O amor é brega
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Toda vez que a encontrava, eu me perdia. Não sabia se aqueles olhos me comeriam ou se aquela boca eu beijaria um dia. Seu batom vermelho era a porta do desejo que ela carregava, e eu louca, daria tudo para experimentá-la. Seus olhos firmes me intimavam, eu sabia que não resistiria a tanta tentação que nela existia.

De certa forma, eu já estava na dela e ela parecia saber disso. Não fez charme e com audácia me estendeu a mão e me puxou para dançar... Mãos na cintura, cara a cara. Olhos pretos contornados, cabelos pretos e longos, exalando seu perfume – aquele que só de senti-lo me excitava -, sua boca vermelha na minha frente, tudo era desafiador demais para a minha pobre resistência. Não houve como disfarçar, o perigo naquele momento estava me chamando para jogar.

Bastou um beijo e logo aquele desejo em chamas me tomou.

A noite estava apenas começando, e eu já tinha o gosto dela na minha boca, o vermelho daquele batom trazia o gosto de cereja. Não fiz nenhum esforço para tirar as manchas, pelo contrário. Não me privei de me“lambuzar”, assim saberiam que a boca que me beijou era daquela moça de olhos famintos e de lábios tão atraentes.

Deliciosamente saboreado eu pude experimentar, enfim, o sabor daquele desejo tão materializado que meu prazer desejou alcançar. E eu que pensava que vermelho era só mais uma cor tive a certeza de que não há fogo sem calor.



ANNA OLIVEIRA.
Recifense, amante da tecnologia, leitura e MPB. Aspirante na escrita/poesia, uma menina mulher sempre em evolução, transcrevendo em palavras gritos oriundos do coração, deixando registros verídicos (ou não) nas entrelinhas. De braços e coação aberto para a vida e o amor.

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Sabe aquele momento decisivo da sua vida em que você reavalia tudo e percebe que não faz mais sentido manter relações vazias? Pois é. Às vezes a gente até tenta pelo carinho, mas aí se dá conta de que não é uma amizade verdadeira e percebe que é melhor deixar ir. 

Saber que o outro não está bem, falar só da sua vida e não se preocupar com o que está acontecendo com ele não é ser amiga (o). Aliás, se sempre é só você falando da sua vida sem sequer se preocupar em perguntar como o outro está, você provavelmente ainda não entendeu o que é uma amizade. Ficar feliz ou satirizar a derrota do outro pelas costas só porque a sua vida não está do jeito que você quer, não é ser amiga (o). Contar os segredos de uma pessoa que já foi amigo e não é mais, é falta de caráter e sinônimo de que você também nunca foi amigo para valer.

Ser presente somente quando precisa ou quando convém não faz parte de nenhuma amizade sincera (e o notório afastamento quando ambas as situações não acontecem é a maior confirmação disso). O mesmo vale para as "amizades" de aparência por motivos fracos como achar legal ser "amigo de todo mundo" — leia-se de ninguém.

Ficar com ironias, cutucadas, indiretas e afins para quem um dia foi ou ainda é seu amigo, seja por qual motivo for, prova que a relação não é sincera, já que não opta por falar claramente a ele o que realmente te incomoda. Julgar alguém por coisas que o outro disse sem ouvir o outro lado da história é não só injusto, mas também burrice. Seja amigo ou não.

Estes casos e também naqueles em que é clara a ingratidão, a falta de empatia/cuidado e também a notória exigência de qualquer tipo de esforço para manter o laço, eu definitivamente vou tirar da minha vida. Vou me afastar e não faço questão alguma de uma tentativa de reaproximação porque não será espontânea, como toda demonstração de afeto deve ser.

Só decidi deixar claro aqui para que ao menos tenham bom senso de não me dizerem que sumi, que estou estranha ou qualquer coisa do gênero. A consciência segue tranquila, o coração em paz e a forma de encarar as relações agora é um pouco mais realista. É assim que deve ser.

