O amor é brega
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Arrumei a casa, preparei aquele arroz, separei o vinho. Tomei um banho, escolhi a minha mais bela lingerie e o meu mais lindo vestido, me perfumei e esperei a hora chegar. Deitei no sofá, algumas lembranças vieram à tona e, para minha surpresa, lembrei-me da vez em que o celular não tocou, o sono chegou e na sala mesmo eu apaguei.

Não! Daquela vez seria diferente. O celular iria tocar e eu iria ouvir: “abre a porta, estou chegando.” A gente iria jogar conversa fora, falar sobre as últimas novidades e a noite seria nossa. Mas não! Acordei e já passava das 21h00. Olhei o celular e ele não tinha tocado, não tinha mensagem. Olhei a minha volta e me belisquei. Não era sonho, você realmente não apareceu e eu já me perguntava quais seriam as novas desculpas. 

Ali, decidi que eu não iria te procurar, eu não tinha motivos para isso. Eu nunca fui prisão, não te queria preso a mim, você era livre para seguir a sua vida. Me levantei. O ultimato estava dado e era hora de seguir em frente. Você não merecia as lágrimas que derramei, as noites que passei em claro olhando para o celular, nem os meus soluços abafados. Eu não merecia ser enganada e fingir que era normal.

22h30 — A noite estava começando, eu só queria dançar com a minha liberdade, fazer das mágoas purpurina, jogar pra cima e mostrar que eu nasci pra brilhar. Saí sem rumo, parei num bar, pedi um vinho, cada gole era um golpe — memórias que tentavam voltar —, mas a vida não queria isso de mim. Batom borrado e com o riso solto fui seguindo.

Mais um bar e mais doses de vinho. Encontrei com uma moça e a liberdade dela se parecia um pouco com a minha. Compartilhamos experiências e sorrisos, tombos e superações. As horam passavam depressa e eu já nem lembrava que o celular não tinha tocado. Eu não queira sair daquele bar, o movimento e papo ameno estavam aquecendo a minha alma. Me perguntei como era sair sem rumo e, logo em seguida,  estar em um bar a dois quarteirões da minha casa. Eu não encontrei muitas respostas, eu só queria paz.

01h50 — A moça que estava comigo foi embora, deixou seu contato anotado num guardanapo, o coloquei na bolsa. Tomei uma última dose de vinho e fui para casa. Livre e leve, parecia flutuar. A minha alma vibrava euforicamente.

02h20 – Entrei em casa, deitei no sofá.

Acordei 10h da manhã, o sol raiava e iluminava a sala. A minha cabeça parecia pesar. Levantei, tomei um banho, vesti uma camiseta, e fiz um café bem forte e doce. Deitei no sofá, peguei o meu celular e lembrei que na noite anterior eu esperei uma ligação sua, mas o meu celular não tocou — venho te falar que eu te agradeço muito por isso.

❁❁❁

KAL LIMA.
Poetisa, uma baiana com a alma no mundo e os pés em um rincão incrustado no Sertão. Sou uma garota-mulher apaixonada pelos encantos que o amor traz. Falo muito, sinto muito, nas palavras encontro o meu cais, é o meu jeito de transbordar.

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1 - SAIBA COMPREENDER;
Acima de tudo, aprenda a ceder e compreender. Nem sempre vocês poderão se ver, isso se puderem — no caso de quem mora em países diferentes.  Então entenda que da mesma forma que você tem seu trabalho / estudo / compromissos, o outro também vai ter. Então ficar horas numa chamada do Skype, ou mandando mensagens se torna algo complicado.




2 - CONTE NÃO SÓ NOVIDADES, COMO SEU DIA A DIA TAMBÉM;
Se você foi viajar ou conheceu algo novo, reúna o máximo de lembranças e novidades para contar, fale dos detalhes e de como você lembrou da pessoa. Porém, não se esqueça de contar do seu dia a dia, do que você fez durante a semana ou até nesse mesmo dia. O que você pretende fazer no dia seguinte e por aí vai. Com certeza, quem estiver longe irá gostar de se sentir mais presente com essas informações.



3 - SURPREENDA;
Pode ser com textos em mensagens privada, uma ligação inesperada ou até algo bem antigo, mas que ainda vale: uma presentinho com direito a carta, pelo correio. Não precisa ser numa data especial, basta apenas você mostrar pra pessoa o quão importante ela é pra você e o quanto você pensa nela. Mande uma mensagem de bom dia diferente, ligue para desejar boa noite, troque carinhos com a pessoa. A maioria das pessoas gostam de surpresas, então aproveite isso e use como algo a favor.



4 - ELOGIE;
O outro se arrumou mais, cortou o cabelo ou vestiu aquela blusa azul que você tanto gosta? Elogie! É algo simples, mas que fará quem recebeu o elogio se sentir bem e não deixará que o relacionamento de vocês esfrie. Peça fotos ou mande fotos de quando estiver arrumado(a). Seu amor vai gostar de compartilhar isso com você.



5 - SEPARE UM TEMPO PARA CONVERSAR.
Sabemos que a correria do dia a dia as vezes atrapalha isso e, por muitas delas, faz relacionamentos se desgastarem. Então, separe uma hora do dia para longas conversas, por mais que a rotina esteja corrida, separe um tempo para o outro. Não conversando somente sobre trabalho, mas sim sobre os compromissos do outro, planos para o resto da semana ou do mês.



6 - PLANEJEM UM PRÓXIMO ENCONTRO;
Algo que anima um casal que namora à distância é saber quando vão se encontrar. Seja uma vez por mês, por ano ou por semana, sempre dá aquele frio na barriga quando vai encontrá-lo (a) e evita que a tristeza chegue por está sozinha (o).



7 - NUNCA DESISTA.
Vai parecer difícil e, às vezes, MUITO difícil. Você vai pensar em desistir e se perguntar porque isso tá acontecendo contigo. Mas não desista, continue nessa, insista. Faça um esforço pra se verem, pra conversarem mais, compartilharem do dia a dia, só não desista. Porque eu te afirmo, com toda certeza do mundo, vale muito a pena!



