É tanto que acabo não saindo do lugar. Fico só aqui, sentindo falta. Justo eu que afirmava para todos que não precisava de ninguém e nem do carinho de homem nenhum, estou sentindo falta de uma mão me fazendo cafuné.

Como um dia eu ouvi por aí "Às vezes faz falta, porque mesmo sendo cheio de si, de vez em quando é bom ter um pouco de outro." Então, por mais que eu ache que estou cheia e não falta nada, sempre vai faltar alguém ali pra completar alguma coisa. Até mesmo um abraço. O problema é que às vezes a gente sente falta, sempre sentimos falta de alguém.

❁❁❁

LAYLA MOTA.
16 primaveras. Uma baixinha arretada e apaixonada por um ilustrador. Aspirante à blogueira, escritora e desenha nas horas vagas. Louca por fotografias e pôr-do-sol, cristã evangélica de corpo e alma. Coleciona sonhos, histórias e gosta de compartilhá-los com gente que gosta da gente.

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A estante não é mais a mesma, e nem o papel de parece do meu celular é o mesmo. E talvez eu também não seja mais o mesmo. Os livros na cabeceira da cama foram substituídos e pintei as paredes de branco — porque entendi que azul me deixava triste. Aquele meu tênis surrado já nem existe mais e eu nem bebo mais café naquela xícara com um poema do Leminski na lateral. O caminho que eu faço pra ir pro trabalho agora é um pouco longo, mas eu preciso te contar que nunca mais me atrasei. Lembra daquela pulseira? Pois é... Não me recordo onde guardei.

Depois que você decidiu "tomar o seu rumo" eu também decidi tomar alguma coisa. Mas no meu caso foram os mais variados drinks de cada bar que eu fosse. Tomei várias vezes durante a semana e em algumas vezes eu sequer vi a luz do dia. Acho que isso é "menos pior" do que você fez, que depois de tomar o meu mundo resolveu "tomar seu rumo".

Não sei se você sabe, mas essas decisões de ultima hora afetam a vida das pessoas. E você afetou a minha.

Eu não consigo te olhar com os mesmos olhos, mas ainda to te esperando voltar e fazer o que você faz de melhor. Mas se tudo o que você sabe fazer é partir, porque não ficou só um pouco mais? Se mentir é o que sabe fazer de melhor, porque não fica e diz que me ama um pouco mais? Então, se tudo o que você sabe fazer é me machucar, porque não me machuca um pouco mais?

Confesso que andei me desfazendo de algumas coisas. Aquela estante velha que você tinha mania de organizar, eu vendi pra alguém que eu já nem me lembro quem. O papel de parede do meu celular não é mais aquela foto nossa no parque. Doei pra um adolescente qualquer aquelas suas indicações de livros que sempre ficavam na cabeceira da cama e as paredes naquele seu tom de azul preferido agora estão no tom de branco neve, porque azul me lembrava você e você era a minha tristeza. Aquele AllStar que você sempre elogiava foi pro lixo e joguei na parede aquela xícara que você me deu na comemoração dos nossos três meses juntos. Lembra daquela pulseira que você me deu no nosso primeiro encontro? Joguei-a pela janela, numa tentativa frustrada de jogar tudo o que eu sentia por você.

Na verdade to te escrevendo não só pra dizer como as coisas mudaram, e sim pra dizer que esqueci algo meu aí com você. Não sei se foi uma camiseta, aquele meu anel favorito ou até mesmo aquele meu moletom cinza. Não sei se foi um livro ou uma agenda. Eu sei que esqueci algo meu aí com você e trouxe a saudade pra casa.

To te escrevendo pra te lembrar que nós poderíamos ter tido muito. Nós poderíamos ter tido tudo, mas não tivemos nem amor.

❁❁❁

BRUNO FIGUEREDO
Poeta e Escritor. Capricorniano com ascendente em Paulo Leminski e lua em Tati Bernardi. Fã de ficção cientifica e de romances clichês. Dono do pseudônimo @sujeitoeu. Escrevo, mas escrevo sobre mim, e nem sempre sou só amor..

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❁ Ouça enquanto lê: Amy Winehouse - You Know I'm No Good ❁

Eu poderia gritar pro mundo que amo aquela guria birrenta, mas como ela não gosta de gritaria, vou falar assim baixinho, de coração pra coração: "eu te amo, dona encrenca"

Eu amo olhar para ela enquanto está lendo e ver seus lábios se mexendo. E quando ela percebe que estou olhando, me dá bronca por isso. Já me acostumei com suas crises de ciúmes silenciosas ou monossilábicas, principalmente quando falo de alguém que ela não gosta (não sei o porquê) e me responde com o clássico "hm" ou finge que nada aconteceu e já vai mudando de assunto.

Eu amo a forma decidida como ela defende sua opinião e só dá o braço a torcer no último estágio, quando já se esgotaram todos os argumentos possíveis. Ela tem prazer em discordar de mim e fazer jus ao 'Dona Encrenca'. Aceitar que eu estou certo esse tempo todo? Pra quê, se ela pode dificultar tudo?

Não que eu seja a melhor pessoa de se lidar... Eu faço questão de irritá-la pra poder ter aquela cara de brava me olhando. Não muito tempo, depois ela retoma o que estava fazendo, mas não para de falar, vai abaixando a voz até que vire um resmungo. Ela me chama pelo nome inteiro e eu retruco fazendo o mesmo.

— Tu não vai parar de me irritar?
— Nunca!
— Por que eu?

