O amor é brega
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Foto: Laura Lopes



Não é só um rosto bonito, ela por inteira é incrível. Hoje seu coração está desacreditado do amor, mas cheio de segredos e mistérios que eu estava prestes a desvendar. Tempos atrás ela sofreu por um amor cujo cara não deu valor. Doeu, machucou e hoje em dia já tá tudo bem. Levou tudo que passou como experiência e aprendizado, agora toma cuidado para não se envolver, pois já tem um passado, tem tanta história. 

Ela é uma daquelas mulheres engraçadas que chega sempre com uma piada na ponta da língua. Tira sorrisos de quem está por perto e, quando chega na roda de amigas, espalha toda a sua alegria. Quem de fora vê, acha que nunca foi triste por ser sempre carismática e feliz, mas ninguém sabe o que ela sente ali por dentro - um vazio, uma dor, uma saudade. 

Ela tem um quê de esquisitice, sabe? Às vezes até suas amigas morrem de rir por cada palhaçada que ela faz. Do nada dá uma de bipolar, tal dia quer uma coisa, outro dia já não quer mais. E tem que ser assim: do jeito que ela quer e na hora que ela querer, e ponto! Ela não gosta de ser interrogada. Cara, aquela mulher é um ponto de exclamação!

Ela não costuma usar maquiagem todos os dias, o sorriso estampado no rosto, pra ela, já é o suficiente. Ela é uma mulher vaidosa que vive cuidando de si para se sentir bem e não para agradar os outros. É viciada em perfumes, porque, para ela, pessoa cheirosa é outro nível. Gosta de fazer as unhas toda semana e quando não consegue fazer, por causa da correria no dia, ao sair por aí, fica acanhada. 

Além de todas essas qualidades ditas anteriormente, ela tem também uma boa visão do mundo. É o tipo de mulher que já sabe o que quer da vida e que tem a sua própria opinião. Falou, tá falado! Não costuma voltar atrás. Além de saber curtir a vida, ela sabe muito bem da responsabilidade que tem de trabalhar e estudar. Mulher esforçada que não dá falha por causa de rolê. Compromisso é compromisso, onde ela leva sempre à sério. 

― Mulher responsável é tão apaixonante, né?

E falando dela, cara! Comunicativa, simpatia em pessoa e bem atenciosa, me cativou. Sim, me roubou. Ela não sabe, pois ainda não contei. Só atiro elogios para vê-la sem graça, essa é a maior graça do meu dia. Aquele olhar dela me devora. O lábio me chama pelo nome. Aquele jeito de andar rebolando me convida para uma noite longa de prazer. 

― Meu, falando sério, que mulher! 

Ela é aquela música que eu ainda não ouvi, não cantei e não toquei. Ela é aquele pôr do sol que ainda não vi nascer da minha janela. Ela é a chuva que eu não me molhei. Ela é uma poesia que ainda não citei. Ela é tudo que ainda não sei, só a sinto de longe. E não basta sentir de longe, tenho que sentir de perto. E te juro, cara, um dia ela vai ser minha e as minhas poesias vão ser escritas só pra ela.


Fernando Oliveira.

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*reprodução

"Acredita que a gente vai dar certo e que veremos a gente juntos".

Nada mais está no lugar, nossas manias não são mais as mesmas e os sonhos de adolescentes talvez ficaram lá atrás, planejamos estar na vida um do outro para sempre, isso foi promessa e nunca falhamos com nenhuma. Todos esses anos que estivemos afastados, só me faz acreditar que a gente nasceu para ficar junto. O tempo passou e crescemos, fomos obrigados a seguir em frente, mesmo que nossos corações nos deixasse lá atrás. Nas crianças que embaixo do pé de amora prometeram que voltariam ali daqui a dez anos, independente do que acontecesse e com quem estivéssemos, deveríamos estar embaixo do mesmo pé de amora, no dia dezoito de janeiro de dois mil e quinze.

Hoje é dia primeiro de janeiro de dois mil e quinze e meu coração permanece igual daquela menina que se despediu com um beijo, embaixo do pé de amora, meus sonhos ficaram lá, eu cresci, me envolvi com algumas pessoas, porém nunca acreditei tanto em alguém como acreditei na gente. Me falaram uma vez que do primeiro amor a gente nunca esquece, sou a prova viva disso, de você eu nunca me esqueci. Lembro-me quando você me adicionou no facebook e a primeira mensagem foi : "não entendendo porque a gente é separado, se agente nasceu para ficar juntos".

Os anos passaram e o sentimento cresceu e amadureceu junto com a gente, mesmo tento contato diariamente preferimos aguardar chegar a data que prometemos para nos reencontramos, nesse tempo acreditamos na gente e seguimos em frente, como se o nosso sentimento nos guiasse e temos certeza que nos guiou. Nada mais é como antes, não temos mais quinze anos, porém temos o mesmo sentimento, a mesma intensidade e a mesma vontade de ficar junto e fazer dar certo.

O tempo nunca foi capaz de medir um sentimento, a intensidade é grande, independente do tempo, da distância e da falta de contato físico, as noites em claro nos fazem lembrar que em quanto o nosso amor nos direcionar e em quanto acreditarmos na gente, seguiremos em frente, cada dia com uma nova vontade e com uma nova esperança.

Está chegando a hora dos nossos braços se entrelaçarem e das nossas bocas se reencontrarem, seremos eu, você e o nosso sentimento, que nos guiou e nos fez seguir em frente por esses dez anos, superando a distância física, saudade, vontade de estar junto, compartilhar vitórias. Enfrentamos viver em países diferentes, estados e até mesmo cidades, sabíamos que isso nos amadureceria e nos incentivaria a seguir em frente.

Acreditar na gente junto, foi o maior incentivo, não da para imaginar a gente separado, distante, não conseguimos imaginar outra pessoa para dividir as dúvidas, felicidades, tristezas e um domingo qualquer jogados no sofá assistindo tv. Esses dez anos só nos provou que o amor é mais forte que o tempo.

"Relaxa, respira e vamos acreditar na gente junto, porque de agora em diante, ninguém mais vai ver a gente separado, esse sentimento não morreu, ele apenas cresceu com a gente".



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Via: Reprodução

Hoje eu parei pra pensar e me veio tanta coisa em mente. Nossas viagens, nossas festas, nossas brigas e reconciliações.

Hoje eu parei pra pensar em como éramos lindos juntos, apesar de tudo.
Você. água que corre sem parar, que transborda, banha fronteiras e  me inunda do lado de cá.
Eu. fogo que queima sem medir consequências, que marca a pele, que te marca.
Juntos viramos fumaça, que dança com o vento, que enche o céu, que dificulta a respiração de muita gente, afinal, nossa felicidade incomoda.

Hoje eu parei pra pensar em como a minha vida é sem graça sem você, em como é triste acordar sem a tua presença, em como me faz falta o som do teu riso, o sabor do teu beijo e o tom dos teus gritos (e gemidos).

Hoje eu parei pra pensar em como te ter de volta. Como voltar à vida? Parei pra pensar em como o inverno vai ser mais frio sem teu corpo quente aqui comigo.

