O amor é brega
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E aí, vai ficar me olhando o dia inteiro? Parado, inerte? Com essa cara de trouxa que sempre faz quando te humilham na escola, no trabalho e até mesmo quando sai com seus (poucos) amigos? Eu não preciso disso. Nós nunca precisamos.

Seu mal é este: não se manifestar, não se por em posição de destaque. Não se por e não se impor. Quantas vezes se calou diante de situações nas quais você estava certo? Já se perguntou isso? Se você for contabilizar, vai ver que foram tantas vezes que você não levou o crédito pelo bom desempenho de suas funções e atividades...

Seu perfil é o do aluno que faz o trabalho, coloca o nome do grupo todo e, sequer, ganha um “muito obrigado”. E sabe qual é a real: às vezes, a gente tem que ser o bagunceiro do fundão. Tem que meter o louco e dizer o que pensa. Tem que esbravejar pelos quatro cantos do mundo pra ser ouvido. Tem que lutar pelo que se acredita, por tudo aquilo que se almeja. Tem que resistir, persistir, não desistir. Tem que bater na mesa e apontar o que destoa.

Tudo na vida tem um basta, e esse tem que ser o seu! Porque não adianta ficar aí parado na frente desse espelho, olhando pra mim e não tomar providência. Eu não aguento mais olhar pra você e sentir pena. Quero olhar e me ver, ver todo essa revolta sendo o combustível da mudança.

Esse reflexo que te fala,  nada mais é do que a sua parte que você não consegue externar. Eu sou você, um pouco mais insano e cheio de vontade de ser mais no mundo. Cheio de vontade de ser reconhecido pelo que faço, cheio do desejo de jogar no ventilador tudo de errado que nos cerca. Vamos colocar ordem no recinto, por que a Mãe-Joana não mora por aqui.

Agora vai lá e me leva pra conhecer o mundo do qual você se fazia ausente por puro medo de protagonizar sua própria vida. Porque julgar, todos querem. Ter competência pra isso, só Deus!


EDSON CARDOSO
Professorzim brasiliense, formado em letras, amante de (boa) música e rato de jogos online. Um cara que não é um poeta, mas que se arrisca a brincar com as palavras. Nem de longe um boêmio, tampouco um insensível nato. Gosta de ficar em casa enchendo os "pacovás" das irmãs e ouvindo o cantarolar de sua mãe. Coleciona fotos e lembranças das viagens que já fez e planeja muitas outras. Alguém que agradece a Deus diariamente o dom da vida e a graça de ter uma família com quem pode contar. 


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Vamos direto ao ponto, sem enrolações e frases  de efeito: ela não vai voltar.
Nem hoje, nem amanhã e nem nunca mais. Algumas coisas acontecem no momento em que devem acontecer, já ouviu falar sobre aproveitar o momento? Sobre aproveitar enquanto se tem para que depois não seja preciso implorar pela volta do que se teve? Então, amigo, pode perder as esperanças. Ela não voltará, aceite isso. 

Talvez seja difícil para o seu próprio orgulho ferido admitir que perdeu uma grande pessoa, que hoje já não caminha de mãos entrelaçadas com aquele alguém que te segurava nos precipícios do mundo em que você caía sempre. Ela estava lá, todos os dias, para te animar, te reerguer, para deixar a própria vida de lado em busca da sua felicidade. E você não soube dar valor e abriu os olhos tarde demais, mesmo após mil e uma chances. 

Você se aproveitou do bom coração de quem só queria estar bem ao seu lado, de quem adotou uma ingenuidade cega e acreditou num sentimento que nem sequer existiu de verdade. De quem disse que por mais errado que tudo fosse, continuaria tentando fazer dar certo porque acreditava nessa tal de felicidade. O que ela não sabia é que amava por um só e, principalmente, que esse amor unilateral deveria ser todo e intensamente próprio. 

Ela deixou de se amar para amar somente a ti e, pode ter certeza, foi a coisa mais errada que ela fez. Mas as pessoas tendem a aprender com seus erros e quando ela abriu os olhos para o que fazia a si própria, você é que enxergou. Você é que percebeu que ela escorria pelos seus dedos muito mais rápido do que quando se tenta agarrar a água do mar. 