BEATRIZ ZANZINI.
Jornalista, escritora e filósofa de bar. Escrevo em uma tentativa de me descobrir e também de desvendar o mundo. E então percebi que, ao compartilhar minhas ideias e sentimentos, às vezes consigo ajudar não só a mim mesma, mas também outras pessoas que se identificam com as minhas vivências. Isso me traz uma inspiração ainda maior a cada dia.
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Eu gosto, preciso e quero um amor fácil. Bem fácil.
De difícil já basta o tanto do tudo que a gente tem que aguentar nesse mundo. 

Tem que ter corpo sadio, 
conta bancária no azul, 
planos para o futuro, 
emprego bacana. 
Tem que cuidar da pele, 
do gato 
e dos perrengues da família. 
Tem que sorrir mais
Tem que chorar menos, 
Tem que controlar o medo, as angústias, as perdas.

Amor é plus e tem que dar ganhos na alma, senão, melhor nem bater na porta.

De amor- problema eu tô fora. Já tive de monte. Não satisfaz, não agrega, não impulsiona.
Amor-problema só te faz diminuir mais de tamanho em um mundo em que você já não passa de um grão.

Tô fora. Quero é amor que me deixa gigante, fortona. Quero amor que me dê coragem pra enfrentar a vida e as tarefas diárias, porque pelo menos vou saber que quando o dia acabar vai sobrar cansaço, mas também beijo na boca e arrepio no ventre.

Eu gosto de amor fácil, porque amor fácil tem conversa de sobra, risada de sobra, intimidade de monte. 
Odeio amor que tem máscara, pudor, medo de dizer o que tá parado na garganta e gritando no peito. 
Eu gosto de amor que nos dá liberdade pra ser o que a gente é de verdade; ciumenta, intensa e fã de calcinha bege.
Eu gosto de amor tipo gato, que se entrelaça nas pernas e curte a preguiça de tudo o que acontece lá fora. 
Eu gosto de amor que liberta e nos aconchega ao mesmo tempo. Aquele que você fica porque ficar é a melhor escolha. Amor-pluma que é bonito e não pesa nada. 

Eu gosto de amor que sabe ouvir, que diz mais sim do que não, que aceita de peito aberto aquilo que a vida oferece. Eu gosto de amor que transforma mundos , visões, visuais.  
Eu gosto de amor doce porque de amargo já basta os dissabores do passado. 
Eu gosto de amor que tem gosto de novo, mesmo quando já não é. 

Eu gosto de amor com excesso de conchinha, com sexo sem regras, com pipoca e netflix. 
Eu gosto de amor que é capaz de anular birras, mas que as aceita quando elas aparecem. 
Eu gosto de amor que cessa lágrimas , que rompe o silêncio com uma gargalhada explosiva.
Eu gosto de amor que cura dor no dedinho batido na quina e dor de cotovelo acumulada na vida. 

Eu gosto de amor que me ensina o que eu ainda não sei ser.
Amor fácil.


ANA CAROLINA SOUZA.
Jornalista por indução do destino, são paulina por carma. Apaixonada por gatos, praia, livros, carnaval, coca cola e umas delícias a mais. Aquariana com ascendente em áries. Tia babona. Mulher forte e chorona. Menina boba, dessas que escreve para não explodir e ainda acredita no amor.
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A vontade está morta. Mas o seu espírito ainda vive. Isso traz você até aqui. Balbuciando tiros de revolver intercalados com inaudíveis elogios.

A antiga dama de copas respira por aparelhos. Nós nunca saberemos porque nos nossos sonhos ela nunca morre. 

Eu entendo seu inferno. Mas se você perdeu a fé seu fim está próximo. Por isso que não posso ficar. Você mantém a sua rota de colisão. Se ficar eu posso também perder a minha fé. Perder o que eu uso para me afastar dos meus velhos hábitos.

Seus jogos cortam o meu coração quando no fundo eles clamam pelos bons velhos tempos.

Machuca porque esse tempo nunca existiu. 
Hoje são os bons velhos tempos.
Isso não é sobre garrafas e vômitos. Não é sobre o que eu acho ou sobre a lista que você faz para suportar a intransigência do sol.

É sobre você aceitar que tudo está ocorrendo sem o seu consentimento. E que na verdade ninguém que queria te ajudar sabe como. 



HELIARLY RIOS.
É um amante. De política, economia e futebol. É um apaixonado por F1 e NFL. Garante o pão de cada dia e um teto para descansar trabalhando como analista contábil. Seu único amor é escrever de forma irresponsável e livre de culpa. O resto são paixões.