Hoje eu parei pra pensar em como o outono chegou rápido. Você dizia que é a estação que vem renovar a vida, que as folhas caem para novas nascerem no lugar, mas aqui dentro de mim, a renovação não acontece. É amor antigo que cresce  e não dá lugar a mais ninguém. Sou todo teu, moça!

É você meu sopro de outono. Me aquece no inverno, e em todas as estações sem fim? Você é meu sonho de todas as noites de verão, outono, inverno. Quero dividir minha primaveras contigo e celebrar as tuas.Quero te ver florir!

Hoje eu parei pra pensarem nós, mas será que você ainda pensa em mim?

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Via Reprodução
Aquele moço entrou em minha vida, de forma simples e suave como um temporal, ou aquelas chuvas de verão, sabe?! Do nada ele apareceu e se tornou meu tudo, é clichê, eu sei, mas só assim consigo descrever o que ele se tornou pra mim. Primeiro veio com gotas pequenas, frágeis e inocentes. Em cada uma de suas gotas eu era beijada e minha pele se arrepiava, eu queria sempre que chovesse ainda mais e eu pudesse me molhar com ele.

 De repente, em menos de um mês, a chuva engrossou e se tornou uma tempestade, com direito a trovão de pensamentos, raios de paixão, e com ventos fortes derrubou a barreira que havia em mim, aquela que eu demorei anos pra conseguir construir e armar uma forma de não ultrapassarem. Até que certa vez pensei: "Eu estou apaixonada... por ele."

Confesso que não foi fácil admitir, nunca é. Mas foi a melhor coisa que eu fiz até hoje, e o melhor? Era recíproco! A chuva do amor estava sempre nos molhando, nos lembrando como era gostoso sentir o arrepio percorrendo a espinha e mexendo com todo o sistema nervoso, tornando cada momento único, desde os mais carinhosos até os mais perigosos. Era inexplicável.

Cada mês que se passava era uma chuva nova, um temporal novo. Com novas gotas e novos cheiros de terra molhada. Eram novas experiências, novas descobertas e o mesmo sentimento, quer dizer, há cada dia ele se expandia como um balão sendo enchido para alegrar a festa da criançada. Apesar que uma hora, como sempre, a chuva cessou.

O sol chegou, com ele trouxe uma distância e o desconforto. Não tinha mais ele aqui para me proteger contra os raios solares e o calor da ausência, eu estava cada vez mais exposta. Os meses foram passando, ele lá e eu aqui com minha pele se acostumando ao sol e a dele também, certamente. As gotas de chuva apareciam vez ou outra, suavizavam minha pele e me traziam os arrepios pelo corpo, junto com o cheiro dele a saudade chegava e entrava na minha mente como aquelas marchinhas de carnaval que não saem de forma alguma.

Um ano e oito meses depois da primeira chuva e nove meses da ausência de chuva continuamos nesse mesmo verão, ansiando pelo momento em que voltará a chover, mas com a certeza de será o melhor temporal de todos, que essa chuva irá nos molhar como nunca nos molhou e que cada gota na pele terá valido a pena cada momento desse verão. Eu sempre estarei com ele, faça chuva ou faça sol, na tempestade ou no deserto, ele só precisa estar aqui.
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Desapegar por medo de sofrer. Revidar o silêncio. Ficar fazendo joguinho só pra ver se alguém realmente gosta de você. Na moral? Se você quer chegar em algum lugar, pode parar por aí. Não precisa gastar todo o seu tempo com isso. Eu mesmo vou lhe dizer onde essa estrada termina: lugar nenhum!

Desde que entendo a forma do mundo girar as coisas caminham assim. Só te procuro se você me procurar, só vou estar do seu  lado se você estiver do meu, só vou te responder se você me responder - rápido - e com carinho. Só vou isso, só vou aquilo. Sabe aonde você vai? Lugar nenhum! Sim, isso é fato! 

O que você vai acabar conseguindo é afastar um certo alguém que mesmo andando por caminhos meio tortos, escolheu estar ali,  tentando - e com reciprocidade - fazer do seu dia um pouco mais feliz. Chega de arrumar desculpas para julgar que alguém não te merece só porque por um motivo compreensível, ou não, não pôde  estar ao seu lado em um certo momento. Lembre-se de que nem você e nem ninguém é perfeito. Acho que estar numa relação é  muito mais que isso. É entendimento, compreensão, diálogo e deixar o outro respirar
o seu próprio ar.

Mas se você quer desapegar de alguém, vai lá e desapega! Não desperdice todo bem querer que alguém quer dar pra você só por puro capricho. Desce do muro que divide o que é amar e o que é jogar. Sai desse chove e não molha de bem me quer, mal me quer. Não fique ocupando o lugar da felicidade de ninguém. Se você tem medo de  sofrer, seja ao menos humano e deixe o outro viver. 

Agora, com sua licença eu irei ali me apegar, me apaixonar e me doar. Vou quebrar a cara, perder o rumo, desacreditar,  resmungar  e  chorar alguns dias.  Se tudo aquilo que eu escolhi e acreditei não der certo, eu ao menos fiz aquilo o que mandou o meu coração. E ele por mais burro que pareça, sabe que amanhã é um novo dia, e nele começa uma nova história que o fim só depende de mim.


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As palavras me faltam. Meu coração está em conflito e eu não sei que rumo tomar. É minha alma que diz sim e a mente que diz não. Os dedos já não sabem mais o que fazer. Meus passos falseiam e o corpo amolece como que sem direção. Para onde irei, se você não estiver lá? Para onde tornarei se você não me ouvir? Para quem eu viverei, se você não me amar?

Meus olhos se abrem pela manhã e mais um dia se descortina pela janela. As nuvens escuras e o sol frio que não dissipa a dor de viver. Minhas lágrimas escorrem quentes. Ardem como as palavras que insistem em não colaborar. Sopro de vida que é cada vez mais difícil respirar.

Ainda lembro como foi. Você chegou de mansinho, como uma pergunta inocente em uma mente pueril. Daquelas que se questionam onde nascem os chicletes. Sorrateiro e certeiro, desvendou um mundo que eu jamais imaginei existir. E sabe de uma coisa? Ninguém mais enxerga esse mundo também.

Só eu o anseio e tenho fome de ver. Espero as tuas migalhas para enxergar de novo o mundo de cores lavadas e sonhos sussurrados. Resplandecente mais que o sol e quente mais que a alma. Seu toque que treme em meus dedos, que queima sem consumir. Flutuar nas asas desse amor que me dá sede e me confunde. Sacia, mas vicia. Faz todo o resto parecer irreal. Transborda em invencibilidade e ilusão, só para me jogar de novo na minhas falhas, de cara com a minha fraqueza.

Assim eu abro os olhos e ainda estou de joelhos. O tapete morde minha pele sem dó, os lençóis esfriam e a porta me espera. Aí lembro que o efeito passou e por mais que eu me agarre, os nós dos dedos esbranquiçados de tanto se esforçar, você me escapa por entre os músculos esguios. Muito mais forte que o ar que eu tento respirar.

Para onde vou se você não estiver lá? Que roupa eu vou vestir, se você não se importar? Que gosto o pão vai ter se você não o salgar?