❁❁❁

LAYLA MOTA.
16 primaveras. Uma baixinha arretada e apaixonada por um ilustrador. Aspirante à blogueira, escritora e desenha nas horas vagas. Louca por fotografias e pôr-do-sol, cristã evangélica de corpo e alma. Coleciona sonhos, histórias e gosta de compartilhá-los com gente que gosta da gente
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Pensei diversas maneiras de como deveria responder ao seu último e-mail. A princípio decidi calar. Precisava de tempo para digerir suas palavras e também de espaço para realinhar a bagunça que sete linhas deixaram em aberto no meu coração. Fazia tempo que não te lia. Boas notícias pedem comemorações. E fico feliz por você. De verdade. Não é da boca para fora. Juro. O mundo deu voltas. Nossos caminhos nunca mais se entrelaçaram. Fizemos escolhas importantes. E sei que fizemos o melhor pra nós. Ainda que não tenhamos tido tempo de beber vinho tinto sentados no sofá da sala enquanto assistíamos pela enésima vez a aquele filme antigo que você tanto gostava ou tenhamos feito as viagens que programamos, fizemos o nosso melhor.

Tenha certeza de que não foi fácil me afastar de você. Também foi imediato que me desvencilhei das nossas memórias. Ainda as tenho e sempre as terei. E você também. Não quer dizer que tenha que doer ou que tenhamos que nos escrever quando pensarmos naquelas manhãs gostosas que dividíamos a cama, os sonhos e as vontades. Você sabe que nunca foi o meu forte fazer rodeios. Sempre deixei o coração dançar mansinho ao seu lado e isso não mudou. Não nego que um filme tenha se passado na cabeça. Também não nego que senti vontade de receber o abraço que mencionou. Eu sei que dentro dele tudo se ajeitava. Você tinha esse poder incrível de abraçar não só o meu corpo, como também a minha alma. Quantas e quantas vezes me embalou aninhada em seu peito até os meus medos e minhas tempestades virarem chuviscos e caberem dentro das minhas mãos? Tantas outras fez malabares para estar perto, sendo o abrigo que eu precisava e o refúgio que me confortava.

Nunca houveram promessas entre a gente. Sempre inventamos na hora o próximo passo ou o próximo motivo de sorrir até o rosto doer e a gente se olhar com a cumplicidade de duas crianças, que se olham quando fazem arte. É disso que me lembro da gente. Da facilidade de ser quem eu era, apesar de tudo. Sem fazer média ou cerimônia. Sem vestir máscaras e sem despistar minhas fraquezas. Sempre estive nua e exposta para você de todo o coração. Nas linhas que escrevi ao seu lado me via forte, segura e mais corajosa do que anteriormente havia sido. Você deixou a menina quietinha e deu asas a mulher que vivia por inteiro uma realidade batalhada e construída com passos largos e entusiasmo sincero de quem não se importa com limites e impossíveis. Você me perguntou o que eu desejo a você nesse momento e a resposta se une em uma só palavra: feliz. Vai sem medo. Sem amarras. Sem questionamentos. Não encontre no talvez uma ressalva para jogar tudo para o alto. É tudo incerto. Novos ares, caminhos, parceria de viagem nessa jornada chamada vida, mas você finalmente se encontrou. E achou alguém que coubesse na medida exata para fechar os olhos e acompanhar seus pensamentos cegos. Daqui fica o calor do abraço e aquele pedaço de nós que um dia foi o suficiente para iluminar no rosto os sorrisos mais largos. E não esquece: independente do tempo, das voltas e das estradas, a gente sempre se terá numa noite estrelada ou numa orquídea lilás.

❁❁❁

MARCELY PIERONI.
Escritora, administradora e chef de cozinha por escolha. Perdeu o medo de sair do lugar e desde que começou a publicar seus textos coleciona viagens onde pode abraçar seus leitores e estar mais perto daqueles que acolhem sua baguncinha. Palestra e conta histórias para crianças. É sonhadora de riso frouxo.

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Ei moça, levanta dessa cama, abra os seus olhos tristes e molhados. Então vá até o espelho e perceba o quanto você já chorou por ele... Essas olheiras profundas não são suas, as maçãs do seu rosto costumam ser mais avermelhadas, elas não têm essa palidez toda. O seu cabelo desarrumado denuncia que ele não vê uma escova ou um pente há dias... Logo você, que sempre gostou de fazer aquela trança bonita ou usar aquela fivela de borboleta, que te dá um ar doce e encantadoramente ingênuo. Uma pena que não a use mais, talvez ela te fizesse voar de novo

É, desde que ele se foi você se tornou uma pessoa triste, desiludida e sem nenhuma expectativa. Sabe, eu sei que dói ver alguém que a gente ama partir por escolha própria, mas você percebe que não é assim? Antes de conhecê-lo, você sorria sem motivo por aí, estudava para a faculdade, trabalhava naquela lojinha pequena do bairro, saía de vez em quando com os seus amigos e era feliz. Tinha uma vida comum, talvez sem grandes emoções na maior parte do tempo, mas você era feliz e ninguém roubava a sua felicidade, como parece que ele roubou agora, nem mesmo aqueles namoricos seus que também te decepcionaram.

Olha, eu sei que a saudade grita em seu peito e que as dúvidas confundem a sua cabeça diariamente (a gente tem uma enorme dificuldade para entender o fim das coisas), mas eu também sei que você está muito além de um coração partido e magoado. Por isso, deixa o tempo passar (tenha um pouquinho de paciência com ele, sei que a gente tem pressa para superar mais um caso de amor que se acabou, mas não é do dia pra noite que a gente esquece quem a gente ama). Deixa também a sua dor vir à tona, chore quando sentir vontade de chorar, peça o ombro dos amigos, o colo da sua mãe e qualquer coisa que possa te ajudar a amenizar essa tristeza, moça. Acredite em mim, essas coisas, por mais simples que pareçam, fazem a diferença.