Ela virou onda nervosa, te arrastou para a beira e foi embora. E você ficou lá, pasmo, sem entender bem o que acontecia e a deixou ir. Não teve escolha, por que é que deveria ter depois de tudo isso? Deixou ela se afastar engolindo, mais uma vez, um orgulho idiota. Sabia que amor e orgulho não conseguem estar num mesmo contexto e terminar de um jeito bom? Então aprenda. Ela tentou mil vezes, ela deu chances até a paciência se esgotar e o sentimento desgastar. Até o amor ir embora, até ela começar a se amar mais. 

E ela se amou. Com todas as forças que tinha sorriu para o próprio espelho e assumiu para quem deveria dedicar todo o amor que transbordava dentro de si. Ela foi embora, sem arrependimentos, sem nem olhar para trás e foi aí que você sentiu o gosto salgado de uma lágrima. Entenda amigo, agora é tarde, você a perdeu quando não sabia nem que a tinha. Agora bola para frente, pois ela tem amor próprio o suficiente para nunca mais querer voltar.


GABRIELLE ROVEDA.
1997. Escritora de gaveta, bailarina por paixão, sonhadora sem os pés no chão e modelo só por diversão. Do tipo que vive mais de mil histórias pelas páginas dos livros, daquelas que quer viajar o mundo só com uma mochila nas costas, do tipo que acredita no amor a todo custo e dispensa de imediato pessoas sem riso fácil. Não sabe fazer nada direito, mas insiste em acreditar que o impossível é só uma daquelas palavras que vão cair em desuso e se vê tentada a tentar de tudo. Viciada em café e em escrever cafonices sobre si e o amor sem dizer nada ao certo.

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Quem sabe quando você chegar, eu não esteja mais preparada, com menos mágoas passadas e com toda a energia renovada. Queria te confessar que de uns tempos para cá eu desacreditei da sua chegada, joguei no universo, como se fala por aí. Parei de prestar atenção nas pessoas que andam à minha volta e nem reparei nos caras que olharam para mim, acho que estava tão desiludida que não queria mais me empolgar com as trocas de olhares pelo meio do caminho, saberia que elas acabariam me frustrando.

Quem sabe entre um sorriso e outro você não consiga me amolecer quando chegar. Pode ser que a gente se esbarre e eu nem note, temos uma chance bem alta disso acontecer, talvez pela minha miopia junto com a minha falta de atenção, tudo isso é um grande fator para que eu não te note.

Na vida costumamos nos decepcionar tanto, que quando aparece alguém diferente ficamos com o pé atrás, sempre esperando que a ex maluca vá aparecer, o cara vá pisar na bola, a gente vá se desiludir, desculpe a sinceridade, é que depois de tantos tombos, já entro nessas histórias com as mãos no chão, porque se eu cair , o tombo vai ser bom menor.

Sei que você não tem culpa das minhas decepções anteriores e nem dos meus falsos amores, mas  prefiro te alertar a te magoar. A vida tem dessas, faz com que a gente fique menos crente daquilo que desejamos. 

Eu acredito no amor e acredito mais ainda no ato de coragem que precisa para amar, se quando você chegar eu te deixar entrar e se acomodar, fique e faça bom proveito da estadia, não costumo abrir a porta do meu coração com tanta facilidade.

Quem sabe quando você chegar, eu perceba que valeu a pena tudo que passei, cada lágrima que derramei e toda essa bagagem que carreguei. Pode ser que quando você chegar eu só saiba sorrir e agradecer por você ter chegado, tenha paciência e não desista de mim. Com toda certeza a gente se encontra em breve.

Com todo carinho do mundo.

Alguém que deseja a sua chegada!


ANDRESSA LEAL.
Andressa, desde 1986. Mauá - SP, uma mulher cheia de mistérios e repleta de poesias, encontrei nos textos e poesias minha fuga, meu refugio, meu mundo, algo só meu que compartilho com você. Aqui serei simplesmente eu, textos que nem na pagina do facebook eu posto aqui irei postar. Um dia sem poesia para mim é um dia em vão!