Derrama de volta o teu ser em mim. Faz-me sentir viva e com uma porção sem fim. Traz essa eternidade a qual só vejo de relance, mas que me enche de mais uma chance de tentar te amar e ser feliz com um pouco menos de mim.


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Demorei tempo demais para perceber o que era essa batida descompassada que meu coração dava todas as vezes que eu te via. Não queria notar o suor nas mãos ao saber que já estava quase na hora de você chegar e inundar o ambiente com sua presença forte e riso solto. Talvez o meu subconsciente já sabia o que estava para acontecer e até os nossos amigos notaram o tanto que a gente se dá bem e como um assunto tão simples como a forma correta de fazer café pode nos fazer falar por horas e mais horas. Quem olha de fora pode até interpretar como mais uma conversa de elevador, mas é que a gente sempre gostou tanto de ter o outro próximo que um papo casual vira um discurso de presidente em época de campanha.  

O problema apareceu quando notei que já não podia mais ouvir você falar e reclamar dos sumiços constantes que a sua garota dava. Em meio à emoticons tristes nesse papo de dizer que ela logo logo aparece e que deve estar ocupada, quem estava triste de verdade era eu que queria tanto a sua preocupação comigo. Você sabia, e eu também, que ela era rasa demais e logo você, tão sedento de profundidade, tentava me explicar a ausência e falta de interesse de alguém que talvez nunca tenha tido planos para ficar; e eu ouvia tudo o que dizia só torcendo e gritando baixinho que eu tava aqui e me importava com você.

Queria ter tido coragem de dizer que eu sabia desde o início que essa nova garota não era pra você. Não que ela seja uma má pessoa, eu confio na sua capacidade de escolher alguém, mas ela nunca se importou em saber mais do que o gosto dos seus beijos. Ela sempre se contentou em ser só brisa na sua vida, enquanto eu queria ser seu sol que mesmo desaparecendo durante a noite, você teria certeza da minha volta no próximo dia. 

Poderia ter arriscado te contar despretensiosamente em meio de uma das nossas inúmeras brincadeiras como eu me sentia. Poderia ter arrumado novas desculpas para te abraçar e deixar minha mão próxima da sua, que repousava tão sutil ao meu lado que sentia o seu calor. Você não percebeu que sempre estive do seu lado, torcendo para que notasse a minha presença quase constante na sua vida? Ou assim como eu, também sentia a urgência da nossa amizade em ser mais do que já era, mas teve medo? 

Tudo isso que eu nunca te contei é que talvez eu nunca tenha me sentido a garota certa para você. Não quero te envolver nessa bagunça que eu sou, quando nem consigo arrumar sozinha. Você que sempre gostou de dividir risadas comigo e eu fiquei com medo de que perdesse o encanto aos teus olhos, caso resolvesse ficar. Sei que disse várias vezes e, fui sincera em todas elas, que você iria encontrar alguém único que te desse os pequenos prazeres ao dividir momentos, mas o que você não sabe é que eu queria ser essa pessoa. E olhando nos seus olhos agora, eu torço para que entenda o que eles tanto imploram para dizer, mas sozinhos não conseguem falar.
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“Aparências, nada mais, sustentaram nossas vidas. 
Que, apesar de mal vividas, tem ainda uma esperança de poder viver.” 
(Cury, Fatha)

Há um conflito que atravessa a vida: a necessidade de estar sempre sorrindo. Não é só esse, claro! Mas considero a felicidade como sendo a primeira do pódio dos desejos eternos e imateriais. E o que acontece é que, nessa busca incessante pra ser feliz, acabamos nos perdendo num jogo de faz de conta dolorido e sem limites.

Posso enumerar várias tentativas de se encontrar a felicidade, já que buscamos o tempo todo, mas vou citar algumas simples, próximas e corriqueiras. Quando vivemos em um relacionamento que mais rala do que rela; quando nos vemos em uma profissão que mais demanda energia do que emana coisas boas; quando inventamos hobbies; quando nos afundamos na literatura, no esporte, em bares; bocas; compras; carro do ano, enfim! Quando afunilamos nossos desejos e nos habituamos com realizações precárias – tudo em prol da chamada felicidade (na verdade, tudo pra manter as aparências).

Cada um busca a felicidade onde pode, no que pode e no que dá conta. Vejo poucas pessoas buscando a felicidade em coisas que tem. A felicidade pode ser apenas um ponto de vista, já parou pra pensar? Talvez esteja mais relacionada à maneira que você vê o mundo, do que a maneira que o mundo gira em torno de você. Já tentou ver de outro ângulo?

Bom, o fato é que nos acostumamos, esperamos mais dos dias do que os dias esperam de nós. Esperamos que o próximo mês nos traga surpresas, que nos traga um amor daqueles e que nos renove a esperança também. Mas não nos dedicamos pra ter um mês diferente, nem cultivamos um amor que queira de fato ficar, que dirá um amor que vá além de aparências e ‘ahams.

A felicidade deveria estar mais relacionada à qualidade de vida! Acho que pouco está ligada à conta no banco, ou a viver de mãos dadas com alguém. Às vezes depositamos energia em situações que nos desgastam tanto, não compensa.

Viver de aparências e de mentiras é a mesma coisa, acho que é preciso aprender a se caber e a se pausar, na mesma medida. Porque a felicidade não se pode comprar, nem estará em liquidação nunca.
Então guarda isso: amor não é sinônimo de sorriso no rosto e companhia não é antônimo de solidão.


Qual será seu faz de conta de agora em diante?

Fotografia: Maud Chalard

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Tomei Paris pra mim há tempos. Desde quando descobri suas paisagens, histórias à beira do Rio Senna, desde que descobri sua fortaleza poética. Henry Miller, Anais Nin, Baudelaire e tantos outros. Em Paris, respira-se uma poesia perfumada, viva mil vezes. Eu nunca soube entender bem. Talvez seja porque é preciso estar lá, respirar por lá. E ainda assim, talvez eu só possa SENTIR.

Não me recordo do ponto alto da minha paixão, já que quando se fala em Paris, essa chama é permanente. Já me rendeu textos, romances, cenários, tudo construído no que os olhos me trazem, no imaginário mesmo. Qualquer dia, acordo lá. Anoiteço, adormeço, amanheço e vou degustar macarons. Alugo um apê daqueles antigos, com janelas bem grandes e vista para a arte, monumentos, paisagens emocionais.

Não quero essa Paris luxuosa que encanta a muitos, para minha humilde inspiração de escritora já bastam os cafés, as livrarias, as feiras livres e as confeitarias coloridas. As histórias de amor impregnadas nas paredes, nos silêncios e até nas músicas.  Paris não me decepciona, nem em tempos de terrorismo. A gente baixa os olhos e pede: Deus proteja a poesia, proteja as pessoas.  A Cidade Luz não é só mais um lugar e eu, que não sou a única apaixonada por ela, tenho certeza.

A viagem está nos planos, nas planilhas, na luta acirrada para sustento e lazer na mesma medida. O que me recompõe da frustração de não estar lá é saber que quando eu estiver sempre terei estado, entendem? Aquela velha afirmação de que o pensamento nos muda de lugar.