Amor é isso tudo e um pouco mais. É aquela briguinha pra tirar da rotina e fazer as pazes de um jeito nosso. É o beijo acompanhado com mordida em forma de carinho. 

Eu a puxo pela cintura e a trago pra bem pertinho de mim. Sou apaixonado por aquele abraço e pela forma como nossos corações batem sincronizados dentro dele.

— Porque no meio de todas as outras eu escolhi você. Eu rodo o mundo mas eu volto e sempre caio no mesmo lugar, que é do teu lado. Mesmo com vários motivos pra ir, os motivos pra ficar me convencem muito mais.

Ela abaixou a guarda, desfez o bico e a cara de pitbull com fome. Sussurrei baixinho no ouvido dela: "Te amo, dona encrenca". Ela sorriu e me beijou. Sem dizer nada, disse tudo. Sem querer se tornou o meu mundo.

❁❁❁
DIEGO HENRIQUE.
Prazer, Diego Henrique, 24 anos, Paulista e solteiro. Um aquariano na casa dos vinte, que brinca com as palavras e coloca os sentimentos na ponta dos dedos.

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❁ Ouça enquanto lê: Luan Santana e Marília Mendonça - Fantasma ❁

E cá estou eu, indo para o centro da cidade de ônibus e, sentado perto de mim, alguém com um cheiro igual ao seu. Cheiro de banho e roupa limpa, um cheiro extremamente característico seu. Um cheiro que me fez companhia por vários momentos. O cheiro que foi meu porto peguro quando o mundo pareceu desabar. E agora quem quer desabar sou eu.

Ainda é difícil não lembrar de você diariamente. Sempre tem algo que me remete a você, seja um cachorro parecido com o seu, alguém que parece com você, algo que você gosta ou simplesmente um cheiro igual ao seu. E nesse momento a minha única vontade é de chorar. Aqui mesmo, no meio do ônibus rodeada de estranhos, mas perto de seu cheiro. Não consigo aceitar que posso ser tão tola e acreditar que ter seu cheiro próximo de mim fará alguma diferença ou irá me acalmar, mas me faz bem. Pelo menos é uma lembrança de você.

É incrível o poder que você ainda tem sobre mim, mesmo que não saiba. Qualquer menção a algo que me lembre você me deixa destruída. Eu juro que eu queria entender como isso acontece. Mesmo depois de tanto tempo, mesmo depois de tudo, ainda é você.

Ainda é em você que eu penso quando acordo, ainda é em você que penso numa noite fria, ainda é em você que penso quando vou escolher um filme na netflix.

Ainda é você, e não sei até quando vai ser. Sinceramente, não sei se quero que fique pra sempre, ou se quero que se vá. Penso que se você se for de vez não terei mais no que acreditar. Já te disse várias vezes, o que tivemos foi lindo, me faz acreditar que as coisas podem ser melhores, que as coisas boas podem acontecer.

Não vou me delongar mais, já desço para a loja no próximo ponto. Consegui não chorar até agora, mas não te garanto que isso vá durar.

Gostaria apenas que você soubesse que ainda é você. E sempre vai ser.

❁❁❁
MARINA COUTO.
21 anos, estudante de Letras, forrozeira e apaixonada por palavras. Escrevo pra me sentir livre, não tenho destinatário certo, acho que assim fico mais desapegada e escrevo Com a alma. Gosto de escrever para as outras pessoas saberem que não estão sozinhas. Quem vai ser meu interlocutor? Quem ler decidirá se aceita ser ou não. Se você se identificar, é um novo interlocutor, escreverei pensando que não estou só. Escreverei pra nós

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Sempre existe aquele tabu de que relacionamentos à distância nunca dão certo, não é? Discordo. Há pessoas que, mesmo distantes, nos devolvem aquele sorriso maravilhoso que tanto almejamos dar, com uma simples SMS, uma ligação ou um “bom dia”. Pessoas que, mesmo distantes, tentam encurtar essa distância bruta entre um lábio e outro, mesmo que os corações permaneçam sempre juntinhos...pertinho.

Compartilhamos uma vida inteira, na presença ou na distância, ao contar como foi nosso dia, sobre o que nos irrita, sobre os nossos ciúmes, nossos gostos, aquela música que, enquanto escutamos, lembramos DAQUELA pessoa. Mesmo longe, somos capazes de sentir aquilo que é verdadeiro, o que realmente vale a pena, o que vale esperar, e o que vale ter.

Presença física nunca facilitou nada. As vezes, até complica. Quem quer estar com você, não observa antes quantos quilômetros os separam, porque sentimentos não necessitam de fita métrica.

Na verdade, o problema dos relacionamentos nunca foi e nem será o fato de estar distante; a distância não foi feita para desunir os que verdadeiramente amam e fazem de tudo para estar sempre junto, o desinteresse sim.

Tudo bem, o mundo hoje em dia anda meio louco mesmo, mas quem realmente quer está perto, permanece, independente de quantas passagens separam. Estar perto não é somente físico, mas, principalmente, interno.

Ps: inclusive, amor, tô morrendo de saudade. 
❁❁❁
MARIANNE GALVÃO.
Marianne Galvão, 1990, escritora, autora do livro "Tempo do Tempo: as estações do coração", blogueira, libriana e nordestina. É amante das palavras e filha do tempo. apreciadora nata de tudo aquilo que faz sentir o sangue quente viajando entre as veias, transborda sensações e sentimentos urgentes através da escrita.


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