Sei também que você vai relembrar cada uma das histórias felizes que vocês passaram juntos, cada detalhe que marcou a relação de vocês, cada presente, cada beijo, abraço, olhar ou sorriso trocado, mas você precisa lembrar mesmo é de como você era antes dele. É claro que alguns acontecimentos abalam a gente e nos deixam de um jeito que não costumamos ser, mas às vezes a gente perde essa consciência, sabe? A gente já não consegue mais distinguir o que nos tornamos, temporariamente, do que realmente somos e sempre seremos. E você, moça, sempre foi feliz com o que tinha.

Você entendia que quem não quer ficar, não merece a sua atenção. Você sabia que alguns finais são inevitáveis, por mais difícil que seja encará-los. E você dizia por aí, convicta, que só você mesma é a dona da sua felicidade. É, você tinha toda razão, moça. É por isso que eu te digo que isso vai passar, você vai voltar a sorrir e vai deixar de sentir a falta dele quando sentir falta de ser quem você realmente é. E então, você vai perceber que é plenamente capaz de curar o teu coração e que a tua vontade de ser feliz é muito maior que a dor de uma despedida... E moça, pra ser feliz você realmente não precisa de ninguém, muito menos de quem não te quer mais.

❁❁❁

BEATRIZ ZANZINI.
Jornalista, escritora e filósofa de bar. Escrevo em uma tentativa de me descobrir e também de desvendar o mundo. E então percebi que, ao compartilhar minhas ideias e sentimentos, às vezes consigo ajudar não só a mim mesma, mas também outras pessoas que se identificam com as minhas vivências. Isso me traz uma inspiração ainda maior a cada dia.

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– Onde foi que nos perdemos? Em qual momento da nossa caminhada nossos caminhos se desencontraram?

Foi exatamente ali. Naquele bendito lugar que nos conhecemos há alguns anos. Eu era recém-chegada em Fortaleza, vinda de São Paulo, fugindo daquela cidade fria e cinza e estudando para entrar no curso de Turismo. Meu primeiro emprego foi naquela cafeteria. Nada de extraordinário.

Eu era uma espécie de faz-tudo lá dentro. Limpava, arrumava, preparava uns expressos, servia as mesas, fechava a cara para uns babacas que faziam brincadeiras com meu sotaque paulista de interiorrrr… Daí, em uma dessas, o conheci. Ele era alguns anos mais velho que eu. Nem era bonito. Parecia o personagem Smilinguido daquela historinha em quadrinhos, só que de roupa e narigudo. Reconheceu meu sotaque assim que cheguei na mesa para atendê-lo.

– Ribeirão Preto, aposto! – Me disse sorrindo.

Errou por uns 20 km na distância, mas o sorriso daquele serumaninho me acertou em cheio o coração. Já tinha saído com uns carinhas antes. Uns beijinhos aqui, umas coisinhas sem compromisso ali, mas acho que aquele cosplay de nariz do Gerard Depardieu devia ter algum feitiço para me deixar tão encantada. Quase toda quinta-feira ele passava lá na cafeteria no mesmo horário e eu sempre ficava na expectativa de sua chegada. Ele tinha aulas de inglês há uma quadra dali, mas dia de terça tinha que correr para a faculdade senão perderia a primeira aula da noite (de vez em quando ele fazia isso só para me ver. Um fofo, gente!). Às quintas era somente o último horário, então dava tempo de um café e ainda me esperava bater o ponto para ir embora e me acompanhava até a parada de ônibus (eu já disse que ele é um fofo?).

Algumas semanas depois veio o primeiro beijo e, quando nos demos conta, já estávamos nos encaminhando para 1 ano de namoro! Foi a primeira vez que ele disse que me amava. Hoje em dia a pessoa beija num dia, pede em namoro no outro, no terceiro dia diz que ama e no sétimo termina. Minha versão desnutrida do Obelix levou um ano para dizer que me amava (tímido e fofo que dá vontade de morder)! Não que isso seja um fator mais ou menos importante para que um relacionamento dure, mas fomos amadurecendo o sentimento de uma forma mais calma, mais segura.

Daquele primeiro momento na cafeteria até o fatídico dia dessa pergunta, foram pouco mais de 11 anos. Passamos por muita coisa juntos. Histórias, viagens, brigas, conquistas, medos, alegrias, sustos (fiz até reza para a menstruação descer, nossinhora do desespero), separações, voltas… Nunca faltou companheirismo. Sempre buscamos respeitar o espaço um do outro, nossas liberdades e individualidades. Momentos de estarmos juntos e estarmos sós. Não éramos exatamente o casal perfeito, mas havia um sentimento muito forte que nos unia.

Só que, de uns tempos para cá, algo estava desalinhado. Não conseguíamos saber o que era. Claro que há um desgaste natural nas relações depois de um certo tempo, por isso a importância do reinventar-se dentro do relacionamento, mas, até mesmo as nossas tentativas de diálogo estavam se esvaziando. Aquele brilho que havia em nossos olhos, que trazia o aconchego ao peito ao fim de um dia puxado, agora estava opaco.

Era como se, mesmo que você mudasse todos os móveis da sala de lugar ou os trocasse por novos, você não conseguisse se sentir mais à vontade ali. O problema não era a decoração, mas a casa. É difícil ficar num lugar onde o sentimento de pertencimento já não existe mais. A gente tenta, insiste, se prende ao comodismo que é estar ali, ao costume dos cheiros, marcas e rachaduras espalhados pela casa. Mas, e no fundo? Qual a nossa verdadeira vontade?

Foi amor. Aliás, foi não, ainda é. E, provavelmente, sempre será amor. Mas não como era antes. Ainda vou achar essa versão tupiniquim magra do Depardieu o cara mais fofo e do sorriso mais lindo que já conheci. Só que, realmente, eu não sei onde nessa caminhada os nossos caminhos ousaram se desencontrar.

Dizem por aí que a paixão dura 1, 2 anos, depois disso a relação deve se sustentar pelas próprias pernas. Nós não colocamos uma meta, deixamos a meta aberta e quanto alcançamos a meta, dobramos ela. Acho que, no final das contas, demos um golpe em nós mesmos. Nos acomodamos de tal forma que, quando caímos na real, encontramos dois desconhecidos vivendo no reflexo de nossos olhos. Se não sabemos onde nos perdemos, como voltar e retomar a partir desse ponto?