Você duvida?

Sim, eu vou levar tudo e todos comigo: cachorro, marido, filho, moleskines. Vou concretizar abstratos. Essa coisa de sonho realizado, de cheguei onde queria de “Consegui!”. Eu espero viver lá. Um tempo, uns tempos, alguns meses que sejam. Enquanto não, pego carona nos muitos filmes que a ilustram, que a traduzem.  Nos documentários, nos que a viajam, nos que a deixam por aqui.

Aos amigos, a promessa: enviarei postais, cartas em papéis locais, guardanapos de restaurantes e envelopes personalizados. A família: voltarei periodicamente e levarei um comigo para um tour regado à poesia, para um passeio de trem, sem dúvida. Aquele trem dos bancos marrons, dos diálogos encharcados de personagens problemáticos, aquele trem dos trilhos tortos, janelas límpidas.

Eu estarei lá. E pintarei a Paris que quiser.


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O amor é aquela canção em que ouvimos na jukebox, enquanto bebemos um vinho barato e quase sem sabor, é a música de Reginaldo Rossi implorando ao garçom um pouco de atenção, de um ombro amigo, de uma resposta àquilo que já está respondido: a mulher de sua vida irá casar e o fim foi decretado. O amor é Fred Mercury rasgando nossos corações com Love of my life e mostrando que Camões estava certo quando dizia que o amor era fogo que ardia sem se ver. O amor é Tiago Iorc desejando boa sorte a quem ama, mesmo em lágrimas, mesmo sofrendo sem saber onde o amor irá atracar.

O amor é Beatles implorando que ela acredite, é Barão Vermelho prometendo loucuras como andar mais de 1.600 km a sua procura, é Paralamas do Sucesso carregando em sua retina, em sua íris, a feição da pessoa amada por todos os cantos, por todas as estradas, onde quer que ele vá. Ele é a junção dos votos mais improváveis, dos desatinos mais absurdos, da fé e esperança que florescem em nossos corações. Ele é a sinfonia que toca em nossas almas, que embala nosso sonho, que nos acorda ao som de Jorge e Mateus e nos adormece baqueados com Pablo -  A Voz Romântica.

O amor é brega e isso não é pejorativo. Passam anos, entram décadas, saem séculos e ele sempre será uma canção a tocar em uma radiola, a ser sintonizada em uma FM da vida, a ser executada em uma loja de departamento. Ele sempre será o combustível de vida das pessoas. O óleo que desenferruja e movimenta a engrenagem de nossos destinos e faz com que todas as coisas tenham sentido. O vento que sopra o cabelo em nosso rosto enquanto escalamos uma montanha ou atravessamos um abismo.

O amor é brega e nós não nos importamos com esse adjetivo, não nos incomodamos em usá-lo como vestes e abraçá-lo com ardor, porque muito embora saibamos o quão piegas e vulneráveis nos tornamos, ainda assim arriscamos dar dois passos para esquerda e para direita - numa valsa descompassada -,  mesmo correndo o risco de cair ou pisar no pé do outro.

O amor é aquela canção da jukebox, eu repito. Aquela que faz você pedir uma garrafa de tequila, pois não quer ter que chamar o garçom novamente para anotar mais uma dose. É a vontade que se tem de gritar o que rasga o peito de forma voraz, que dilacera a carne, e nos faz pensar e repensar o quanto vale a pena tê-lo em nós. Amor é hospedeiro. É aquele vírus que se embrenha em nossas veias, percorre a corrente sanguínea e nos contamina por inteiro. É o causador de alucinações. É o termômetro do desespero.

O amor é a minha playlist que chora copiosamente desde Tiago Iorc até Onze:20. É a minha forma de olhar para o passado com ressentimento, de dizer ao destino que não sou marionete, de explicar aos céus que mais um baque eu não me importaria de ser arrebatada. O amor agora são alguns caracteres em tela, um café que tentamos todos os dias requentar, é um laço que se desfez e que a todo o momento eu mexo às pontas tentando transformar em nó.

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Fala sério, de meios já basta a gente que nasce pela metade e tem que ir se preenchendo ao longo dos anos. Preguiça de amores incompletos, de gente que vem para importunar e não preenche a coisa toda direito. Amor não é paixão, paixão até dá para aturar com falta de complexidade. Quero é amor inteiro, daquele de tirar o fôlego. Daquele que não é preciso ter medo de se jogar com tudo porque a pessoa não é tão rasa assim. Daquele tipo que é profundo, sem essa besteira de meios termos. 

Não sei me dar pela metade, eu transbordo. Causo tsunami mesmo, sou a espuminha da coca-cola que sobe pelo copo e te faz se desesperar para não deixar escapar nem um pouquinho. Sem essa de só se entregar, o negócio tem que ter reciprocidade. Tem a ver com saber merecer tanto quanto aprender a se doar. Ando preguiçosa para qualquer semi sorriso, cansada de pessoas mornas ou diálogos frouxos. A questão é realmente essa: não suporto nada que equivalha a "quases".

Ou é ou não é. O entremeio não me satisfaz. Não me doo pela metade e por isso exijo um amor inteiro. Um amor que não hesite em se entregar, um amor que seja livre de receios. Daquele tipo que a gente confia de olhos fechados, suspira sem medo e prende o olhar sem ter vergonha da troca singular de energia boa que vem de dentro. Não me entrego em pedaços, então também quero alguém completo.

Cansei de me iludir com relações mais ou menos, perdi a paciência para conversas sem sal e beijos tão sem açúcar. Quero uma pessoa que abrace apertado, que promova um encontro de almas sedentas por uma conexão invisível. Quero alguém que saiba o que quer e o que não quer. Não essa gente que nem opinião formada sobre chuva ou sol tem. 

Alguém que escolha o filme num domingo monótono e me deixe escolher o sabor da pipoca para equilibrar, que não tenha medo de entrelaçar os dedos das mãos e não sinta vergonha da minha cara amassada numa maldita segunda de manhã. Alguém que conte como foi o dia sem esconder nada, que não se preocupe tanto com besteiras. Uma pessoa que não sinta vergonha de dizer o que sente, que saiba o que eu sinto e que faça do ciúme um ato saudável nas brincadeiras do dia-a-dia. 

Ou se entrega ao todo ou nem chega tão perto, não quero alguém pela metade. Quero amores inteiros, completos, complexos. Não sei ser a outra parte de nenhuma laranja, abacaxi ou melancia. Se for para ser mais ou menos, que nem chegue a ser.

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Estou andando de um lado pro outro há pouco mais de setenta minutos. Os pés não cansam e o coração continua igual: inquieto. Já escutei três vezes a minha playlist e nada. Ouvi as músicas que você me sugeriu e o máximo que consegui foi uma vontade súbita de ligar e saber como você está. Eu sei que são três e quinze da manhã, sei que se não estiver deitado de bobeira, deve estar pela cidade, bebendo de bar em bar. Eu sei que também pode estar emaranhado em algum abraço desconhecido. Eu sei. Mas não consigo evitar que os pensamentos na madrugada não sejam seus.