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É engraçado, né? A gente vai arrumando mil desculpas para a falta de interesse do outro, quando na verdade está tudo tão nítido. Mas ele disse que não está muito bem, que as provas da faculdade estão ocupando todo seu tempo, tá estressado. Ele tá com a família e os amigos, foi por isso que não mandou mensagem. Ele tá querendo distrair um pouco, por isso colocou aquela festa como prioridade. Ele não tá legal emocionalmente, por isso que bebeu até cair de tão bêbado. 

E ele diz mais mil desculpas, enquanto as atitudes continuam gritando outra coisa. Qual é o motivo de mentir? Reciprocidade não é algo que se possa pedir, mas honestidade sim. Custa falar que acabou? Que foi só isso mesmo? Que estão em momentos diferentes? É tão difícil assim deixar as coisas claras? É disso que eu tô falando, sabe? Da coragem pra ser sincero e direto. 

Quem quer mesmo descobre motivos. Vai te ver mesmo tendo que trabalhar no dia seguinte. Vai do jeito que for, fica mais minutos do que poderia, manda mensagem só porque sentiu vontade, deixa orgulho besta de lado. Não importa se é algo recente ou antigo. O interesse está nas atitudes, não nas palavras. Porque palavras bonitas qualquer um diz. Quem gosta cumpre com aquilo que diz, você não precisa cobrar nem exigir nada. Sem enrolação, descomplica. Não desmarca o compromisso sem motivo, sem nem mencionar sobre o combinado. 

Homens são diretos, óbvios, não fazem tantos joguinhos quanto as mulheres costumam fazer. Acredite, quando existe interesse você tem certeza, se existe dúvida é porque já era. Às vezes a gente fica pensando: Ah! Mas no começo era lindo, ele era tão atencioso, agora deve estar acontecendo algo, talvez eu fiz algo errado. Quero te pedir pra não se culpar, você não fez absolutamente nada errado. Quando isso acontece comigo, primeiro me sinto trouxa por ter sido boa pessoa, depois sinto minha consciência tranquila pelo mesmo motivo. 

Chega de dar infinitas oportunidades e permanecer pela metade em algo que não completa mais. Existem tantas histórias novas e felizes te esperando. Não seja jogador reserva de um moleque, alguém que não sabe o que quer, que não possuiu nem coragem suficiente para assumir suas vontades. E olha, esse tipo de pessoa costuma ir e voltar diversas vezes, voltam principalmente quando você está ótima. Feche sua porta, não permita, não entrega esse poder. 


NINA BENAVÍDEZ

Uruguai, Montevideo. Ela é aquela moça que escreve, quer ser psicóloga. Acredita em sonhos. Adora fotografia, apaixonada pela arte. É composta por abraços, chá e girassóis. Ama tardes de sol. Livre feito pássaro, mas pássaro pequeno que ainda está aprendendo a voar.

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Essa moça está tão mudada; anda falando de coisas que nunca ousou falar; anda fazendo tanta coisa que sempre teve vontade. Um dia disseram: menina, para ser mulher, precisa de coragem. Acho que finalmente ela achou essa tal de coragem, mesmo ela estando sempre ali, tão perto, dentro dela. Essa moça teve muita sede de tanta coisa bacana de se viver, se privou de tanta coisa, se escondeu de si e do mundo, mas agora está aqui, viva e quer mais vida e quer viver mais, quer explorar o mundo, seus sentimentos, seus sentidos, suas histórias... 

Quer criar sua própria história. Ah, moça, pode dançar, pode rebolar, pode fazer o que quiser, afinal de quem seria sua vida senão de fato toda sua? Tome pelas mãos, e deslize por esse mundo que tem tanto de você, e você tanto dele. E o que é que tem ser feliz, ser leve, ser livre? Faz o que dá na telha, senão for pra lhe ferir nem ferir ninguém. Mas pensando bem, se ferir, depois sara; sempre sara. Não há mal que sempre dure, já se falou um dia, e é verdade, você bem sabe. 

