O amor é brega
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Nessa geração de amores líquidos, entramos num ciclo vicioso de relacionamentos que funcionam mais como uma operação tapa-buracos do que um encontro entre duas pessoas em equilíbrio consigo e dispostos a se enxergarem para além dos olhos.

Vez ou outra a gente ouve alguém dizer que a carência nos faz vermos amor onde não há. Eu vou além. Em um mundo em que o individualismo e o egoísmo só crescem, o afeto se tornou sinônimo de mera disposição de andar de mãos dadas por aí. Só. E, é bem assim. Caminhamos tão presos aos nossos próprios dilemas que, ao levantarmos minimamente a cabeça, encontramos duas doses de atenção e alguns sorrisos à nossa frente. O encanto é imediato! E verdadeiro, não dá para negar. As mãos se encaixam de uma forma perfeita.

Mas, sabe de uma coisa?
Qualquer mão serviria. Experimente! Dê a mão a um estranho! - Não... brincadeira, não faça isso! - Há milhares, milhões de pessoas no mundo dispostas a andar de mãos dadas com outra pessoa. Há um simbolismo enorme nisso. 

Se bem soubéssemos a profundidade do significado do entrelace dos dedos, não nos conectaríamos desta forma com os amores de esquina. Mas epa... não estou demonizando a liberdade de doarmos os nossos beijos, suores e gozo a quem bem entendermos! Pelo contrário. São nossas escolhas do que queremos viver naquele momento que contam. Mas precisamos dar mais atenção às nossas conexões de alma.

O beijo satisfaz a boca, o gozo satisfaz o corpo, mas o que satisfaz a alma é o que nos faz ter o prazer em caminharmos de mãos dadas, criando um elo que transcende o calor físico que emana do toque. Aquece o coração. Transforma o riso em gargalhada. Por dentro, é claro, que é para não assustar o outro. Mas a gente exagera nesse sorriso por dentro porque alegria contagia. Começa nas mãos, sobe para o sorriso, se abriga no peito, invade a alma e transforma a vida. Experimente caminhar sem pressa de mãos dadas com quem se gosta de verdade... Nada se compara às conexões de alma que começam pelo entrelaçar dos dedos...



VITOR VILAS BÔAS. 

Baiano, professor de história, apaixonado por política, café basquete, fórmula 1, natureza e pizza de atum com catupiry. Hoje caminha sem muita pressa pelas ruas de Aracaju, deixando as ideias fluírem através do encanto captado pelos seus olhos e ouvidos. Anda, frequentemente, de sorriso e coração abertos, vivendo com a intensidade que os seus 30 anos ensinaram.

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Fui feita de sonhos na minha infância.
Sonhava com o sucesso e a felicidade profissional.
Um cargo alto na minha área, sapatos de salto alto, roupa social e o misto de cansaço e satisfação no final do dia.
Sonhava com o apartamento decorado. Um companheiro leal ao meu lado, um cachorrinho pequenino, uma cama grande e uma varanda com uma bela paisagem ao fundo.
Sonhava também com os passeios tranquilos com a família, as viagens programadas com os amigos e todas as minhas contas pagas com conforto.

Aos poucos, fui me deparando com as amargas doses da realidade.
Vi castelos alheios desmoronando e depois vi o meu ser levado por uma onda inesperada.
Tive que mudar os planos, encarar os fatos e entender que a minha vida não seria como eu idealizava com cinco ou oito anos de idade.

Me senti (e ainda sinto) como se estivesse na contramão do nosso rápido mundo: quanto mais ele acelera, mais eu paraliso na ansiedade que me consome e na frustração que me invade.
Algumas pílulas, muitas lágrimas, certas palavras de apoio, uns puxões de orelha e situações de fé tentaram me puxar. Em algumas vezes, tiveram êxito. Em outras, não.

Deitei muitos dias e noites na cama só para fechar os olhos e fugir da rotina.
Só para fazer o tempo passar mais rápido, sem medo algum que ele se esgotasse.
Afinal, a minha vontade e a minha força também haviam se esgotado.

Não encontrei ainda um trabalho na área que me faz feliz.
Não tenho grana para bancar um apartamento vazio, muito menos um decorado.
Às vezes consigo fazer alguns passeios e raramente consigo planejar uma viagem.
Pago as contas e, muitas vezes, deixo a diversão de lado para poder fazer isso.