É automático. O corpo silencia pra se aconchegar e descansar. Pronto! A saudade se aloja, o desespero bate à porta e a vontade de gritar mundo afora o que sinto se traduz em insônia. Eu fico olhando pro teto escuro pensando em formas sutis de dizer o quanto me importo, e nada. Não encontro respostas. Me encorajo a ser impulsiva, a partir pro tudo ou nada. Despejar sem cerimônias tudo que venho sentindo e acumulando, mas falta coragem, sabe?

Eu poderia enviar cartas que escrevi semanas atrás e sequer tive coragem de endereçar. Da mesma forma que poderia escrever mensagens seguidas contando o caos que você deixou no meu coração. Vai que você se solidariza com a dor que sinto todas as vezes que não consigo controlar esse pedaço de amor e se muda de uma vez. É. Vai que você decide desocupar meus desejos e acaba me convencendo que isso nunca daria certo. Somos nós e isso por si só já deveria rotular o fiasco que seríamos. Mas não. Eu fico pensando nas vezes que deitei com o coração apertado de saudade, das tantas outras que quis estar perto, segurando sua mão quando tudo dava errado pra você, ou das tantas outras que quis guiar seus passos atordoados por caminhos mais seguros.

Eu poderia confessar as tantas frases feitas que usei, pra não declarar de forma explícita o tanto que eu sempre te quis bem. Eu acabaria contando das vezes que chorei sozinha, enquanto você seguia com a sua vida sem mensurar o quanto era difícil ouvir suas novas aventuras, sabendo que dentro de mim um tanto de amor se destruía a cada passo distante que você dava pra longe de mim. Eu poderia contar das vezes que pensei em desaparecer sem deixar vestígios, pra não ter que justificar que estava impossível continuar assim. Eu quis escrever, quis ligar, depois desisti. Afinal de contas, que direito tenho eu de atrapalhar sua vida, desestabilizar suas certezas se esse amor só vive em mim? 

Eu vivo calculando os meus passos, surrando a minha vontade pra lembrar que algumas histórias não são pra ser. Tipo eu e você. Não te culpo por me revirar do avesso. Não mesmo. Mas me culpo por não parar todas as vezes que o coração sinalizava que você era encrenca, das boas. Inspira, suspira e depois vai embora como se nada tivesse acontecido.
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Quando penso em você, as primeiras memórias que me vêm à cabeça não são traços do nosso começo e tampouco estilhaços do fim. Não lembro logo de cara do nosso primeiro beijo, do primeiro abraço ou do primeiro dia em que tivemos coragem de finalmente disparar uns elogios acanhados. Não tenho a princípio, as amostras mentais do primeiro instante em que conheceu a minha família, entrando pela porta para nunca mais sair com totalidade e/ou trechos das nossas primeiras conversas realmente profundas. Não recordo também assim, inicialmente, dos primeiros meses em que os motivos para o desfecho arrombaram as nossas maçanetas. Não lembro primeiramente de quando, pouco antes do término, chorei tanto no banheiro, tanto, que mal conseguia respirar, mas ainda achava forças para gritar as minhas razões até elas chegarem em seus ouvidos calejados do outro lado da fechadura. Não é tão lá e nem tão cá que nos encontro. O que comparece antes de quaisquer outros momentos na minha mente, é o meio. É nele que nos visualizo, compreendo e guardo.

Lembro das risadas que emitíamos tarde da noite, na escuridão do quarto, em meio a uma conversa qualquer, daquelas que tínhamos antes de cair no sono em uma posição que só ganhava real conforto ao longo dos nossos destrambelhados ajustes noturnos. Lembro das reflexões que fazíamos após assistir um filme, tentando retrair mensagens até da comédia mais bestial. Lembro, inclusive, dos momentos em que você ficava no computador xingando por conta daquele jogo que nunca entendi bem, enquanto eu escrevia algo novo, e ali, mesmo não compartilhando dos mesmos afazeres, nos olhávamos e sabíamos no segundo da troca de retinas que aquelas horas seriam muito menos seguras e prazerosas se não tivéssemos um ao outro.

Lembro de você em cada "entre", em cada fragmento do meio. Porque o meio é o que sustenta, é cada minuto de tédio e de montanha-russa que já cheios de certezas, nos dão motivos para prosseguir e nos certificam da nossa força. Lembro de você na rotina, de nós dois procrastinando na segunda-feira e nos apressando para pôr em dia os atrasos das obrigações semanais na sexta. Penso em nós na normalidade da semana, jogados no sofá na ausência de grandes novidades, em pleno aguardo por um sábado e novo domingo que, por vezes, não cobriam todas as expectativas feitas.

Lembro de você lendo curiosidades na internet enquanto eu fazia um miojo, e de você tentando entender aquele meu trabalho imenso no qual pedi uma opinião, enquanto eu me esforçava para depreender e acrescentar ao meu máximo no seu também. Lembro da nossa primeira "queda da paixão", em que o sexo ficou basicamente em abstinência por um mês, e parecia não ter mais jeito até que, insistindo com fé por todos os outros bons motivos, descobrimos que isso era completamente normal e resolvível como tudo, com um toque de bom humor, conversas sem encabulações e certos esforços para a renovação. Lembro de você amadurecendo com os nossos problemas e soluções, e de mim endurecendo com os problemas e soluções da vida, e de nós, então, nos ensinando a cada "estou aqui" que não precisávamos empedrar para crescer.

A verdade por trás dos casais felizes é a garra de aguentar o meio, transformando, os mais valentes deles, o meio em um meio sem fim. É que o meio é mais realístico, mais palpável, mais teste e prova, mais amor. Amor não idealizado, amor de verdade, amor que fica, que segura, que dura. Porque o amor real só começa quando passa pela monotonia, porque intimidade é gostar de fazer nada junto. Não significa que se deve abraçar conformismos, mas buscar aventuras dentre os beijos que viram selinhos no sofá do convívio circular, lendo os requisitos que só essa privacidade pode originar e elastecer. É que o amor não começa no começo, no começo começa o desejo de amar, a permissão, as escolhas do solo, as gretas das portas. O amor começa com algo já construído. Quando existe mais paz do que zunido. É no meio. É no meio que me deparo com os nossos maiores planos, com a esperança, com a intimidade. É no meio que alcanço a nossa paciência mútua, a nossa maneira de não evocar a barganha e nenhum tipo de competição, entregues acima de tudo à mais límpida amizade. Sendo esses, os principais elementos de um relacionamento maduro, que tinha tudo, no meio, para não cair do pé. É no meio que os defeitos são escancarados e que as afirmações se asseveram. Um casal que não consegue atingir um meio duradouro, e principalmente, um durante mais pacífico do que turbulento, pode não piorar, porém nunca obterá entranháveis melhorias e nem grandes e perduráveis vitórias. Os nossos frutos não foram eternos, contudo prosseguem eternizados, entre cada extremo.