É preciso reconhecer quando não dá para seguir adiante. Não seremos covardes por desistir. Aliás, desistir também pode ser um ato de coragem e uma prova de amor, afinal, deixar partir quem se ama é permitir que ela busque ser feliz em outro lugar.

❁❁❁

VITOR VILAS BÔAS.

Baiano, professor de história, apaixonado por política, café basquete, fórmula 1, natureza e pizza de atum com catupiry. Hoje caminha sem muita pressa pelas ruas de Aracaju, deixando as ideias fluírem através do encanto captado pelos seus olhos e ouvidos. Anda, frequentemente, de sorriso e coração abertos, vivendo com a intensidade que os seus 30 anos ensinaram.

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Coloquei tudo na balança. Fiz gráficos, estatísticas, contei os pontos, apurei os fatos. Concluí. Você não compensa mais. O tédio que às vezes me bate quando fico de bobeira, é infinitamente menor e menos prejudicial ao pouco que você me oferece. Meus afetos guardados são muito mais valiosos do que quando os entrego de bandeja pra você.

A minha solidão tem até uma certa cor, mas desbota quando acordo no meio da noite ao teu lado, naquele silêncio torturador. Desculpa por ter demorado tanto pra partir, mas sabe como é né, estava tentando aprender a gostar em fragmentos pra caber na tua vida. Mas não vale a pena. Você , nem esse jeito feio de gostar que você tem.

E eu gosto de você de um jeito tão, mas tão bonito , que preciso te deixar sem esse afeto, pra que você tenha chances de viver do teu jeito, mesmo prevendo a dificuldade que você vai ter em encontrar outros olhos que te olhem como eu.

Não. Meu amor não é maior. Nem melhor. Mas era seu.

Troco a transpiração dos nossos corpos, por batidas mais amenas no meu peito. Troco o "eu te amo" parado na garganta por risos fáceis com gente que quer viver a vida do meu lado. Troco nossas conversas intimas por um pouco mais daquilo que acho que mereço. Te troco por sonhos possíveis, pelo desejo de ter afeto sem data marcada. Te troco pela liberdade de dizer como me sinto quando as coisas fogem dos planos e a frustração é humanamente aceita. Troco teu calor pelo sol que nunca foi cenário de nós dois. Troco nossa foto guardada no fundo da gaveta pela chance de estampar olhos apaixonados na estante do meu quarto quando o amor acontecer pra mim.

Troco seu nunca por esperanças, suas fechaduras por portas.Troco você por mim.

Troco de ares atrás de lares infinitos que existem em mim e que você não quis habitar. Troco o caminho de casa, troco limites por asas.

Troco de amor, porque amor não é troco.

Peço licença pra sair. E peço desculpas por ter ficado tanto tempo. Por ter tido fé que você acreditaria em mim, mesmo não acreditando em si mesmo. Peço desculpas por você e por mim. Pelo início e pelo tanto de sim que nos trouxe até aqui.

Mas agora sim, fim.

❁❁❁


ANA CAROLINA SOUZA.
Jornalista por indução do destino, são paulina por carma. Apaixonada por gatos, praia, livros, carnaval, coca cola e umas delícias a mais. Aquariana com ascendente em áries. Tia babona. Mulher forte e chorona. Menina boba, dessas que escreve para não explodir e ainda acredita no amor.
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“O amor não é um jogo”. Isso já foi dito — e repetido — infinitas vezes e parece que mesmo assim as pessoas não entendem. As pessoas continuam fazendo do amor um simples jogo.

Começa tudo com um joguinho na hora da conquista, aquela coisa do “eu te quero, mas você que tem que correr atrás de mim”, e de pouco em pouco vai desenvolvendo pra um jogo muito maior, em que ninguém sai ganhando. O AMOR NÃO É JOGO!

Seja lá com qual jogo você deseje compará-lo — futebol, basquete, corrida de Fórmula 1 — apenas NÃO FAÇA ISSO.

Amor não tem regras, não tem competidores, não tem disputas; amor tem apenas pessoas. E pessoas que trazem em si sentimentos. Mesmo que tentem esconder, eles estão presentes. Mas as pessoas têm gostado de se mostrar sem sentimentos, tem fingido não sentir nada, quando dentro de si o mundo tem desabado.

Parece ser um mal da atualidade e suas tecnologias, que todo mundo fala sobre, mas ninguém muda. Vejo um mundo que reclama do jogo que as pessoas tem feito, mas que continuam repetindo o erro, sem saberem ao certo o por que. É um tal de demorar a responder a mensagem só porque o outro demorou, é não querer chamar o outro porque foi você mesmo que iniciou a ultima conversa. Aí eu pergunto: QUAL O PROBLEMA EM MOSTRAR INTERESSE???

Daniel Bovolento já disse e cito aqui “Quem ama mais sempre ganha porque se doa mais, vive mais, aceita melhor a paixão e/ou o amor que vem de dentro” e isso serve para qualquer momento da vida! Seja uma mudança nos rumos de sua vida, seja um novo corte de cabelo, ou seja mesmo no amor. Apenas não faça joguinho. Se jogue de corpo e alma, e se deixe envolver pelo momento.

Deu medo? Vai com medo! Se você não se arriscar, ninguém vai se arriscar por você, e a curiosidade de saber o desfecho vai te corroer por dentro. Não deixe que suas paranóias tomem conta de você, elas só vão te fazer andar em círculos, e se você quer ver sua vida seguindo em frente, já sabe né?! Paranóias não são um bom caminho.

Então se jogue, no escuro e sem amarras, pois somente assim você irá conseguir se livrar dos joguinhos alheios e amar por completo! Seja a si mesmo, seja a um certo alguém.

❁❁❁

MARINA COUTO.
21 anos, estudante de Letras, forrozeira e apaixonada por palavras. Escrevo pra me sentir livre, não tenho destinatário certo, acho que assim fico mais desapegada e escrevo Com a alma. Gosto de escrever para as outras pessoas saberem que não estão sozinhas. Quem vai ser meu interlocutor? Quem ler decidirá se aceita ser ou não. Se você se identificar, é um novo interlocutor, escreverei pensando que não estou só. Escreverei pra nós

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Trouxa, tonta (o), boba (o), seja lá o que for, saia dessa! Apresento aqui cinco passos simples e introspectivos para você deixar de lado esse papel amarrotado de trouxa que tem feito.
Não se entusiasme, não vou ensinar ninguém a socar rostos ou dar pontapés, serei muito sutil.