Moça bonita, do seu jeito, com seu gosto, com sua forma, suas escolhas, seu corpo, sua vida, seus sentimentos, suas vontades, seus desejos, seus sonhos... Vai e vive, moça! Um dia você foi tão previsível, mas hoje seus olhos brilham por novidades e aprendeu uma verbo novo que anda tentando conjugar de diversas formas: arriscar! Brinca com a ideia de arriscar e tem percebido que é possível descobrir o mundo assim. É, moça, você está diferente, e é tão bom! O ritmo de sua vida quem compõe é você, e não deixe que qualquer um possa reger tal melodia; ela é delicada, é preciosa, é sua. 

O tempo passou e você hoje está feliz simplesmente por se descobrir como alguém que arrisca, que corre atrás, mete a cara mesmo, e se permite. Continue se permitindo, que isso pode lhe levar onde quiser. Ah, e dance, dance, dance... Porque a dança lhe faz movimentar ainda mais esse corpo, essa história, essa vida.


MAGDA ALBUQUERQUE.
Magda Albuquerque. 26 anos. Prolixa. Psicóloga. Mistura realidade e fantasia em um encontro com a sua criatividade. Sempre em busca de tornar os dias mais leves com uma palavra ou outra, tentando organizar o próprio mundo. Escreve para organizar o próprio mundo, com a missão de colorir a vida - a sua e de todos.

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Talvez seja muita prepotência da minha parte tentar classificar o padrão de classe “ideal” masculina – o homem bem resolvido. Entretanto, outro dia descrevi o perfil que acredito ser o reflexo da mulher bem resolvida e, para minha grata surpresa, obteve várias reações positivas entre as mulheres que, de alguma forma se viram representadas e homens que compactuaram com a definição. 

Hoje vou testar a receita inversamente proporcional e indicar as características dessa persona pela qual algumas mulheres juram estar extinta, enquanto outras asseguram que nunca existiu - o homem bem resolvido. 

Segundo a classificação científica dos pesquisadores da universidade de Atenas, localizada no extremo sul da odisseia terrestre, homem bem resolvido é o cruzamento das boas intenções teóricas com a objetividade prática, ou seja, a mistura daquilo que a mulher deseja e precisa embrulhado numa única embalagem, resultando na espécie “homo-antenadus” (ou literalmente, pessoa que dedica atenção aos mínimos detalhes). 

Homem bem resolvido é aquele que possui o dom natural de arrancar sorrisos alheios em dias que até mesmo Adam Sandler parece ter perdido a graça. Pode até ser que este tipo de homem eventualmente não abra a porta do carro pra você entrar e nem diga que te ama a todo instante feito um papagaio adestrado. Geralmente tal figura foge as regras convencionais, porque prefere ser espontâneo ao pronunciar aquilo que você deseja ouvir apenas nos momentos em que você mais precise escutar e o mais importante: no instante exato em que ele sente a necessidade de dizer. 

Honestamente, esse é o cara que nunca sentirá desconforto nem irá criar barreiras em estar com alguma mulher fora dos padrões estéticos que a sociedade exige. Ele percebeu há muito tempo que barriga de tanquinho e bundinha empinada têm prazo de validade, portanto prefere conhecer almas malhadas por pesados atributos intelectuais. 

Estar ao lado deste homem é tão agradável que qualquer programa mediano se torna esplêndido e qualquer cômodo (por minúsculo que seja) da casa, acaba sendo convidativo aos prazeres da carne – seja num filme interrompido para despejar a sobrecarga de amor em pleno sofá da sala ou quem sabe numa nova receita de macarrão instantâneo ao molho “reciclê di geladeira”. Tudo isso acompanhado por cervejas, risos e manias de casais que fogem a razão da compreensão alheia. 

Elevar o grau sempre foi o seu hobbie favorito, portanto, trata princesa como rainha, paixões como amores e possibilidades como conquistas. Por entender a importância da união sólida, este homem sempre estará radiante com as vitórias da parceira e só irá competir por pódios cujo topo esteja a altura de ambos. 

Este cara existe sim! Talvez você, espetáculo de mulher, não tenha encontrado ele por adotar critérios seletivos equivocados. Esqueça essa história de homem rico (a não ser que você esteja à venda), elimine essa pretensão de tão somente optar por beleza física e renuncie ao estímulo de ser submissa às vontades que não são suas. Todas essas mazelas (financeiras e estéticas) podem ser adquiridas, mas caráter é condição nata e intransferível. 