Entre o "para sempre" e o "nunca mais", entre o "eu te amo" e o "siga o seu caminho", entre o "não esquece o seu remédio, coloquei o alarme" e o "você se vira", é que nos acho. É entre cada ponta, é nesse meio imenso que foi fincado o meu amor por você, e é por ele que não consigo odiar-lhe nem ao lembrar das guerras finais e nem pelas facadas ditas naquela última discussão. É pelo nosso meio que mais nos admiro e que assimilo por que não desisti nos primeiros pontos negativos. É através dele que nos julgo capazes de outros futuros felizes e que não me carrego de arrependimentos. É entre todas as nossas coisas que você está nas minhas lembranças, e é acima de todas elas que está o nosso entre, explicitando o quão mais repleto de carga significativa é um amor que consiga passar por um meio como o nosso, eletrificando os lados pai e mãe (por tanto cuidado doado), amigo e homem, mulher e parceira de cada componente, além dos ângulos evolutivos encontrados nas bordas, e justificando o porquê valeu a pena e vale um amor que tente no dia a dia, chegando ou não, ao seu decreto final.
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Eu não precisava dizer "eu te amo". Bastava te olhar de um jeito único que você prontamente sorria e respondia: "eu também te amo". Nossa cumplicidade era incrível, poucas palavras, pequenos gestos e logo nos entendíamos. Parecia coisa combinada, mas entre nós a única coisa combinada era nossos corações e olhe lá, porque as batidas eram descompassadas. Eu gostava de te decifrar, morria de curiosidade sobre a quantidade de vezes que você penteava o cabelo, 8 vezes – cabelos abertos ao meio, 4 escovadas em cada lado e um leve tapa na franja e pronto, estava do jeito que você gostava. Me perguntava se a quantidade de vezes era superstição, algo contado, programado e se alguma vez tinha passado das 8 vezes... Aprendia te observando sobre a pessoa que queria ao meu lado. Por mais louco que seja, era lindo te ver franzindo a sobrancelha a procura de algo, como seus óculos que após uma busca em toda a casa você encontrava em seu rosto... Eu, boba, só ria... 

É, teu jeito era desenhado pra mim. Teu cafuné me dava os melhores afagos, teu abraço forte, cheio, intenso e seguro me desmontava... Ficava molinha. Me sentia voar quando andávamos de mãos dadas, não era só meu coração que flutuava, disso eu tinha certeza. Você me deu a responsabilidade de amar alguém sem ter a necessidade de falar, aprendi que minhas atitudes falavam mais alto do que um EU TE AMO pode dizer. Meu coração contraditório denuncia sempre, nunca me deixa calar completamente coisas além dessas três palavras mágicas, mas ele é o único cúmplice que permito falar por mim. Talvez dizer um EU TE AMO requer calar e sentir, nem todo sentimento verdadeiro será limitado em poucas palavras, por isso que quando te vejo meus olhos brilham (é assim que eles dizem "eu te amo"), toda vez que te sinto minha pele arrepia (é assim que meu corpo diz "eu te amo"), quando te encontro minhas pernas tremem (assim elas dizem "eu te amo"), quando te beijo, te abraço e meu coração parece em disritmia e tudo isso só pode ser amor percorrendo em meu sangue. 

Sensações minhas, mas que no fundo são todas suas...E você não sabe. Ou melhor, sabe! Não sou egoísta, posso não falar da forma propriamente dita, mas cada vez que te beijo quando adormece, cubro seus pés fora do lençol, ou quando puxas a coberta mais para o teu lado e me permito ficar no frio da noite só para não te acordar na tentativa de trazer a coberta pra mim, é minha forma de dizer que te amo. Assim como também acontece quando ativo lembretes que não são meus em meu celular só para que você não perca nada de importante, também estou te dizendo que te amo. É esse meu cuidar de ti que reflete um amor em mim. Te ter é te amar e isso eu não sei mais negar. Você me tem e sente o amor em nós. Pra que falar mais?
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Sabe aquela expressão: “Você é louco?!” proferida para os seres humanos que costumam falar sozinho? Pois bem, ser escritor é exatamente isto.

Soltamos o verbo num pedaço de papel e damos voz a uma caneta, lápis e/ou teclado com o intuito de divulgar o que vem a telha, sem se preocupar com algum tipo de censura. Ser escritor, em suma, é um desabafo com si próprio, um meio de pensar toda e qualquer situação cotidiana e, em seguida, escolher se tal bate papo solitário deve ou não ser compartilhado.

Hoje resolvi homenagear o ser humano mais fantástico: a mulher bem resolvida. Não se trata daquelas homenagens que levam ao desperdício de água ou que encarecem a conta de luz (se é que me entendem), mas sim, a divulgação da incrível personalidade desta tal mulher bem resolvida, capaz de conquistar todo e qualquer homem pelo simples encantamento que extrapola a estética perfeita.

Mulher bem resolvida é aquela que você sempre está na dúvida quanto ao sentimento dela. A mulher que quando está com você, sabe conversar de todos os temas — de futebol a política. Frequenta todos os ambientes e acha o máximo sair daquele boteco sábado à tarde e ir direto pr'aquela boate — seja de rasteirinha, tênis ou os cambal. Sente falta da sua presença, mas entende que sua ausência é fundamental para você tomar uma cerveja com aquele amigo (ao invés de denominá-lo como galinha, mau caráter ou dilacerador de relação). E sabe por quê? Ela também adora encontrar com as amigas e compartilhar assuntos do gênero feminino.

A mulher bem resolvida não te liga e nem manda mensagem a todo instante. Ela é extremamente segura a ponto de te fazer pensar: “porra, será que esta mulher não está me curtindo?!” Geralmente ela é independente, não precisa de cifras masculina, confia, mas não perdoa mentiras nem homens que vangloriam músculos nas redes sociais enquanto broxam “pela primeira vez” a cada nova parceira. Ela faz sexo no primeiro encontro e não está nem ai para o olhar machista, aliás, ela não faz sexo, ela te surpreende com uma performance de atriz pornô tendo sido uma Sandy (na época em que ela era tida como virgem) ao longo da noite.

Essa mulher bebe cerveja, vai a rodízio, come pizza com a mão, não é desbocada, mas sabe quando empregar um palavrão e não ser vulgar. Ela sabe te mandar a merda e arrancar o seu sorriso, porque nesta vida sempre existe espaço para um “Eu te amo” dito de forma diferente e exótica. Ela não é igual e não segue clichê, por isso, quando essa mulher gosta...ela gosta. Sua forma física talvez não siga a linha Gracyanne Barbosa, mas suas curvas são sinuosas, portanto, um verdadeiro perigo. Faz exercício físico para compensar o hábito de tomar várias saideiras imediatamente depois de ter a conta fechada.

Traduzindo, a mulher bem resolvida é amiga, é amante, é companheira... O perfume dela é um trabalho espiritual que fica impregnado na sua roupa e um ópio milimetricamente instalado na sua mente. A mulher bem resolvida é toda mulher disposta a ser autêntica e espontânea, que deseja ser feliz sem sacrificar ou escravizar o outro. Todas detêm a fórmula, mas apenas aquelas que usam e abusam do mensurado perfil conseguem atingir em cheio o peito de qualquer homem bem resolvido.
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Não me canso de admirar.
Correção.
Não me canso de admirá-la.