1. PARE TUDO QUE ESTÁ FAZENDO!


O primeiro passo é apenas parar e se observar, pacientemente. A verdade é que nos iludimos com muitas coisas da vida e a principal é achar que nos conhecemos. Não sabemos nada a respeito de nós mesmos, por isso deixamos tantas coisas passarem. Empurramos problemas com a barriga e engolimos a seco ofensas, desaforos, calúnias, desrespeitos, e por aí vai.


2. VIGIE.


Mais precisamente se vigiar, dar conta de assimilar situações cotidianas e pesá-las. Com a dureza dos dias e a correria das horas, deixamos de lado a sensibilidade que carregamos e que não sabemos canalizar quando ela dá um sinal.


3. PONTUE SUA TRAJETÓRIA.

 

O terceiro passo é se perceber no mundo e nas relações, pontuar sua trajetória até o dado momento e se enxergar nela. Vez ou outra sentimos um vazio ordinário e intenso. E não é um vazio só, na maioria das vezes são vazios – no plural mesmo! –, lutos não vividos ou mal vividos que escondemos por não saber lidar. Por, exatamente, não se perceber como verdadeiramente se é. Esse terceiro passo é um exercício profundo, nele você pode descobrir a importância de viver e não se abafar.


4. AUTOCONHECIMENTO.


O quarto passo é se conhecer internamente, se reconhecer e planejar mudanças. Ele está totalmente relacionado ao terceiro – aqui todos os passos estão interligados –, sendo que um depende do outro pra acontecer. E esse passo concretiza o anterior, te faz um convite assim: Hey! Viva seu luto. Luto é pra ser vivido, sentido mesmo. Viver o luto sana a dor, o sofrimento, e o que fica é o aprendizado, o dia após o outro. Experimenta!


5. RESPEITE-SE.

 

O quinto passo, e não menos importante, é aprender a se respeitar, perceber seus limites e respirar fundo a cada pedaço de caminho trilhado, dando margem e relevância ao que te acrescenta. Ouviu e não gostou? Releve. Abstraia. Finja surdez, cegueira e emudeça.

A vida é feita de perdas, idas, vindas, abraços, despedidas, sorrisos e lágrimas.


Ser trouxa não é apenas ser a (o) otária (o) da vez. No meu ponto de vista, ser trouxa é não saber de si, não conhecer seus próprios limites e não saber se posicionar diante de qualquer obstáculo ou adversidade que a vida nos atira no colo e na cara! E mais, é querer se encaixar sempre, querer se enquadrar em padrões que em nada combinam com a vida que se leva. Tudo por aparência, pra inglês ver. Isso é o mesmo que jogar poeira debaixo do tapete.

Agora deixa de ser trouxa e vai se descobrir!

The Voice excited yes christina aguilera yay

❁❁❁

ANA NUNES.
Psicóloga, escritora, mãe, autora do livro Um tanto de coisas. Cacheada, baiana e dona de beijos inteiros! Ama quando as palavras a alcançam e, principalmente, quando convidam a alma de outro alguém pra um abraço coletivo! Acredita que o sorriso transforma qualquer dia amargo em barra de chocolate, e que somente ele pode determinar o rumo do seu dia.

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É bem verdade que não há nada nessa vida quem não possa ser embalado por uma boa música. E teimamos em guardar muito mais em nossas memórias esses momentos com suas trilhas sonoras. Um amor, um amigo, um dia, uma viagem, um show, uma conversa... Tudo pode ter uma música pra chamar de sua. Pensando nisso, resolvi juntar cinco músicas que tem feito meu coração palpitar por esses tempos (novos ou velhos) pra compartilhar com vocês.

1. ❁ CARTA - PAGAN JOHN ❁
Difícil é escolher uma música só dessas coisas lindas, então corre e escuta todas que são de derreter qualquer coração. E os clipes, então, são puro amorzinho.



2. ❁ ESCOLHO VOCÊ - SANDY ❁
Essa me ganhou no clipe, podem ter certeza. Dei boas risadas. Rolou uma tal identificação.


3. ❁ QUANDO BATE AQUELA SAUDADE - RUBEL ❁
Simplesmente, não sei lidar com essa letra.



4. ❁ TEMPO DE PIPA - CICERO ❁
Aquela delicinha que não sai da cabeça nunca, sabe? Essa música me ganha a cada vez que escuto.




5. ❁ SONHO - NAÇÃO ZUMBI❁
Nação é Nação. Não tem adjetivos nem justificativas. Só ouvindo pra saber o quanto é capaz de mexer com o coração, com a vida.



E vocês, que músicas embalam os corações, histórias, amores? Contem pra a gente.

❁❁❁
MAGDA ALBUQUERQUE.
Magda Albuquerque. 26 anos. Prolixa. Psicóloga. Mistura realidade e fantasia em um encontro com a sua criatividade. Sempre em busca de tornar os dias mais leves com uma palavra ou outra, tentando organizar o próprio mundo. Escreve para organizar o próprio mundo, com a missão de colorir a vida - a sua e de todos.

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Meu amor,

Se eu pudesse te dizer apenas mais uma vez "eu te amo", o faria de forma diferente. Eu beijaria suas pálpebras pela manhã e faria seu café. Também colocaria uma flor dentro de um copo com água, do lado da cabeceira da nossa cama. Sei que você nunca foi muito fã de buquês, mas adorava a simplicidade de uma flor comum que, geralmente, mais ninguém observaria — eu aprendi a observar por tua causa. Aliás, aprendi uma série de coisas contigo que, confesso, antes não dava muita importância. Hoje eu separo o lixo da casa e jamais deixo caco de vidro pra alguém se machucar.