É. Inevitavelmente, o tempo está passando. Às vezes isso me consola por saber que não dá para levar tudo tão a serio (já que um dia haverá fim). Às vezes me desespera pela dúvida se um dia eu ainda conseguirei tornar-me quem eu quero e conquistar os meus sonhos.
É claro que eu não sei a resposta.

Talvez amanhã eu me depare com outra crise de choro ou de ansiedade.
Talvez amanhã eu me depare com a minha própria coragem em uma boa oportunidade.
Vai saber...
O que eu sei é que não consigo acompanhar este ritmo acelerado, estas cobranças desonestas (que consideram agradar somente ao que ou quem está de fora, anulando os nossos sentimentos), e nem esta pressão enlouquecedora que nos faz perder o tal tempo com medo do futuro, esquecendo de viver o presente.
Sim, temos que viver o presente.
Com o que temos.
Com o que somos.
Com quem ainda está aqui, ao nosso lado.

Por isso, hoje enxergo que só me resta continuar lutando e acreditando.
Não quero me conformar e nem me apavorar com o tempo. Quero é dar o meu melhor e aproveitá-lo também da melhor forma possível.
Afinal, um dia, o que é para ser meu, há de vir.
Enquanto não vem (ou até mesmo se nunca vier), bom, eu sigo agradecendo e aproveitando aquilo que eu já tenho, pois, pior que a tristeza de não realizar os meus desejos, seria a tristeza de não ter vivido a minha vida pela falta deles.




BEATRIZ ZANZINI.

Jornalista, escritora e filósofa de bar. Escrevo em uma tentativa de me descobrir e também de desvendar o mundo. E então percebi que, ao compartilhar minhas ideias e sentimentos, às vezes consigo ajudar não só a mim mesma, mas também outras pessoas que se identificam com as minhas vivências. Isso me traz uma inspiração ainda maior a cada dia.
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Queria pensar mil formas de te descrever, mas apenas sei dizer: é doce, é doce, é doce. E, ao mesmo tempo que isso diz pouco, também diz tudo. Desculpe, bonita, mas é só o que vem nessa minha cabeça sempre que quero te traduzir em palavras, tornar-te parte minha, para além de letras cinzas, pretas, mas sempre recheadinhas de amor, de ilusões e de compreensão, me enchendo de alegria por todas as frases não ditas e entendidas nas entrelinhas. Tu me descreve sem saber, tu me conta em teus textos mais-que-lindos e eu te suspiro, sempre que chego a um ponto final.

Aprendi a chorar a tua dor e desejar a tua felicidade. Moça que ama não nasceu para ser triste e príncipes encantados vão em busca da princesa, não fogem dela. Você é uma princesa, que sonha com amor verdadeiro e feliz para sempre, somos, nós, vindas de contos de fadas, e vês a ironia? Não se escrevem mais contos como antigamente, bonita. Os príncipes não querem mais saber de princesas e se contentam com o fácil, o palpável e acessível. Para que derrubar dragões, cortar florestas de espinhos, enfrentar famílias que se odeiam em busca do verdadeiro amor, se os platônicos rondam, estendendo a mão pro que é fácil?

E tu vem doce, com esse amor não correspondido, as desavenças de um mundo que não nos pertence e toda a esperança de um possível feliz para sempre, de um príncipe que não se encaixa nos modernos e é disposto e enfrentar monstros míticos, bruxas lindas e de coração rancoroso, em busca daquilo que é verdadeiro, lindo e sincero no mundo. O amor. E o amor, te mora. Inteira. Onde eu repito: é doce, é doce, é doce. O amor. Você. Vocês.


MAFÊ PROBST.
Santa Catarina. Escritora, blogueira e engenheira. Praticamente uma hipérbole ambulante. Autora de Saudade em Preto e Branco. Tem dezenas de projetos em andamento e sonha abraçar o mundo. Colecionadora de sorrisos, dentes-de-leão e clichês.



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Eu nunca consegui entender o motivo que as pessoas têm de ter medo de viver, a mania insistente em achar que tudo foi feito para machucar, magoar, entristecer e perecer. Nunca consegui entender o medo de se entregar, se afogar, de brindar a vida com momentos inesquecíveis e lembranças que queimarão na memória apenas por ter medo de que esse momento intenso não dure para sempre.

Não consigo e nunca conseguirei entender porque as pessoas têm tanto medo de sentir, de viver, de ser feliz, de estar triste, de se magoar, de se entregar, porque, para mim, a vida é isto: um mundo vasto de sentimentos e emoções que não sabemos o que um dia sobrará dentro de nós, mas dentro de mim eu sei que ficará apenas a alegria de não ter me contido.
Falta coragem nas pessoas, coragem de realmente viver a vida e não apenas passar por ela, coragem de se apaixonar perdidamente e ficar com o coração esfarelado depois por não ter sido o seu “eternamente”, mas garanto, moça, que um dia você olhará para trás e agradecerá à vida por não ter sido ele.