Homem bem resolvido é aquele que sabe o que sente e por isso ensina o que sabe!


DIEGO AUGUSTO.

Mineiro de Belo Horizonte, engenheiro de produção por profissão e escritor por paixão. Amante da vida e das pessoas, acredita que os sonhos embalam a vida e o amor propulsiona os sonhos. Odeia o mais ou menos e pessoas que querem progredir cedo acordando tarde. Apreciador de cervejas e conselheiro de temas que pautam as mesas de bares. 
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Ainda não é inverno, mas o vento frio lá fora bate na janela com a força de quem tem algo a dizer. Já faz algum tempo que durmo e acordo sozinho. Cercado por paredes de concreto e olhando para um teto que mais se parece alguém apontando os meus erros. A solidão me visitou, me abraçou e conversamos por horas como dois amigos que não se viam há muito tempo. Solidão é uma coisa estranha, aqui fora está tudo cheio, as vozes, as flores, as risadas, as amizades, mas aqui dentro o vazio é ensurdecedor. Só que para preencher o vazio de dentro; o que procuro não está do lado de fora.

O pensamento voa e eu não pude reparar o quanto a solidão rouba o tempo. Na mesma hora que dá vontade de ficar longe, quieto, com o coração pequenino, enjaulado em grades invisíveis, dá vontade de correr, de gritar e procurar respostas que eu sequer sei as perguntas. Muitas pessoas passaram por aqui durante esse tempo. Trouxeram todo o tipo de coisas. Mas não trouxeram a cura para a invisibilidade que a solidão trouxe em um embrulho não tão bonito.

A solidão assusta, mas ela também ensina. É uma chance de se encontrar com você mesmo, de se conectar com o interior, de nos conhecermos melhor, de saber o que vale a pena, de sermos nossa melhor companhia.  A solidão é uma oportunidade de conhecer esse vazio interno e de arrumar a casa. A paz interior é a melhor aliada para enfrentar qualquer guerra.

Mas um certo alguém nunca deixou de me visitar enquanto eu estive só. E esse alguém sempre me diz coisas boas sobre a vida e me dá forças para poder seguir. Me ensinou que o que vem de fora, vem para somar, e não para preencher o vazio de dentro. Que a solidão é um processo de autoconhecimento e crescimento. Às vezes você tem que levantar sozinho e seguir em frente. E esse alguém é feliz, tão feliz que às vezes também se esquece de que uma hora vai se sentir só.

 Mesmo com uma certa insônia e com os olhos já cansados de escrever, eu decido tentar dormir e me dar a chance de sonhar com algo bom. E esse alguém, que esteve o tempo todo aqui me observando da poltrona, decide me acompanhar. Ele tem um sorriso tímido no rosto onde se enxerga que as dificuldades da vida que, apesar de muitas, nunca foram o bastante para assustar aquele coração. Ao me olhar no espelho para escovar os dentes, me reconheci. Esse alguém sou eu.



FERNANDO SUHET.
Um pisciano romântico. Palavras e músicas ditam sua ordem. Apegado aos sentimentos mais simples e completamente ligado à família. Fiel aos poucos e verdadeiros amigos. Acredita na força do amor e, principalmente, na necessidade de solidariedade.

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Pouco importa se você é mulher, homem, feio, verde, gordo, sonso, preto, búlgaro, católico ou judeu. Nada disso importa. 

Não importa de onde você veio. Se longe ou perto. Se o caminho foi cansativo, se choveu, se fez sol ou nevou. 

Não importa.

Não importa como chegou. 

O que importa é onde quer chegar.

O que te fode é que você coloca culpa nas mil coisas do passado e sabota o seu próprio futuro. E depois sabota mais uma vez quando pensa que ser feliz é a meta.

Eis a receita do fracasso: Se munir de coisas das quais você pode pôr a culpa e prospectar um futuro feliz, mesmo não tendo garantia alguma sobre o que te aguarda. 