Sabe, meu amor, quando a gente entra em um relacionamento, sempre tem alguém pra dizer que é besteira. Afinal "tem tanta gente no mundo, né?"... "A vida é tão curta" e blá, blá. Ouvimos muitos desses argumentos, mas com tanta gente nesse mundo inteirinho, não tem absolutamente ninguém que mexe nos cabelos como você. Que dá aquele sorriso de canto de boca, que tem seu cheiro doce, que faz voz de bebê pra falar comigo e cara de brava que nunca funciona, de tão fofa que é.

Se eu pudesse dizer apenas mais uma vez "eu te amo", eu não diria. Eu agiria em cada detalhe com esse amor. Eu deixaria, inclusive, um pouco de amor esquecido de propósito na tua mesa de trabalho pra você sempre se sentir bem.

Você é tão linda, meu amor! Tão linda que não merece apenas uma frase de amor. Merece uma vida inteira pra ser amada. Até nos dias despenteados — principalmente neles. Eu adoro esse teu cabelo bagunçado, sabia?

Se eu tivesse só mais uma única chance nessa vida de dizer "eu te amo" eu assistiria um filme do Woody Allen contigo no cinema, sem sequer bocejar. Eu deixaria você montar as playlists com aquelas bandas desconhecidas que você ama e eu nunca me interessei. Eu teria falado menos de mim e te ouvido mais. Por isso não quero mais que você ouça minhas histórias mirabolantes. Quero ser mais que um "Eu te amo" dito. E serei. Serei porque quero que você continue aqui e de preferência pra sempre.

❁❁❁
SUÉLEN EMERICK.
24 anos. Brasiliense que vê poesia no cinza do concreto. Jornalista que escreve por/com amor. Uso vírgulas e crases imaginárias pra contar histórias, e o coração pra vivê-las.

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❁ Ouça enquanto lê ❁

Outro dia li um texto em que explicava a relação de cada signo do zodíaco perante os relacionamentos afetivos. Ressalto, antes de tudo, que não acredito nessas definições, entretanto, confesso que ao ler as nuances do pisciano, levei um baita susto — Porra! Por que esta autora está descrevendo com tanta precisão minha personalidade?!

Imediatamente após, lembrei daquela antiga canção de Martinho da Vila — mulheres — e recordei algumas das mulheres que passaram e marcaram minha vida. Mulheres de todas as cores, idades, amores, valores, sabores, etc. Não recordo o signo de cada uma delas, mas as características psicoemocionais ... Ah! Essas eu jamais esqueço.

Logo na estreia do meu primeiro beijo, pensei que seria o último. A menina tinha uma personalidade forte e pavio curto, era uma espécie de José Aldo mirim — brigava por tudo, ou melhor, simplesmente por nada. Acho que fui o primeiro pré-adolescente a consumir Rivotril para combater a insônia e o medo de decepcionar aquela fera. Felizmente a família dela mudou de cidade e, graças a Deus não estampei as páginas do Super Notícias, nem entrei para as estatísticas dos crimes passionais.

Algum tempo depois, contando com alguns milímetros de amadurecimento e alguns quilômetros de lábios provados, comecei um envolvimento com uma mulher um pouco mais velha, no entanto, um tanto mais calma que eu — um tanto mesmo. Ela não esquentava a cabeça com coisa alguma, a vida dela era uma constante meditação. Com esta, vim a perder minha virgindade e provar os prazeres do sexo. Pena que toda sua calmaria era incompatível com minha incontrolável adrenalina, portanto, seguimos rumos que nos levaram a caminhos distintos.

E o que dizer daquela outra?! Meu Deus! Extremamente ansiosa. Logo na primeira semana do nosso envolvimento, me chamava de amor e trafegava nos corredores do shopping a olhar toda e qualquer vitrine das lojas de noivas, numa incrível avidez. No mês subsequente, já escolhia nomes para filhos que ainda habitavam meus testículos. Assustado, eu buscava a porta de saída daquela mulher, mas, sempre que isto ocorria ela me ligava se dizendo “ansiosa” para estar comigo.

Outra que passou por minha vida e bagunçou tudo — inclusive meu peito — foi a mulher incompatível. Acho que meu santo protetor cochilou quando fomos apresentados e no momento em que ele despertou, já havíamos trocado telefones, carícias e beijos. Descobri com ela que palavras de baixo calão podem ser música nos momentos de prazer, que Maria da Penha não se aplica na cama, que o amor é medido enquanto o sexo é desregrado, que nada tem sentido e que a palavra “FODAS” é a forma mais barata de sentir alívio.

Provei e enlouqueci com algumas mulheres bipolares, tipos que te amam na ida e te odeiam na volta. Já fui reprimido por estar sério demais — a famosa cara de bunda —  e julgado por rir de tudo — idiota. Falar “eu te amo” com as bipolares é quase um suicídio —  elas sempre questionam o que você aprontou, enquanto, não dizer “eu te amo” com elas é a morte propriamente dita — Filho da puta insensível!

A grande verdade é que, as diferenças alheias estimulam nossas virtudes. Posso assegurar que a cada envolvimento, cada dissabor e cada momento vivido nas relações supracitadas constituíram grande aprendizado e crescimento pessoal. Toda mulher é especial, não importam as particularidades do famoso “jeito de ser”, cada marca tem o seu valor e cada valor me marca.

❁❁❁

DIEGO AUGUSTO.
Mineiro de Belo Horizonte, engenheiro de produção por profissão e escritor por paixão. Amante da vida e das pessoas, acredita que os sonhos embalam a vida e o amor propulsiona os sonhos. Odeia o mais ou menos e pessoas que querem progredir cedo acordando tarde. Apreciador de cervejas e conselheiro de temas que pautam as mesas de bares.
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Oi Pai, como tá aí em cima? Confesso que posterguei um pouco esse momento e nem iria fazê-lo, mas por muita insistência eu vim, eu tinha que vir... Porque mesmo que bem pouco, eu ainda me lembro de você.

