Mais uma semana chegando ao fim, mas talvez seja apenas o início se por ventura estas palavras chegarem ao seu conhecimento numa eventual segunda ou terça-feira qualquer. Mais uma vez me pego fazendo o exercício que acompanha a rotina de todo pisciano que se preze (inclusive eu): pensar na vida, viver nas nuvens, rever os fatos, digerir conselhos e sonhar acordado.
É muito comum escutar que você deve cursar tal graduação porque o filho da fulana se deu bem. Alguém olha suas atitudes e com olhar de reprovação transmite a ideia de fracasso apenas para causar desanimo e colocar em cheque todas as metas que você almeja. Geralmente tal atitude é característica de pessoas que tentam transferir as frustrações dos próprios equívocos, ditando regras que nem elas suportaram seguir. Faça direito, medicina, construa prédios, conserte o mundo... blá, blá, blá! Pera aí, alguém já perguntou o que eu quero ou se eu preciso de opinião?! Meu destino não é rota e o Google Maps não sabe aonde eu quero chegar.
Lembro que certa vez um tio foi até minha casa numa manhã de domingo, sentou na lateral da minha cama e disse estar preocupado com minhas atitudes circunstanciais. Pode parecer um ato inofensivo e acolhedor, mas ele estava ali criticando a ressaca de um pós-porre, acreditando que eu seria a projeção de um vagabundo bêbado que viria a causar danos à imagem da nossa família. É sempre assim, por trás de toda pseudo ajuda está alguém preocupado com o próprio umbigo.
Engraçado perceber os giros da roda viva da vida. Num passado recente levei bordoada de quem hoje costuma encher meu copo de cerveja, dar tapinhas no ombro e pedir ajuda/conselhos. Só observo esse tanto de gente soberba, se agarrando em conceitos ultrapassados e fórmula mágica da felicidade.
Ser feliz independe de proposições. Conheço pessoas que são um poço de decadência sentimental mesmo sendo realizadas materialmente aos olhos da sociedade. Também conheço o extremo oposto, gente que consegue extrair prazer em meio à simplicidade, lutando diariamente para sobreviver sem atropelar as crenças alheias.
Por isso eu continuo exercendo minhas funções fisiológicas e motoras para prevenir o mau olhado e conselhos que não elevam meu modo de encarar a vida: “Cagando e Andando”.
Mineiro de Belo Horizonte, engenheiro de produção por profissão e escritor por paixão. Amante da vida e das pessoas, acredita que os sonhos embalam a vida e o amor propulsiona os sonhos. Odeia o mais ou menos e pessoas que querem progredir cedo acordando tarde. Apreciador de cervejas e conselheiro de temas que pautam as mesas de bares.
Mineiro de Belo Horizonte, engenheiro de produção por profissão e escritor por paixão. Amante da vida e das pessoas, acredita que os sonhos embalam a vida e o amor propulsiona os sonhos. Odeia o mais ou menos e pessoas que querem progredir cedo acordando tarde. Apreciador de cervejas e conselheiro de temas que pautam as mesas de bares.
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