Falta coragem de levantar a cabeça, conhecer a si mesma, assumir quem você é sem rédeas, padrões ou intromissões de espectadores da vida alheia, coragem de enfrentar as próprias emoções e domá-las a ponto de querer se perder totalmente em um momento que lhe dê prazer sem medo ou inseguranças e sem pensar no amanhã.

Falta coragem de abraçar as incertezas e entender que a vida é feita disso, porque ela não é um livro que já veio escrito, não tem um manual para que saibamos o que dará certo ou não. Cá entre nós, gente, INCERTEZA é o que há de melhor, pois a vida é uma celebração às surpresas do dia-a-dia, um conjunto de momentos e sentimentos que apenas você é capaz de sentir e mais ninguém poderá vivê-los e senti-los por você ,e nessas incertezas, você se permite ter novas experiências.

Sou muito a favor de uma vida cheia de cicatrizes. Eu tenho várias e me orgulho de cada uma delas, porque me provam que não sou de recuar, sou de viver, de aprender, de sentir intensamente, de querer mais, de a única certeza de se ter é a de que não é porque me machuquei andando de bicicleta que nunca mais vou pedalar e valorizar a sensação do vento bagunçando meus cabelos apenas porque tive medo de arriscar novamente.

Acho que todas as pessoas deveriam aprender a dirigir sua própria vida, pegar no volante, se perder nas estradas sem fim de possibilidades, colocar um som nas alturas e viver de acordo com o ritmo que mais te agrade, dar satisfação apenas a você mesma de acordo com os seus próprios valores e não ao dos outros e ter a certeza de que, por mais que se perca, é você quem está na direção e cabe apenas a você arranjar um meio de se encontrar.

Vamos dizer mais SIM à vida e mudar essa postura vitimista? Vamos ter coragem de sofrer, se regenerar e sofrer de novo? Vamos ter coragem de assumir a responsabilidade de enfrentar a vida e sentir as amarguras sabendo que, nesse mar de sentimentos, teremos muitas conquistas, realizações, satisfações, felicidades, alegria e liberdade? Porque se dessa vida nada se leva, então não podemos nos prender.


MARCINHA ROCHA
Paulistana, geminiana e dona de uma gargalhada que chama a atenção. Estudante de ciências contábeis, viciada em pessoas, em comportamento humano, filosofia e música e adora uma boa conversa. Apaixonada por olhares e sorrisos, ouve mais do que fala e o que não fala escreve sem parar. Intensamente viva, brutalmente apaixonada por momentos espontâneos de felicidade e praticante voraz de uma dança descompromissada.
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Hoje eu sei que ela é gêmea. Gêmea sem nenhuma semelhança física relacionada aos pares que sequer dividiu o mesmo ventre. Mas ela é gêmea, gêmea de alma, sabe?! Daquelas que tem a mesmíssima bondade dos seres mais extraordinários da terra e que encontrou na empatia o método infalível de distinguir entre o certo e o errado.

Sim, ela até assume que errar é humano, mas depois de tantos erros cometidos, simplesmente decidiu e/ou aprendeu acertar em cheio o coração de um forasteiro mineiro que chegou repentinamente ocupando espaços outrora vagos pelo vazio humano.

  

Ela pode ser gêmea de um típico e famoso intelectual, sei lá, mas não conserva nenhum traço do célebre Einstein, embora seja tão inteligente quanto. Não detêm as características Hollywoodianas de status e poder dos astros que protagonizam ficções nas telas do cinema, no entanto, guarda consigo uma beleza que faz jus ao Oscar sempre que resolve compartilhar com o mundo seu mais eloquente sorriso. Ah, se ela soubesse o bem que está contido naquele despretensioso gesto, distribuiria amostras constantes e em abundância.


Apesar dela ser única e exclusivamente atraente aos meus olhos, considero que seja gêmea de tudo aquilo que anseio encontrar em todos os meus semelhantes. Talvez tenha sido este retrato que o criador da expressão “alma gêmea” tentou traduzir – pessoas com diferenças físicas e semelhança afetiva. Pra falar a verdade, o mundo precisa ser gêmeo dessas características que, infelizmente, entraram para a lista de itens com iminente risco de extinção – reciprocidade, empatia, respeito, liberdade e tudo aquilo que levaria essas linhas ao infinito.