Eu era tão pequena quando você se foi, sabe?! E saber que foram apenas 6 anos juntos, me dói o coração... Eu queria ter passado mais tempo contigo, só Deus sabe o quanto eu queria. E ainda quero. Eu queria ter ganhado mais cafuné teu, ter ido assistir filmes, passear mais vezes por Maranguape, ir nas lojas de brinquedos e sair correndo pelos corredores contigo. Sinto falta da tua risada, da tua voz carinhosa, do teu abraço reconfortante, do teu chamego e do teu amor. Eu sinto falta de você, sabia?!

Às vezes parecia que você só tava viajando e eu pedia — fiel e ansiosamente — à Deus pra você voltar logo, mas você nunca voltou. E eu nunca mais te vi. Já faz 10 anos, desde então, e eu ainda sinto sua falta, pai.

Hoje, quando as redes sociais estão lotadas de fotos e textos pros pais, a saudade é maior e a lembrança é mais dolorosa, porque mesmo que eu queira, por mais que busque algum resquício em qualquer parte da mente, eu sinto falta de ouvir tua voz. Ainda que eu não me lembre dela — me desculpe por isso. Eu não vou escrever mais, porque dói, sabia?! Eu não quero chorar, porque o senhor nunca quis me ver chorando e sempre fez de tudo pra ver um sorriso no meu rosto, por mais que em você doesse.

Eu nem deveria ter vindo aqui, porque as pessoas são más, pai. Sempre foram. E, muitas vezes, elas não entendem a dor de perder um pai ainda tão pequena, ou de nem sequer lembrar a voz dele. Elas não entendem a falta que faz, mas eu só preciso que você entenda — eu sei que entende. Mesmo que não me ouça, eu sei que me sente...

Pode crer, eu to bem, eu vou indo. To tentando, vivendo e pedindo com loucura pra você renascer.

Eu vou te amar, por toda a eternidade, Pai.


❁❁❁
LAYLA MOTA.
16 primaveras. Uma baixinha arretada e apaixonada por um ilustrador. Aspirante à blogueira, escritora e desenha nas horas vagas. Louca por fotografias e pôr-do-sol, cristã evangélica de corpo e alma. Coleciona sonhos, histórias e gosta de compartilhá-los com gente que gosta da gente.

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Sempre te avisei, alertei e te dei o conhecimento de que alguns outros caras tinham passado pela minha vida. Alguns eu não faço a questão nenhuma de lembrar e diariamente eu tento esquecer, fingir que nada aconteceu e que consigo muito bem conviver com essas lembranças. Ainda assim, alguns foram capazes de deixar marcas e me fizeram começar a pisar em ovos, tomar um cuidado sem tamanho e evitar me jogar de uma forma tão intensa.

Eu sempre te avisei e tentei lhe explicar, porém você não se ligou nas minhas dicas e nem teve o cuidado necessário. Por isso hoje eu te aviso que o vinho está na geladeira, suas roupas se encontram na gaveta, e eu estou partindo, indo e pretendo nunca mais voltar.

Queria poder te dizer que as coisas que deixo aqui não irão me fazer falta, mas não consigo mentir. Esse sempre foi um dos meus maiores defeitos: a minha transparência e a necessidade de dizer tudo aquilo que sinto. 

Deixo com você os meus sentimentos — aqueles mais verdadeiros que te entreguei —, prefiro que eles permaneçam aqui, afinal eles sempre foram inteiramente para você. E diariamente você tinha uma crítica referente a isso, porém nunca me arrependi de correr e permanecer ao seu lado, até nos momentos mais difíceis.

Na mala levo somente o essencial. Estou deixando sua camisa, aquela que era minha preferida e que, por sinal, eu vestia toda vez que ia fazer o café. Não preciso de algo material para reviver esses momentos, eles permanecerão aqui dentro do meu coração.

As minhas gavetas estão vazias. Não me julgue fraca por estar partindo em uma noite fria. Parto agora para que não veja o seu rosto ao amanhecer. Se amanhecesse contigo mais uma vez, não conseguiria ir. Deixo aqui meus sonhos, vontades e todo meu amor. Não carrego comigo nada que me impedirá de seguir em frente.

Se cuide! Prometo que ainda irei te observar de longe, só não dava mais para ficar aqui, sofrendo com todo esse meu excesso de amor. Você irá superar, assim como eu também. Fique bem.

❁❁❁
ANDRESSA LEAL.
Andressa, desde 1986. Mauá - SP, uma mulher cheia de mistérios e repleta de poesias, encontrei nos textos e poesias minha fuga, meu refugio, meu mundo, algo só meu que compartilho com você. Aqui serei simplesmente eu, textos que nem na pagina do facebook eu posto aqui irei postar. Um dia sem poesia para mim é um dia em vão!

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Eu esperei você me telefonar, andei grudada com o celular por todo o canto, recusei ligações com receio de você desistir ao ligar e perceber que eu já estava ocupada com algo. Torci todos os dias para ouvir o interfone tocar e ser o porteio anunciando a sua chegada. Eu vi o sol nascer no mar, sem seu ombro para apoiar a cabeça mais vezes do que desejei — e te imaginei comigo em cada uma delas.

Você nunca veio, não mudou de ideia e nem quis me ouvir batendo o pé pedindo para ficar. Não ligou, não combinou com o porteiro para entrar sem anunciar sua chegada, só para me surpreender. A tela do meu celular nunca mais viu seu nome e, ainda assim, tem tanto de você por aqui. Você foi embora e deixou sua marca em todos os cômodos.

Por um bom tempo a minha vida ficou estagnada e tudo permaneceu do jeito que você deixou, eu torcia para você voltar e encontrar as coisas nos mesmos lugares. Mas chega uma hora que a gente cansa, sabe? Essa espera maltrata e a saudade bate toda noite, só que eu estava farta de apanhar por uma ausência de alguém que nunca teve a pretensão de ficar. Aí eu transbordei, meu bem. Chorei rios de lágrimas, com a péssima ideia de que a culpa era minha, mas no fundo eu sabia que tinha te dado todos os motivos para ficar e você não quis.

Até que acordei um dia, com um clique, em uma madrugada qualquer, percebi que todo meu tempo estava sendo desperdiçado por alguém que jamais soube ver o melhor de mim. Eu comecei a entender então, que toda essa minha espera — antes inútil — tinha servido de algo, porque ela me mostrou que uma falta de resposta é a melhor resposta que se pode esperar de alguém.