Decorei cada pelo que cobre aquele corpo, memorizei cada cicatriz, curva e marca deixada pelo tempo. Os anos não passam despercebidos e, honestamente, seria um crime deixar que passassem. Cada vinco carrega um mar de histórias, de paixões, de amores, de tristezas e de superação. Ela não sabe, mas se supera cada dia.

É visível no riso cansado o tanto que se esforça. Ela tenta ser um pouco melhor todas as vezes. O abraço que dá carrega cada dia mais ternura. O beijo que recebo é cada vez mais doce. O corpo é  moldado pelo prazer que tem de aproveitar as coisas boas que a vida lhe oferece. E ela é resolvida demais quanto à isso, deixando-me ainda mais encantado por ela.

Decidiu que podia ser o quisesse e assim o fez. Num dia é chef de cozinha, n'outro dia sai para correr, julgando ser maratonista. Num dia é bailarina - sai dançando na casa, na vida, na rotina. N'outro parece criança, miúda. Eu vejo quando ela quer se esconder do mundo. Nesses dias eu cedo meu abraço, para que possa se aninhar e ser pequena o quanto precisar. Finjo não ver as lágrimas que ela esconde. E ela finge não perceber que eu a observo e seguimos bem assim.

Às vezes ela me tira para dançar e me guia. E eu me permito levar, porque ela sabe o que quer. Vai driblando problemas, rodopiando rotinas e me abraça no fim, inclinando-me para um beijo demorado e recheado de outras intenções. Tem dias que ela acorda leoparda. E domina.

Outros dias, se permite dominar.

A gente finge que não, mas vivemos conforme suas regras. Crescemos quando ela está miúda. Tiramos o time de campo quando é ela quem entra pra jogo. De verdade, não mandamos nada. E é tão bom assim. Dá certo, compreende? E um dia me ensinaram que não se deve mexer naquilo que funciona. Então não mexo.

E ela não permite mexer.

Sendo assim, a observo. Todos os dias. Percebo seu humor com a mesma urgência que uma pessoa perdida no deserto precisa de água. É fundamental para sobreviver. Para sobrevivermos. Não adianta querer mudar a natureza. E se fosse diferente disso, não seria tão característico, tão apaixonante.

Não me canso de admirá-la. Decorei cada pelo que cobre aquele corpo, memorizei cada cicatriz, curva e marca deixada pelo tempo. Os anos não passam despercebidos e, honestamente, seria um crime deixar que passasse. Cada vinco carrega um mar de histórias, de paixões, de amores, de tristezas e de superação. Ela não sabe, mas cada curva carrega um poema. E dos poemas, ela é o melhor.

Ela, a mulher.

A minha.

A sua,
As nossas.
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Você tem o jeito de me conter.
Você é a cura da febre e meu ponto final.
É diamante e lixo.

Tudo que não presta na maior certeza que já vi.
Você e esse seu modo de evitar o salto.
Você é a droga, o vício e o soco.
É você quem salva os dias de chuva, a falta de dinheiro e de perspectiva.

Você é a sorte.

Não vá.

Eu prometo manter o controle e preparar o café com menos açúcar. Você sabe que todas coisas ruins vão começar a surgir no momento seguinte que você abrir os olhos e largar a minha mão.
Não somos muita coisa separados. Você sabe disso.

Eu tenho o jeito de te empurrar.
Eu sou sua doença e a primeira frase.
Insubstituível e descartável.

Tudo que não presta e a maior questionador que já viu.
Eu e a minha forma de encorajar o pulo.
Seu remédio, vícios e vômitos.
Sou eu quem rouba seus dias, sua energia e tira todo tipo de certeza.

Eu sou o azar.

Eu não irei.
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Já pensei inúmeras vezes em ir embora, confesso! Já quis xingar até a quinta geração da sua família, já quis te mandar pra longe e que você levasse junto tudo que fosse seu pra eu nunca mais precisar lembrar que te conheci. Quis pedir que esquecesse meus telefones, meu endereço, meu nome e qualquer possibilidade de futuro ao meu lado, mas não deu. Não dá. Nunca consegui. Pra falar a verdade, eu nunca quis nada disso.

Não sei como seria chegar em casa e não encontrar a toalha largada em cima da cama ou o pote de gel aberto na pia do banheiro. Não saberia me comportar se não tivesse que recolher seus sapatos pela casa, nem a xícara de café no balcão. Que graça teria acordar no meio da noite e não esbarrar em alguma coisa que você deixou pelo caminho? Quem iria puxar meu cobertor no meio da madrugada e depois me cobrir dizendo estar cuidando de mim? Com quem eu vou gritar pra largar o videogame e vir jantar? Quem vai fazer campeonato de NBA comigo? Quem iria mentir que fico linda quando saio do banho, com a cara toda borrada de rímel, fazendo cosplay do Kung Fu Panda? Não faço a menor ideia e não estou interessada em fazer.

Não saberia viver sem a nossa bagunça na casa e na vida. Eu sei, algumas coisas ainda estão uma zona, precisam de tempo e dedicação. Sei também que de vez em quando essa vontade de fugir toma conta de ti e, como eu, você sempre volta ou nem vai. Essa é a nossa (des)ordem e eu não abro mão dela por nenhuma outra vida, arrumadinha ou não.

Todas as vezes que pensei em ir, jogar tudo pro alto e sair pela porta com minhas malas, me lembrei de todos os motivos que me fizeram entrar por ela e ficar, dia após dia. Lembrei do sorriso e dos olhinhos apertados, cheios de preguiça, que me recebem todas as vezes que eu chego, do "Oi meu amor", com essa (minha) voz de travesseiro, cada vez que giro a maçaneta depois de mais uma manhã chata de trabalho. Lembrei do "E o meu carinho?" antes de dormir e do "Se prepara que eu tô chegando e hoje você é só minha" quando eu menos espero. Você sempre me surpreende.

Sei que tudo isso pode parecer uma lista de bobagens para quem nunca dividiu mais do que as escovas de dentes, pra quem nunca soube o que é a real matemática de um relacionamento de verdade, desses que se vive diariamente e não só quando a intenção é pintar um quadro bonito pra exibir nas redes sociais. Tudo isso pode parecer invenção para quem tem como verdade apenas aquilo que vive. Mas amor mesmo, tem várias formas de ser.

Amor que é amor, ocupa tanto o nosso tempo, que não sobra pra julgar o sentimento ou relação alheia. E o nosso me ocupa os minutos mais bonitos. Com você eu aprendi a ser e colocar amor em tudo, no meio das brigas, no grito, no "sai daqui", no "me deixa quieta", na contabilidade que eu detesto, na faxina que você tem preguiça de me ajudar a fazer e até no feijão que eu aprendi a cozinhar. Sim, por amor eu até aprendo a cozinhar.

Com amor e por amor, por nós... Eu desisti de desistir.
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Final de semana chegando e seu único pensamento é um pote enorme de sorvete de flocos para fazer companhia ao sofá, cobertor e maratona de sua série favorita na Netflix. No celular, o whatsapp tem inúmeros convites de amigos para curtir baladas, praia, barzinho, cinema, churrasco na piscina e até uma festinha infantil regada a brigadeiros e coxinhas que você pode comer até explodir. Absolutamente nada muito interessante — tirando as coxinhas — que te faça mudar de ideia. Esse desânimo já vem te acompanhando há algum tempo, talvez alguns meses ou pouco mais de um ano. Na verdade, você já nem se lembra muito bem. As coisas tem andado tão sem graça ultimamente que sua melhor companhia é o sagrado café do fim de tarde na cafeteria perto do trabalho. Fica em frente ao parque da cidade. Um dos poucos lugares que o silêncio consegue abafar os sons que a cidade faz.

