O amor é brega
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Eu sou uma caixinha de música que precisa da mão pra dar corda, só assim sai alguma coisa de mim. Fora isso, sinceramente, eu não sou mais nada. Por isso, te aconselho a não depositar em mim qualquer tipo de expectativa, eu não tô aqui pra preencher a ilusão de ninguém. E ultimamente tô meio distante de tudo, ficar sozinha não me parece ruim, parece até sinônimo de paz. Tá faltando gente interessante, pelo menos no meu conceito. Prefiro que você não diga que sou bonita, ou use uma dessas frases chicletes pra tentar animar meu ego. Isso é me subestimar, sabe? É uma das piores coisas que você pode tentar fazer comigo. Isso é ter preguiça, entende? De ser você mesmo, criativo e por isso usa a mesma fórmula com todas as garotas. 

Tudo isso, (ainda bem) não funciona comigo, não mais. Acho que no começo a gente é menos exigente, acredita muito mais, carrega um coração bem inocente. Depois da segunda, terceira, quarta e até quinta vez, depois de tanto quebrar a cara, aí meu irmão, não há mais volta, somos modificados pelas experiências. Já conhecemos as regras do jogo, as falas, propostas e a falta de surpresa é o que torna tudo muito morno. Porque já se sabe o roteiro, os sinais não são mais tão indecifráveis assim.

Me diz qual é o sentido disso? Porque eu fico achando que são um  bando de neandertais com o único objetivo de transar da forma mais desonesta possível. Se você quer sexo, fala, não precisa enrolar com palavras fofas tiradas de um filme da Disney. Eu só fico extremamente enjoada desse tipo de pessoas, e por incrível que pareça, elas estão espalhadas em todos lados. Talvez, gente interessante de verdade, como disse Tati Bernardi, tá em casa: estudando pra prova, se refugiando com séries e livros, relaxando depois de um dia cheio de trabalho, ou então achando essas outras pessoas um saco tanto quanto eu. 

Os valores ficaram todos invertidos, viramos bichos completamente visuais, ligamos só para aquilo que vemos, o físico tá em primeiro lugar. É que ninguém hoje em dia tem muito tempo pra conhecer alguém, eu até entendo, são mil coisas pra fazer durante um só dia. É enlouquecedor, alguns falam do capitalismo, outros das doenças ‘modernas’, mas realmente, essa vida acelerada gera um monte de coisas, uma delas é a cultura do imediatismo. Queremos tudo agora, já, pra ontem, isso acaba gerando dois tipos de indivíduos: aqueles que viram tarados por sexo, e os que estão desesperados procurando compromisso. 

Longe de mim querer criticar alguém e suas escolhas de vida, mas eu considero que não me encaixo nesse padrão. Sexo é ótimo (se for voluntário), namoro é ótimo (desde quando seja saudável e não tóxico), mas aí entra outra questão quase atípica: eu tô  nem aí pra rótulos. Tô nem aí pra rótulos porque eu vivo para mim, não preciso falar para o mundo que fulano e eu estamos juntos, o que para mim é mais importante é que fulano e eu saibamos disso. Simples, porém, nem tanto. Por isso, vou dançando até quem sabe esbarrar em quem faça mais do que só mexer os pés. Detalhe: tudo deve ser natural, espontâneo. Por isso, me surpreenda de forma positiva.


NINA BENAVÍDEZ

Uruguai, Montevideo. Ela é aquela moça que escreve, quer ser psicóloga. Acredita em sonhos. Adora fotografia, apaixonada pela arte. É composta por abraços, chá e girassóis. Ama tardes de sol. Livre feito pássaro, mas pássaro pequeno que ainda está aprendendo a voar.


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Eu posso te dizer que estou bem. As músicas que ouvíamos já não me incomoda mais como antes na sua ausência, assim como os nossos lugares preferidos que agora consigo andar sem hesitar. A gente demora mas aprende, é verdade. Nem tudo que fica ou que vai chega a ser TUDO ou o FIM DE TUDO, na verdade a expectativa frustra muita coisa e o fato de saber lidar com isso nos desafia. 

Eu não me importo em falar de você, perdi o hábito, o costume e tudo graças a você que me ajudou com o tempo a não gastar palavras com quem não soma mais na nossa vida, engraçado né? Você era meu assunto preferido.

Hoje percebo que meu vocabulário foi renovado, tenho assuntos mais interessantes agora na roda de amigos, inclusive voltei a sair mais com eles, rir mais com eles e os domingos deixaram de ser vazios. É o que chamam de viver a vida.

Depois de tentar compreender o que nos levou a tudo isso, pude perceber que por mais fieis que sejamos aos nossos sentimentos, a reciprocidade precisa acontecer, embora algumas coisas não andem na mesma linha, é importante que as mãos sejam dadas para continuar a caminhada quando o propósito é a dois. Conosco não aconteceu o suficiente.