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Vem cá, moça! Esses olhos lindos não precisam de lágrimas, certo? Você fica linda com eles apertadinhos, e esse nariz vermelho, dá uma vontade enorme de te abraçar e te dar colo, é verdade; mas esse não é teu destino.

Ô moça, não soluce, não se desespere, que meu coração aperta ao ver essa cena. Respira fundo, por favor! Quer cafuné? Moça, se acalma, vai? Alivia esse peito apertado. Dá pra sentir a dor daqui. Dá pra ouvir a dificuldade na respiração. Moça, cadê seu sorriso? Sorrisão lindo, vale lembrar. Cabelo bagunçado, coração também, tô vendo.


Moça, nada nesse mundo vale esse sofrimento. Vem, me dá a mão. Você precisa saber que vai passar. E você vai ser mais forte. Nem sei como vai ser isso, você já é a fortaleza em pessoa!


Moça, lembra das outras vezes? Você ainda tem cicatrizes pra te lembrar que você vence tudo. Todo mundo vê como você é encantadora, inteligente, guerreira, todo mundo te admira, não esquece! Não esquece teu valor, moça! Nada nem ninguém pode te atingir de tal forma. Olha devagar. Está tudo trabalhando a teu favor. Vai tudo se ajeitar.


Cuida do que tem aí dentro, viu? Cuida que é precioso. Certo, moça? Aguenta mais essa e não deixa mais acontecer, não dessa forma, não se machucando tanto. Caiu, caiu. Cair, a gente cai. Só levante agora. Você tem um futuro olhando pra você e pedindo tua atenção.
Segue, moça. Segue, que tem caminho demais te esperando. Que a felicidade te sorri. Que ela é teu destino. Moça.


RACHEL CARVALHO
Rachel, de carne e osso, e Carvalho também. Mãe. Amiga leal. Escritora. Estudante de Letras - Português/Literatura. Nordestina. Ama dias chuvosos, livros, séries, cinema, teatro, música, comida, cheiros, o mar, a noite, pássaros, borboletas, vaga-lumes e flores, cachorros e gatos, conversa, risadas e fazer nada. 
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Essa coisa de tentar explicar de onde vem o desejo é perda de energia.
É ter certeza que palavras não servem porque é como água que brota em nascente, como coisa que se acomoda teimosa dentro da gente - no corpo e na mente. É como criança que cuidadosamente se aninha no colo de mãe e de lá não sai.

Tenho vontade de te explicar pro meu coração, mas quando ele te olha só sente aquela sensação boa de inverno com solzinho quente na medida certa, abraçando a pele. Tenho convivido com aquele sentimento de que a vida não pode ser mais maravilhosa e que se ela for um milésimo de segundo mais perfeita é capaz do céu explodir e virar serpentina.
Meu desejo é como café quente que a gente sabe que queima a língua mas bebe mesmo assim.
É língua molhada sem pudor.

O desejo de tão apetecível é incômodo. Sempre implora por explicações que nunca são dadas. Porque ao mesmo tempo, rejeita todo e qualquer raciocínio lógico.
Então, só me dê a mão quando eu a estender para você. Só me acompanhe até a cama quando eu estiver procurando pelo seu colo ou pelo seu sexo. Ou pelos seus ouvidos quando eu estiver triste demais, e precisar do seu incentivo. Ou dos seus elogios exagerados, e cobertos de boas intenções.
Se dedique ao que não pode explicar, devote-se a divindade do que não é concreto mas nem por isso menos palpável.

Me faça derreter como quando me olha com admiração só porque eu te deixo, às vezes por raiva e outras por perplexidade, sem palavras.
Me faça continuar sem poder te explicar, porque o melhor da vida nunca caberá em qualquer verbalização.

Fica, amor.



ALINE VALLIM
Tenho 31 anos, escritora, professora de inglês, aquariana, feminista, blogueira e problematizadora, não necessariamente nessa ordem. Quero escrever e espalhar pelo mundo minhas linhas. Viciada em café e mate. Espero loucamente que a empatia salve o mundo e possamos de verdade, nos desfazer de tudo o que nos prende. E sejamos finalmente, livres. .