É uma pena, mas as pessoas andam um tanto quanto “amorfóbicas” e egoístas. Esqueceram que a mais expressiva virtude é ser gêmeo dos sinônimos de amar. Ela conseguiu suprir esta ausência porque é geneticamente dividida entre o bem e o bom.

  

Sim, ela é gêmea de tudo aquilo que eu projetei para nós.




DIEGO AUGUSTO.
Mineiro de Belo Horizonte, engenheiro de produção por profissão e escritor por paixão. Amante da vida e das pessoas, acredita que os sonhos embalam a vida e o amor propulsiona os sonhos. Odeia o mais ou menos e pessoas que querem progredir cedo acordando tarde. Apreciador de cervejas e conselheiro de temas que pautam as mesas de bares.
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Ter a liberdade de ligar a qualquer hora, confidenciar sem culpa os piores feitos, chorar e sorrir com a alma. Dividir as roupas e juntar trocados. Costurar as dores e construir afetos de maneira leve e forte, imensa e criada nos momentos mais improváveis. De infância, de escola, da faculdade e pra vida inteira. Se Deus quiser! De perto e de longe! De anos, e feitos há poucas semanas, naquele encontro de almas que sabiam que necessitavam se conhecer pra alguma coisa muito boa acontecer. 

Ter a mãe dele com tia, ter que dividir mentiras, ter as birras! Ter e ser com ele, o que a gente é, mas também descobrir o lado mais louco que não conseguíamos sozinhos. É experimentar, é confiar, é multiplicar alegrias e somar experiências! Diminuir tristezas.

Ter a necessidade de saber como está, como foi aquela conversa séria com o pai, a entrevista pro emprego novo, é ficar doente na mesma época, é prometer, é cumprir, é descumprir e se desculpar. É ser desculpado, é ser abraçado sem perguntar o que fez sangrar o coração. É cuidar dos porres, é vigiar as horas pra se ver de novo.

Ter o prazer de elogiar, é saber brigar e aconselhar. É se afastar e nunca ficar diferente, é morar em outra cidade, mas também sempre dentro da gente. 

É segurar o choro numa despedida, é ter ciúmes e ao mesmo tempo muita segurança de que aquela cumplicidade toda nunca terá fim. 

É escrever cartas, mensagens, fazer ligações, enviar áudios de 3 minutos. É sentir gratidão por aquela pessoa existir na vida da gente, é ver uma bobeira no “insta” e marcar, porque simplesmente lembra "a gente" e é tão bom lembrar.

É ter um tesouro de carne e osso, é irmão que se pôde escolher, é amar feito gente da família, é alguém que jamais vamos esquecer.

JOANY TALON.
Pra quem acredita em horóscopo é Canceriana, nascida em Araruama no dia 15 de julho de 1986, assistente social pela Universidade Federal Fluminense, e agraciada por Deus pelo dom de transformar em palavras tudo que sente, autora dos livros “Cotidiano & Seus Clichês” e “Intrínseco” e co-autora no livro “Pequenices Diárias”


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Pode ir. Não olha pra trás. Pega tudo o que for teu e vai. Deixe-me aqui sozinha, quebrada e no chão, mesmo. Já me reparti outras vezes e sobrevivi. Fique tranquilo, não te desejo nenhum mal. Não pretendo contaminar os meus pensamentos com as tuas lembranças, nem que seja pra respirar um pouco de rancor.

Apesar do desespero do coração, minha alma está limpa. Minha mente sóbria.

Eu não vou pegar o que sobrou de mim e me envenenar, enlouquecida pelas mentiras que você contava. Eu te odeio, mas eu me amo muito mais. O que restou de mim só quer parar de doer logo.

Rápido. Já!

Então, segue o teu caminho e coloca o teu carinho ao dispor dos teus contatos. Da tua lista imensa de amores bandidos. Eu cansei. Estou exausta e sem saco pra aturar o teu cinismo.

Vai logo. Eu me ajeito no meio das lágrimas. Aprendi a nadar nelas com o tempo. Vou batendo os braços e me reencontrando nos abraços pelo caminho. Se a saudade chegar perto, eu me equilibro por cima dela e a sufoco. Mato. Destruo.

Nada que vem de você vale a pena. Nem mesmo a raiva que sinto agora. Nem esse desabafo valeria. Só queria dizer que vá em paz e com a certeza que apesar de dolorida e desse rosto inchado de chorar a noite inteira, marcada e sangrando, eu estou viva.