Uma coisa eu garanto: Viemos do pó, somos feitos dele e é pra lá que vamos.

Esqueça tudo e aproveite a estadia.

Você não presta e sabe disso. 

Então, não se cobre muito. Acenda um cigarro e pegue outra cerveja.

Não demora o sol irá nascer novamente e você terá outra chance para parar de culpar o que já foi e parar de se preocupar com o que pode nunca acontecer.

Foda-se.


HELIARLY RIOS.
É um amante. De política, economia e futebol. É um apaixonado por F1 e NFL. Garante o pão de cada dia e um teto para descansar trabalhando como analista contábil. Seu único amor é escrever de forma irresponsável e livre de culpa. O resto são paixões.


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Descobrir o amor é como se arriscar numa montanha-russa pela primeira vez, você começa calmo, apenas se deslocando, subindo, encarando pequenas ondulações e frios na barriga em curtos espaços de tempo. E continua subindo, desacelerando, acelerando um pouco mais. Até chegar ao ápice, ao ponto mais alto. E aí você desaba numa onda de adrenalina e medo, nutrindo uma sensação de bem estar e de estômago revirado ao mesmo tempo, até tudo voltar a desacelerar. Tudo, menos o coração.

O coração continua inquieto, as pernas continuam bambas depois dessa aventura e você olha para trás e a única coisa que consegue pensar é: daria tudo para sentir isso novamente.

E você dá tudo de si, enfrenta seu medo de altura, suas fobias bobas. Sua vontade de desistir fica de lado e você coloca a cara a tapa e encara mais uma vez os altos e baixos, as borboletas no estômago, o sentimento congelante de cair em um poço sem fundo e o medo de não ter uma corda para poder voltar... mas algo te trás segurança, sem saber o que ao certo é isso que te faz ir em frente mais uma vez.

Amar é inconstância, é se jogar no desconhecido como se soubesse lidar, como se o pouco que se conhecesse e a leve experiencia que já se teve fosse o suficiente para acreditar naquele mantra de que vai dar certo a todo custo. A verdade é que não precisa dar certo, amor é dar errado num dia e certo no outro.

Não existe um padrão que defina qual o ponto exato de perfeição na conexão de duas almas. Só se descobre o amor, amando. Entenda o que eu digo, se descobre o amor, não a definição dele. Quem sente sabe que lágrimas não cobrem o valor do sentir, tempo não cura a cicatriz das lembranças.

Amor não gera raiva, não gera rancor e ao contrário do que dizem, amor e ódio não andam juntos. Quem cultiva esse sentimento dentro de si, não deixa espaço para o oposto tentar semear. Amor é a inconstância do sentir, a fragilidade de um coração que palpita na adrenalina que o medo trás e consegue enxergar beleza na tensão da conectividade do corpo e da alma.




GABRIELLE ROVEDA.
1997. Escritora de gaveta, bailarina por paixão, sonhadora sem os pés no chão e modelo só por diversão. Do tipo que vive mais de mil histórias pelas páginas dos livros, daquelas que quer viajar o mundo só com uma mochila nas costas, do tipo que acredita no amor a todo custo e dispensa de imediato pessoas sem riso fácil. Não sabe fazer nada direito, mas insiste em acreditar que o impossível é só uma daquelas palavras que vão cair em desuso e se vê tentada a tentar de tudo. Viciada em café e em escrever cafonices sobre si e o amor sem dizer nada ao certo.

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Já faz algum tempo que você não se prioriza, não se encara no espelho e não tem coragem de apontar os seus medos, as inseguranças e até as suas qualidades. Já faz algum tempo que você tem fugido das pessoas, dando sempre a mesma desculpa. Ouso dizer que tem tentado até fugir de você mesma. Tem se sabotado, tem o constante medo de arriscar, de se entregar e viver coisas novas.

Mas quero te falar que você precisa se organizar, e já sei que você vai falar que já organiza a casa, seu dinheiro, mas estou falando de algo que vai muito além – estou falando de organizar essa gaveta bagunçada que mora em seu peito, de tirar essa poeira debaixo do tapete que vem te sufocando e causando alergias à vida.