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Se eu fui embora não é porque eu sou igual aos outros. Se eu fui, é exatamente por ser diferente. Te ver sofrendo por outro alguém não estava sendo legal pra mim. E fui obrigado a te tirar do lugar mais lindo que te guardei. Não posso te obrigar a gostar de mim, não posso ir ali à padaria da esquina e comprar alguns gramas de amor por mim e te dar, não posso brigar com o mundo se não é comigo que você quer estar. Ir embora também é uma forma de me amar.

Não entenda isso como uma fuga, uma falta de maturidade da minha parte, é até pelo contrário, é por enxergar uma falta de futuro e um sofrimento que pode ser contido desde agora que eu decido pegar minhas coisas e partir. E isso é estar bem resolvido comigo mesmo.

Mas quero te pedir uma coisa. Não vá sentir falta do tempo que eu sentia sua falta. É melhor pra mim, é melhor pra você, é melhor pra nós. Todo mundo deseja um alguém de bem por perto. Mas nem por isso você vai se apaixonar por essa pessoa. Se apaixonar não é escolha. Se apaixonar é acontecimento. Esperar alguém se apaixonar por você não é acontecimento. Esperar alguém se apaixonar por você é uma escolha. E sempre escolho o lado que fica mais perto da felicidade.

De todas as coisas que eu fui, muitas delas foi por você. Foi pra te proteger, pra te ver bem , sorrindo , almejando novos sonhos e acreditando mais em você. Você sabe que quando decide acreditar mais nos seus sonhos, você pode ser tudo o que quiser. Mas isso não me torna um alguém pra você.

Vou seguir esse caminho que só pode ser feito por mim, o caminho de saber que é preciso parar e esquecer para poder seguir. Vai sobrar muita vontade de saber como você está, de saber qual foi seu dia mais feliz, qual foi o seu riso mais bonito, qual é a sua nova música preferida, se você anda se cuidando da alergia e de gente mal resolvida.Vai sobrar muito de você por um tempo. Mas no final o que vai sobrar mesmo é o que quero de bom pra mim.

Estou indo encontrar o que o destino preparou pra mim, chegou a hora em que a razão fez o coração entender o que é melhor pra mim e que a minha felicidade começa quando eu abro o coração pra poder entender a razão.Espero e desejo com toda a força do mundo que você encontre alguém que te queira bem. E mesmo que aquela música na qual dei o seu nome tocar, ele te tire pra dançar, olhe nos seus olhos e decida ficar, assim como eu quis um dia.


FERNANDO SUHET.
Um pisciano romântico. Palavras e músicas ditam sua ordem. Apegado aos sentimentos mais simples e completamente ligado à família. Fiel aos poucos e verdadeiros amigos. Acredita na força do amor e, principalmente, na necessidade de solidariedade.

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Eu já tinha escutado isso por aí quando eu era apenas uma criança... Hoje faz todo o sentido. Crescer dói e não só pelas inúmeras responsabilidades que você passa a ter, mas principalmente pela percepção mais realista que ganhamos sobre o mundo ao nosso redor. 

De uma hora para a outra, de repente, por uma mera palavra dita ou por uma atitude irreparável, aquela pessoa que você acreditava que estaria ao seu lado para sempre — seja um amigo, um parente, um namorado ou quem for —, te decepciona. Mas não é uma decepção qualquer, um deslize relevante ou coisa do tipo, é uma decepção que muda não só o seu olhar sobre ela, mas principalmente o seu sentimento por ela.

E, infelizmente, isso não acontece só com quem amamos (e aí eu me lembro da célebre frase "quem você mais ama pode ser quem você menos conhece"), mas também com lugares, planos e escolhas.

Aqueles dois que eram inseparáveis, hoje são meros desconhecidos. Aquele caminho que era fundamental, hoje é desnecessário. Aquele objetivo que era indispensável, hoje já não significa mais nada. O tempo passa e leva com ele aquilo que já permaneceu pelo tempo que deveria (ou que foi embora porque não era forte o bastante para se manter).