Mas eu sobrevivi. Corpo inteiro e coração reestruturado.
Sabe aquela música: “Se avexe não que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada”?

Agora é assim, um dia por vez.
O lado bom do fim? Existe muito mais vida para viver.
A vida é linha reta amigo, o importante é não derrapar na curva.

ANNA OLIVEIRA.
Recifense, amante da tecnologia, leitura e MPB. Aspirante na escrita/poesia, uma menina mulher sempre em evolução, transcrevendo em palavras gritos oriundos do coração, deixando registros verídicos (ou não) nas entrelinhas. De braços e coação aberto para a vida e o amor.

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Descanse em minha pele, debruça-se em meu coração, encarando-o como se nele encontrasse um abismo, caia em mim numa queda sem fim e sem medo, porque meu chão e meu céu são seus, não existem em mim limites que possam te estreitar, paredes que possam te aprisionar, apenas o meu todo e meu tudo, onde você pode voar livremente, sem receio de se machucar, onde todos os espaços podem ser ocupados por você, e será assim, mesmo quando partir. 

Incendeia-me com as faíscas de teus olhos marejados de desejo, encravando as garras de suas incertezas em minha fraca convicção de não te querer, quando finjo que minha indiferença é maior que meu interesse, pois neste momento te quero tanto, que o infinito se apequena em comparação a tamanho sentimento. 

Eu queria que fosses capaz de absorver o ar que respiro, para saber se assim eu te inebrio com frações do meu querer, que é tanto e absoluto que não cabe em mim e escapa por entre meus poros que se aguçam ao te ver. 

Eletriza-me com seu toque, como se fosses a única fonte de energia capaz de iluminar todos os cantos escuros da minha alma, porque apenas em você reside a luz que tanto almejo, que tanto necessita a minha vasta escuridão para manter-se distante, como se até ela, quisesse uma trégua, para aquiescer com sua plenitude e capacidade de fazer de mim, sua morada, porque em mim você reside, mesmo quando vai embora, mesmo quando resolve me deixar ir. 

Mas agora eu queria poder amaldiçoar a noite em que nos conhecemos, para poder voltar a ela e me lembrar da dor que corrói meu corpo, quando já não bastei para você, mesmo depois de me fazer estrela para brilhar em seu universo, e até quando meu brilho foi atenuado e seu amor, eclipsado, fazendo do seu céu, um inferno que não me cabia, uma tristeza que não existia, mas que apareceu quando olhei ao me dar as costas, o seu fogo arder para aquecer outro alguém. 

Um dia eu poderei dizer a mim mesma, que toda essa falta que se refugia em minhas veias, como se cada bombear do meu coração, tivesse apenas o intuito de me fazer explodir por dentro ao pensar em você e lembrar que tudo o que quis e tudo o que fiz foi para te deixar feliz, como se eu pudesse por alguma razão, mesmo que deus me livre me baste a loucura, enxerguei apenas a ilusão de ter você aqui, como se o para sempre fosse apenas o amanhã que se estende diante dos nossos pés descalços ao caminhar para o norte, e não, um ser insolente com uma foice que cerceia todos os dias presentes não vividos em busca de um futuro que nunca chega, mas que sempre está lá, num horizonte, onde agora você caminha sem mim, rumo ao seu infinito de dias felizes, como fazíamos na noite em que nos conhecemos.


MARCINHA ROCHA
Paulistana, geminiana e dona de uma gargalhada que chama a atenção. Estudante de ciências contábeis, viciada em pessoas, em comportamento humano, filosofia e música e adora uma boa conversa. Apaixonada por olhares e sorrisos, ouve mais do que fala e o que não fala escreve sem parar. Intensamente viva, brutalmente apaixonada por momentos espontâneos de felicidade e praticante voraz de uma dança descompromissada.
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Sei que você é mulher feita e sabe bem quais são suas prioridades. E como mulher feita, decidiu por si só, que homem nenhum te faria de besta. Que homem nenhum tiraria você dos eixos ou do rumo que traçara pra si mesma. Porque esse negócio de se apaixonar é coisa de novela mexicana e você nunca esteve a fim de ser a Maria do Bairro. Mas quero te dizer que se apaixonar, menina, nem sempre é algo catastrófico.

E eu tô a fim de ser teu primeiro. Até porque já te namoro (sem você saber) há muito tempo. Desde que nos conhecemos e começamos a nos falar, eu nutro por ti uma admiração e um desejo enorme de te chamar de minha. E agora, mais que nunca, estou pronto pra ser teu primeiro.
Quero ser o eco dentro desse vazio que você criou ai no seu peito. E quando ecoar em ti, te fazer crer que todo esse vazio foi feito na medida pra mim. E vou te provar que não houve erro teu quando decidiu se isolar aí dentro, mas que você ainda não tinha encontrado alguém com um brado forte que fizesse barulho suficiente pra você ouvir. Até agora.