Entre pássaros, árvores e um pequeno lago, é ali que muita gente diminui o ritmo do seu cotidiano para respirar um pouco. Nesse vai e vem de gente sem pressa, os sorrisos dos casais sempre te chamam a atenção. Despretensiosos, leves... quase uma afronta à sociedade que prega o individualismo como libertação. Nela está inclusa você. Como podem as pessoas ainda quererem se prender às outras dessa forma? Mãos dadas, selfies fazendo caretas, lençol estendido na grama, um afago nos cabelos, bocas que riem e se beijam e riem novamente. Nem se lembra mais quando foi a última vez que o coração bateu mais forte, não é?

Mas quem se importa? Bem... você se importa. De repente começa a puxar da memória alguns "quases" que viveu no último ano. Flávio era bacana. Bom papo, tocava violão, conversava sobre política e literatura francesa com a mesma paixão. A química era espetacular! E aquela barba então? Mas por que terminou mesmo? Ah! Ele falou de vocês passarem o final de semana na casa dos tios dele, na praia. Já é pedir demais isso. Teve Marquinhos também. Estudante de biologia, era voluntário de uma ong que cuidava de animais abandonados e tinha um beijo maravilhoso. Mas era novinho demais. Pedro era muito caseiro. João tinha um filho. Cláudio morava longe... Todos eram rapazes maravilhosos, aliás, você não teria ficado com eles se não fossem. Mas o que faltou mesmo para que pudessem seguir adiante?

Por onde anda seu frio na barriga? Ou melhor: até quando você ainda vai se boicotar? Claro que é possível ser feliz sozinha, mas, diga a verdade, não é muito melhor ser feliz com alguém que te faça companhia num sábado chuvoso, te ajudando a curar daquela gripe chata que teima em te pegar? Ou que te pegue sexta à noite no trabalho, já com algumas roupas suas dentro de uma mochilha, no fundo do carro, e sigam para um final de semana distante da civilização? Ou que estenda um lençol na grama do parque, te faça um afago nos cabelos e misturem beijos e risos enquanto alguém, na cafeteria ali adiante, inveje a felicidade de vocês?

Às vezes só é preciso permitir-se um pouco mais. Se for para ter medo de correr riscos, fique em casa, compre uma pizza e, a emoção mais forte que irá sentir, provavelmente, será quando o ator principal de sua série favorita estiver sendo perseguido por zumbis comedores de cérebro. Caso ainda queira algo diferente, dê uma última olhada no celular antes de pagar o café...

— Rafa, o cinema no sábado ainda está de pé?
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Você vai passar anos tentando encontrar a pessoa perfeita. Vai procurar o homem dos seus sonhos. Ou a mulher que você sempre imaginou que estaria disponível para ti.

Sabe, nem todo mundo é perfeito. Essa pessoa vai te decepcionar e você vai ficar muito frustrado quando descobrir que até a pessoa que você ama tem defeitos. E não serão poucos os defeitos. Serão vários. Muitos deles podem te fazer pensar em desistir. Mas todos eles vão te lembrar de uma coisa: que a humanidade de cada um está aí.

Pensa bem, você acha mesmo que perfeição existe? Que você vai encontrar alguém que vai corresponder todas as suas expectativas?

Procure um amor que acorde despenteado, que cante desafinado, que faça o café muito ralo ou muito forte. Que acorde com bafo e não tenha vergonha de te dar um selinho de bom dia. Procure um amor que te despenteie também. Que respeite seu bafo matinal e seu café que também sai errado. Encontre alguém que te diga que o mundo pode estar estranho, mas que sua companhia é o melhor presente.

Procure alguém que ria com você quando as suas crises começarem: sejam elas de riso ou de desespero mesmo. Procure um sorriso, não um assistente pessoal. Procure pessoas boas, não aquelas que se esforçam demais para serem o que não são. Procure alguém que, com todos os defeitos do mundo, não seja volúvel. Alguém que confie em você e não mude de opinião a cada conversa que tem com alguém. Procure alguém que cumprimente o porteiro.

Só não vale aceitar os defeitos do outro para viver uma fase de abusos. Inadmissível.

Procure alguém que tenha lá seus defeitos, não uma má pessoa.

Encontre alguém que também te aceite, no topo da sua imperfeição. Alguém que saiba que mesmo seus dentes não sendo os mais brancos do mundo, formam o sorriso mais honesto que já conheceram. Encontre alguém que te mostre que a perfeição também pode ser moldada e que o maior dos defeitos pode ser encarado com bom humor.

Aquela pedra no sapato pode ser só o começo da procura por algo mais sólido, mais racional.

Aquela pessoa que um dia você achou perfeita, vai ficar muito melhor quando vista como mais um ser humano, cheio das dúvidas, defeitos, qualidades, amores, dores e tudo mais.
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Lembra daquele casal no ônibus em que o garoto segurava a bolsa da sua namorada porque estava pesada e ela vivia agradecendo ele com beijos e olhares de que ali, ao lado dele, estava completamente segura? Ajudar a companheira é amor, poderia ser a gente.

Lembra de um casal que a gente viu correndo de bicicleta no parque e pararam do nosso lado para tirarem fotos enquanto se abraçavam e se adoravam dentro dos seus beijos? Lembra? Então, andar de bicicleta no parque é amor, poderia ser a gente.

Lembra também daquele casal na fila do banco que a namorada ficou com ciúmes porque o seu namorado olhou pro lado e a garota achou que ele tava de olho na mulher que estava passando e eles tiveram uma pequena briga de ciúmes só pra provarem - pra gente - que eles realmente se gostavam? Então, ciúmes também é amor, poderia ser a gente.

Lembra daquele casal na beira da praia que o garoto tocava seu violão e cantava uma bela música para a sua namorada enquanto ela dava um gole em seu drink e o admirava de perto toda a sua delicadeza e sensibilidade? Pois é, cantar pra alguém é amor, poderia ser a gente.

Lembra daquele casal no shopping que a gente esbarrou por eles umas cinco vezes e em todas essas vezes eles não descruzaram as mãos e faziam grandes compras juntos? Eu sei, prestei atenção neles, fazer compras juntos também é amor, poderia ser a gente.

Tudo de bonito poderia ser a gente mas você não colabora, você não ajuda, você não se esforça. Você prefere viver nessa vida solitária; de dormir bêbado e acordar na ressaca. Você prefere seus fins de semanas movimentados em farras do que calmos em dois corações. Você não tem coragem de encarar o amor que tem aí dentro de você. Você ainda não tá preparado pra isso. Sinto pena, sério. Tu tá perdendo tempo com coisas que não vão te ajudar em nada. E eu tô aqui, óh, cheinha de amor para dar mas você não colabora, meu bem.
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