Segue o teu rumo e que Deus livre os bons corações do teu caminho.

Não precisa fechar a porta. Deixe-a aberta. Pra que até o teu cheiro que ainda resta por aqui te acompanhe.




EDGARD ABBEHUSEN.
Baiano cá do Recôncavo. Vizinho de Edson Gomes, Sine Calmon, fã de Dona Canô e dos filhos que ela deixou no mundo. Aspirante a jornalista e sonhador de um mundo melhor. Tenho axé correndo no sangue. Amor no coração. E entre acarajé e Sushi, eu fico com os dois. 

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Pouco importa se você é mulher, homem, feio, verde, gordo, sonso, preto, búlgaro, católico ou judeu. Nada disso importa. 

Não importa de onde você veio. Se longe ou perto. Se o caminho foi cansativo, se choveu, se fez sol ou nevou. Não importa.

Não importa como chegou. 

O que importa é onde quer chegar.

O que te fode é que você coloca culpa nas mil coisas do passado e sabota o seu próprio futuro. E depois sabota mais uma vez quando pensa que ser feliz é a meta.

Eis a receita do fracasso: se munir de coisas das quais você pode pôr a culpa e prospectar um futuro feliz, mesmo não tendo garantia alguma sobre o que te aguarda. 

Uma coisa eu garanto: Viemos do pó, somos feitos dele e é pra lá que vamos.

Esqueça tudo e aproveite a estadia.

Você não presta e sabe disso. 

Então, não se cobre muito. Acenda um cigarro e pegue outra cerveja.

Não demora o sol irá nascer novamente e você terá outra chance para parar de culpar o que já foi e parar de se preocupar com o que pode nunca acontecer.

Foda-se.




HELIARLY RIOS.
É um amante. De política, economia e futebol. É um apaixonado por F1 e NFL. Garante o pão de cada dia e um teto para descansar trabalhando como analista contábil. Seu único amor é escrever de forma irresponsável e livre de culpa. O resto são paixões.


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►Leia ao som de Let Her Go, Birdy◄

"Me apaixonei pelo que inventei de você". Marília Mendonça canta minha constatação. Eu me enganei e foi por muito tempo. Eu fantasiei. Eu criei um personagem que só existiu na minha mente. E a culpa é de quem? Eu não sei. Achar um culpado não resolve nada, não recupera tanta coisa perdida. Eu amei alguém que nunca existiu e descobrir isso me deixou sem direção. Eu ainda estou desnorteada. Era como tentar abraçar um holograma. Foi assim o tempo todo e eu não sei como não vi antes. 

Não sei quanto você fingiu ou quanto eu te idealizei. Talvez uma mistura dos dois. Você brincava que eu era importante e eu acreditava. Mas no fundo - como é difícil dizer isso - para você eu sempre fui pouca coisa. Eu que sempre fiz tudo para que acontecêssemos, para estarmos juntos. O máximo que você fazia era me puxar de volta quando seu ego se sentia abandonado. Você precisava de mim para alimentá-lo, só. 

Eu tornei nossos momentos perfeitos na memória, quando você me oferecia quase nada. Eram perfeitos dentro de um pouco, dado em ração. Você me deu sempre tão pouco, tão pouco, que qualquer migalha virava banquete para meu coração faminto. Eu não sei como não enxergava isso. 

Nunca foi bom. Nunca me fez bem. Nunca foi nem perto do que deveria me fazer bem. Nunca atendeu minhas expectativas. Eu que aceitei o que você se dispunha a dar. Eu nunca me senti amada. Eu quis muito ser, eu mentia para mim que era, mas você nunca me trouxe essa paz. Você nunca me deixou segura. Você nunca foi serenidade. Não, não foi! Eu que sempre te olhei como criança de rua olhando as vitrines de natal. Como se você fosse meu maior presente. Como se eu nunca pudesse conseguir. Você sempre tão inatingível. Tão incrível para mim. E eu tão pequena. Tão incapaz. Sim, você nunca fez eu me sentir grande. Eu sempre estive de joelhos. Eu me submeti. Sempre machucada. Como só percebi agora?

Eu tornei esse amor bonito. E meu amor sempre foi. Foi grandioso. Eu faria sacrifícios para te ter comigo. Eu atravessaria mares e mapas (eu atravessei). Eu te amaria todo e cada dia da minha vida e acordaria feliz a cada manhã por te ter comigo. Eu seria grata por isso. Eu moveria céus e terra para te fazer feliz também. Mas você sempre me olhou como insuficiente. Meu peito aperta quando lembro como eu me senti a vida toda perto de você: insuficiente. 