Na verdade, não importa o motivo... Até porque, saber qual foi ele não vai amenizar a sua dor, não vai aliviar o seu desapontamento. Laços são desfeitos e contos são rompidos a todo instante. Embora isso seja doloroso, também é fundamental para você perceber que, mesmo entre cacos, partidas e lembranças, você sempre poderá contar com si próprio de forma plena e completa.


BEATRIZ ZANZINI.
Jornalista, escritora e filósofa de bar. Escrevo em uma tentativa de me descobrir e também de desvendar o mundo. E então percebi que, ao compartilhar minhas ideias e sentimentos, às vezes consigo ajudar não só a mim mesma, mas também outras pessoas que se identificam com as minhas vivências. Isso me traz uma inspiração ainda maior a cada dia.
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Mãe,  

Te vi desde sempre maquiando uma tristeza profunda, tentando me convencer que estava tudo bem, que em meio ao caos a vida merecia sorrisos pra ficar mais leve. Te via acordando antes do sol para batalhar por uma família que merece insistências e empurrões para não parar no tempo. Te vi força pra não fraquejarmos. Te vi resistência pra não chorarmos. 

Me ensinou que não existe esteriótipos, nunca me disse que azul é cor de menina e rosa é cor de menino. Podia brincar de boneca, bolinha de gude e bicicleta. Aprendi a amarrar cadarço, costurar botões e dobrar camisas. Me dedicou tempo pra ensinar matemática, que margarina é uma coisa e manteiga é outra. Perdeu tempo para dar bronca, colocar de castigo. Perdeu noites em claro comigo ardendo em febre. 

Você estava presente em cada dia dos pais na escola, se perdia nas palavras, com seu modo sensível de tentar justificar a ausência de outra pessoa. Mas garantia que estava tudo bem, era só uma data inventada por uma pessoa que queria dinheiro. Tá bem, mamãe. 

Quando se é criança a gente só quer o que todo mundo tem. E como deve ser difícil explicar que nem tudo que vemos e queremos, podemos ter. E como deve ser complicado quando envolve sentimentos, quando existe cicatrizes que talvez nunca sejam curadas. Para isso existem mães que de uma forma ou de outra nos confortam com colos e bolos de chocolate. Tá tudo bem, mãe. 

E então, vamos crescendo, a maturidade vem chegando e te mostrando que UAU!, criar filhos sozinha é mais trabalhoso do que a gente imagina. Ainda mais quando você tenta disfarçar sua própria dor pra não ter que transpassar o medo de não conseguir chegar onde se quer. 

Mãe, chegamos. Tá tudo bem. 

A vida foi feita pra ser vivida e levada da forma que dá, sem excessos, sem cobranças. Você é uma pessoa cheia de dúvidas, tanto quanto eu, e tudo bem, você não será menos mãe por isso. Tem fraquezas, dias ímpares, TPM, medos e inseguranças. Tem atos de bondade, de generosidade e de carisma. Você é um mulherão, mãe! 

No espelho da vida, eu sou o seu reflexo. Batalhadora, guerreira, forte, independente, amorosa. Mulher que não sai de casa sem uma dose de humor ou de verdades para quem precisa. Eu levaria um bom tempo te descrevendo, roubando adjetivos no dicionário que fazem parte da sua personalidade. 

É amiga, mãe, professora, médica... quantas pessoas tem dentro de você? Você é o meu melhor exemplo de bondade. Parabéns por toda a garra e por todo cuidado. 

Não precisa abaixar a cabeça quando falam "pai" perto de mim, tá tudo bem mãe. 
Eu não questiono mais nada, não choro mais. Porque agora eu entendo, mãe. No meu Universo cheio de perguntas, você é a resposta enviada do céu!



ANA CAROLINA DA MATA.
Ela ama comer. Tem medo de apontar para uma estrela no céu e acordar com uma verruga no dedo. E também ama comer. Acredita que troca de olhares, às vezes, são mais bem dados que beijos de cinema. Não confia em pessoas que não gostam de animais. E ama comer. Tem medo do escuro e acha normal falar sozinha. Vive no mundo da lua e adora comer por lá também. É sagitariana, paulista, teimosa, devoradora de filmes, gulosa por livros e por comida também. Mas acha tolice tudo acabar em pizza, porque com ela, acaba em texto.

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