Quero ser o primeiro a desbravar essa floresta do teu coração. O primeiro a se embrenhar nessa mata e a montar acampamento no teu peito. E, acredite, eu tô pronto pra enfrentar todos os leões que possam surgir por aí. Venho preparado de outros amores que me amadureceram e me fizeram perceber que se você está disposto a encarar os perigos do mundo ao lado de alguém você é capaz de tudo.

Eu quero ser o teu primeiro. E talvez você até duvide, mas estou disposto a ser, também, o teu único. Não é porque os outros não tiveram coragem de encarar esse teu poder todo que eu também não tenha. Eu até gosto e me divirto com essa tua cara de poucos amigos. Eu sei quem está por traz dessa rabugice toda e quero partilhar disso por todos os dias possíveis a partir daqui.
Me deixa ser teu primeiro. E quem sabe teu único, também. Você vai ver que a caminhada a dois pode ser bem diferente do que você pensava.


EDSON CARDOSO
Professor brasiliense, formado em letras, amante de (boa) música e de jogos. Um cara que não é um poeta, mas que se arrisca a brincar com as palavras. Nem de longe um boêmio, tampouco um insensível nato. Coleciona fotos e lembranças das viagens que já fez e planeja muitas outras. Alguém que agradece a Deus diariamente o dom da vida e a graça de ter uma família com quem pode contar.


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Leia ao som de Trevo (tu) - Anavitória ft. Tiago Iorc.

Tu é o tipo de pessoa rara de encontrar, o mesmo tipo que a gente não esbarra em qualquer esquina por aí, mas que, por sorte, eu tive a chance de esbarrar. Tu é a procura incessante e totalmente falha num jardim enorme de milhões de trevos iguais que só se torna visível para quem repara no que não é tão óbvio, no que não fica tão à mostra. 

Talvez tu não esteja no meio das maiores possibilidades, mas exatamente no que passa despercebido. Talvez invés do jardim, tu esteja ali, no meio de um paralelepípedo qualquer, solitário e perdido, sem chamar atenção, buscando alguém que ache graça em te encontrar tão sem querer. 

E eu tive sorte em te encontrar, tive a sorte vasta de olhar para o que o mundo não percebe e percebi o teu sorriso doce esperando pelo meu olhar confuso. Percebi como o teu jeito único que te faz tão diferente era exatamente o amuleto da sorte que eu precisava ter. Tu é o encontro do diferente em mim que há em ti, como se mesmo disforme e não encaixável ainda fosse a peça que completa o meu quebra-cabeça. 

Tu é céu noturno lotado de inúmeros corpos celestes brilhantes que o mundo ignora infiltrado em rotina, mas eu paro para observar. Tu é universo em cada linha de expressão, é ponto a ponto, um mapa de novas constelações por ser descoberto. Tu é o detalhe do detalhe que o artista não viu, o pingo na folha branca que significa mais que um simples ponto de tinta numa imensidão oculta. Teu detalhe é, exatamente, como a quarta folha da sorte num trevo camuflado dentro de uma multidão tão igual. 

Tu é o oposto do comum que agrada o mundo, mas exatamente o incomum que agrada a mim. É como manhã fria de inverno e café bem quente, é exatamente aquilo que eu precisava. Tu é trevo de quatro folhas na rotina das minhas obrigações diárias, é esperança no fim do dia. É força para fazer mais e continuar, tu é porta aberta para fora da minha zona de conforto, é telescópio que mostra aquilo que eu não consigo enxergar.

É manhã de domingo à toa, conversa rara e boa. É jeito definido de viver sem definição, é aconchego e colo depois da exaustão. Tu é essência gostosa em manhã de primavera, é brisa do mar, toque de chuva serena e bela. Tu é jeito sem jeito de trazer sorrisos sinceros, é mania boba de expressão. Tu é modo doce de viver, é sorte viva que cultivei no meu jardim. Tu é pedaço de sonho que faz o meu querer acordar e eu só quero o leve da vida pra te levar.




GABRIELLE ROVEDA.

1997. Escritora de gaveta, bailarina por paixão, sonhadora sem os pés no chão e modelo só por diversão. Do tipo que vive mais de mil histórias pelas páginas dos livros, daquelas que quer viajar o mundo só com uma mochila nas costas, do tipo que acredita no amor a todo custo e dispensa de imediato pessoas sem riso fácil. Não sabe fazer nada direito, mas insiste em acreditar que o impossível é só uma daquelas palavras que vão cair em desuso e se vê tentada a tentar de tudo. Viciada em café e em escrever cafonices sobre si e o amor sem dizer nada ao certo.
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