Estou falando de você organizar a alma, de não guardar o que não presta mais, você não pode acumular o que quebrou, danificou, você não pode viver de cacos. A vida é muito mais do que um relacionamento que não deu certo, mais do que um trabalho que não estabilizou. Você é muito mais do que essas inseguranças, mais do que essa mania terrível de se deixar diminuir para que os outros cresçam.

As rasteiras da vida sempre vêm, mas você precisa querer levantar, sacudir a terra e enfrentar o mundo de dentro e o de fora. Você precisa entender que as fraquezas e os medos vão querer te engolir, mas você tem força suficiente para não deixar que eles evoluam. Não fuja das pessoas que te levantam, só aprenda a filtrar o que te rodeia. Não guarde o que não presta mais.

Não fuja de você!

Você é a sua casa, é o lugar onde precisa estar em paz, se sentir segura e ser morada para os sentimentos bons e para as pessoas boas. Guarde em você só o que te lança pra frente, o que caminha com você. O que não presta mais, o que não te agrega é: o que você não pode guardar.

❁❁❁


KAL LIMA.
Poetisa, uma baiana com a alma no mundo e os pés em um rincão incrustado no Sertão. Sou uma garota-mulher apaixonada pelos encantos que o amor traz. Falo muito, sinto muito, nas palavras encontro o meu cais, é o meu jeito de transbordar.

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O amor é um inquilino que não paga o aluguel, mas eu não quero despejá-lo. O amor pega um trem e invade a estação da minha vida, desce no túnel, sobe as escadas e me olha como se eu estivesse o esperando... droga, ele sabe. O amor não bate à minha porta, ele invade a minha casa, que está bagunçada, só para variar. Ele tem um senso de humor bizarro e ri de mim por tentar disfarçar a saudade que sinto quando ele está longe. O amor é um metido, convencido, que me ganhou.

O amor não respeita o fato de que eu fiz as pazes com a solidão, ele não liga para a minha decisão. O amor me destrói, me desconstrói e me refaz... Quando eu não imaginava que poderia ser refeita. Ele não liga se eu disse que passaria o ano estudando, nem mesmo respeita o emprego que eu não gosto, ele me faz largar as correntes e correr, mais do que eu pensei que pudesse.

O amor não ouviu a promessa que eu fiz quando vi alguém, que amava também, morrer miserável na cama de um hospital público. A promessa dizia algo sobre ter sucesso, mas o amor me mostra que sucesso é amar, e só. Então o amor me leva a crer que estou cumprindo essa promessa, quando amo sem pensar demais, quando choro sem medo de mostrar a alma e quando rio sem calma e sem parar.

O amor não quer saber as minhas opiniões políticas, não liga para o rumo que o país toma, congela minha preocupações e, enquanto está por perto, não quero nem saber da economia, afinal, eu não preciso de dinheiro para amar. Amar ainda é de graça, mas a gente esquece e quer comprar algo para trazer a felicidade que só o amor traz.

O amor deve ter me feito uma sonhadora, romântica, ridícula... Mas também me fez esquecer quem eu era antes de conhecê-lo. O amor é como viajar de avião pela primeira vez, sabe quando você sente que seu corpo descolou da cadeira? Parece flutuar... Mas todo amor é o primeiro, então, para quem ama é sempre o primeiro voo.

O amor apaga o passado, ou ao menos, apaga a gravidade daquilo que passou. Amar é esvaziar e encher, esvaziar-se do que foi, encher-se do que chegou e torcer para que fique. Todo mundo deveria amar, pelo menos uma vez ao dia... Enquanto escrevia, o amor me modificou tantas vezes que só posso dizer que amor é tudo que sou, ainda bem.

NATH SOARES
Uma menina-mulher, brasiliense, perdida nos sonhos e achada no meio das palavras. Escreve desde que aprendeu a unir letras para formar mensagens. Por ironia, cursa Letras, talvez para se entender. Ama a escrita, mas mantém paixões como violões que não sabe tocar, corações que não acha a porta e a saudade, que preza pela inspiração que lhe traz. Coleciona canecas, miniaturas e amores inacabados. Carrega vícios como café, livros, rock e MPB. De amor e romance, tem o ser inteiro.


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