Eu olhei o tempo todo para nós dois apenas com meus olhos. Olhos ternos, pacientes e amorosos. Eu sustentei isso sozinha. Eu amei só. Você só me manteve alimentada o necessário para eu não desabar. Para eu ficar de pé te venerando.  

Eu ainda estou atônita com a confissão que precisei fazer a mim mesma: nunca recebi amor. Você nunca esteve aqui do lado, por igual. Nunca esteve de mãos dadas. Nunca se entregou. Eu criei quase toda a parte que fui feliz porque eu sabia, mesmo que inconscientemente, que você não me faria. Você nunca quis fazer. 

Eu estou indo. Não me chame mais. Eu não quero mais esse amor que sempre pareceu um favor.

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Estou perdido. Tenho certeza disso agora. Perdido em tudo isso, nem sei como pude ter vindo parar aqui. Eu estava bem sozinho, estava dormente e exatamente onde eu deveria estar. Fechava os olhos e não tinha sorrisos na minha cabeça. Não tinha vontade de ninguém do meu lado na cama vazia a noite. Seguia os dias com uma mesmice, a rotina que foi aparecendo de uma forma tão tranquila e simples. Acho que é isso: simplicidade. Gostava da forma simples que tudo estava sendo. Como um pintor que escolhe tintas calmas e simples para uma grande tela, que não se surpreende em nenhum momento com a aparição de um azul porque sabia que ele estaria lá. Combina com tudo e não causa aquela impressão de não combinar com o todo. 

Sempre assisti as pessoas ao meu redor supervalorizando esse amor romântico, não sei bem o motivo já que, apenas machucava elas e faziam sofrer. E pensava, e acreditava, talvez se eu tiver sorte ele nunca apareça pra mim. Nunca me escondi, ou muito menos fugi de algo ou alguém, só não acontecia comigo entende. Não para mim. Como quando você assiste aos filmes sobre inverno e espera que neve no deserto, só porque naquele cenário todo branco pessoas encontravam suas outras metades. Pensava que saberia, que poderia saber e evitar quando fosse acontecer. Tinha um plano para correr para o lado contrário: fugir o mais rápido que pudesse, correr até minhas pernas ficarem dormentes. 

Então, de repente quando estava com a guarda baixa, de alguma forma que ainda estou tentando entender, de algum jeito completamente surreal. Você vem e aparece na minha vida, com essas covinhas e esse sorriso que não consigo decifrar. Seu jeito de mexer no cabelo quando fica nervosa, ou de não conseguir pensar sem barulho. Ou sua mania de ler tudo e qualquer coisa que aparece na sua frente, e ficar procurando músicas horríveis que ninguém nunca ouviu falar, mas se encaixam de alguma forma em algum momento seu. 

Aí você apareceu me pedindo desculpas, por não sei o quê, como se existisse algum motivo de sempre estar me pedindo desculpas. Você era como um filhotinho mal tratado que tinha sido abandonado. Com seus olhos grandes e risada alta, em nenhum momento, estava preparado pra você. Nem pra sua vontade de conhecer o mundo. Eu tinha o meu, minhas fronteiras bastavam. Agora não mais, agora nada mais basta, posso sentir tanto sua falta que chega a doer, e não é apenas uma dor sentimental ou psicológica, não é só saudade. Sempre me considerei uma pessoa com o pé no chão, então como acha que me senti quando me peguei sonhando com nós dois. Quando decorava aquela parte do livro que você sempre sonhou ouvir. Quando assisti aquele filme que realmente não fez sentido nenhum pra mim, te fez sorrir, me explicar qualquer que fosse aquele sentido implícito que não tinha sentido algum.  Sua intensidade sempre me assustou, como uma aquarela; então uma noite dormi niilista e acordei pela manhã um bobo querendo ter você do lado para tocar o tempo todo. 

Estou apaixonado.

VITORIA LORDEIRO
Sou tímida ao extremo mesmo parecendo ser alguém extrovertido, Amo MPB (coleciono discos); não assisto televisão , nunca. Escrevo sempre tentando decifrar a alma masculina. Amo café, ler e ficar vendo receitinhas na internet.  Prefiro livros a festas. Amo comidas estranhas, quanto mais esquisita e nojenta mais eu gosto. Choro vendo ursinho Pooh e sempre torci para o Frajola. 


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