Eu precisei ter meu coração quebrado para aprender a juntar os pedaços sozinha e entender que é melhor aceitar a minha própria companhia do que me diminuir para caber em qualquer canto e, meu amor, eu sou gigante demais para você.

❁❁❁
MARI GUIMARÃES 
22 invernos, escritora do livro "E se fosse verdade?". Mineira que vive no Espírito Santo, estudante de Oceanografia, apaixonada por café, livros e escrita desde quando aprendeu a identificar as primeiras letras. Encontrou lá toda a coragem que não tem pra dizer aquilo que vem à cabeça. Aquele eterno e irritante clichê que isa as palavras como seu refúgio. Não fala pelos cotovelos, mas escreve como um furacão.
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O dia de hoje pede que a gente comemore ao lado de quem, supostamente, cooperou para nos trazer ao mundo, mas essa nunca foi a minha realidade e nunca será. Não me atrevo a opinar se é feliz ou infelizmente. Não me cabe reclamar, só agradecer. A grandiosidade da palavra pai, na minha vida, é tão imensa que não pude torná-la exclusiva. Ao longo dos anos que carrego eu tive o prazer, a alegria e a gratidão de conhecer muitos deles.

Ganhei meu primeiro pai quando ainda nem conhecia o ar do lado de fora da minha quentinha e confortável barriga. Eu tinha pouquíssimos meses quando fui "adotada" pelo meu bisavô. Eu ainda não sabia como eram seus olhos de jabuticaba, mas ele profetizava que eu os herdaria — e assim o fiz. Ele, ao lado da minha mãe, foi o guardião que me protegeu da brutalidade humana que já tentava me impedir de ser. Não me alegro em dizer que muitas delas vieram de quem carrega meu próprio sangue, mas ele estava lá pra garantir que eu herdaria sua sensibilidade também. Quando eu brincava de chutar as paredes, bastava que ele dissesse meu nome e eu voltava a ser calmaria.

Até que eu nasci. E nada mudou. Pela primeira vez ele se viu trocando fraldas, esquentando leite e colhendo flores pelo jardim da minha bisavó — enquanto ela reclamava que ainda iríamos matar todas as plantas dela — só pra colorir o meu berço. Foram infinitas as noites em que tive meu sono embalado pelo som da sua voz, aquecida pelos seus braços que nunca haviam segurado bem mais precioso. "Vovô Menel", eu dizia. "Minha bisneta", era o que saía de sua boca com orgulho, durante os anos em que conseguiu permanecer entre nós. Ele foi o meu primeiro e eterno pai. O meu primeiro herói.

O segundo, o terceiro e muitos outros eu conheci quando ainda não sabia como era guardar lembranças, mas soube que eles foram fundamentais para que eu permanecesse em segurança. Um deles eu ainda tenho o prazer de chamar de "paidrinho", ainda que nunca tenhamos dividido nenhum banco de igreja. Foi com um abraço que ele me batizou e é com amor que ele ainda me educa, me ensina sobre os valores da vida e é meu maior exemplo de honestidade e amor. Com ele eu aprendi que distância é só uma bobagem inventada pra desafiar a saudade. E nós a destruímos uma vez por ano, quando dividimos risadas, feijão fresco e um sofá. Ele foi e ainda é um dos pais que eu escolhi pra vida, sem arrependimento algum.

O seguinte apareceu do nada, numa pousada do centro de Olinda, entre uma cerveja e um violão. Foi por ele que a minha mãe se apaixonou e com ele ela dividiu os vinte anos seguintes. Aos três anos eu lhe perguntei "você quer ser o meu pai?" e, para a minha alegria, ele me disse "sim". Ele me ensinou a andar de bicicleta, a nadar, brincar com bola de gude, a comer macarrão sem morder, arrotar como ele — obrigada por isso, sério — e muitas outras coisas. São inúmeras as nossas diferenças, nossas desavenças e nossos erros, mas quem é perfeito? Devo à ele toda a estrutura que tive, o gosto pela música brasileira e muito mais. Não dividimos carga genética, mas somos mais parecidos do que admitimos.

Depois dele tive muitos outros. Pais de amigas, professores, sogros e amigos da família que minha mãe custou para construir. Listá-los seria uma tarefa longa demais para caber nesta crônica, mas minha gratidão permanece espalhada por todo o meu peito, registrada em inúmeras fotografias que guardo na memória e me causam gargalhadas e lágrimas, enquanto escrevo estas linhas felizes.

O último pai que escolhi nunca me abraçou, nunca me disse um "eu te amo", nem me conheceu quando criança. Ele nunca me viu andando de bicicleta nem dividiu o mesmo teto que eu. Nunca sentamos para conversar sobre a vida — na verdade, nunca conversamos sobre nada — e, pra falar a real, eu o escolhi por tabela. Ele carrega o nome e o sangue daquela que eu escolhi para dividir a vida comigo e, do jeito dele, sei que cuida de nós da melhor forma que pode e consegue. Ele me ensinou que ser pai não tem a ver com dizer amém para todas as escolhas dos filhos, mas reconhecer que se é para o bem deles, passar por cima da discórdia é válido. Com ele eu divido a cerveja, o controle da TV, as sacolas do mercado e compartilho do temperamento um tanto quanto explosivo. Ele trouxe ao mundo a pessoa que hoje chamo de família e, por isso, ele já tem minha gratidão e meu amor. Ainda que nunca tenha lhe dito isso.

Eu não sei de quem herdei os meus cabelos, tão diferentes dos da minha mãe. Eu não sei se ele tem a risada parecida com a minha, ou se nosso jeito de andar é igual. Talvez eu nunca saiba. Ainda assim sou grata à ele por nunca ter se dado ao trabalho de conhecer quem ajudou a colocar no mundo, porque isso me deu a chance e o prazer de ter não só um, mas vários exemplos de amor incondicional, cuidado, carinho e amor.

Eu não tive um pai. Eu tenho vários.

Foto: arquivo pessoal
❁❁❁

GISELLE F..
É uma pernambucana por nascimento e paulista por consequência da vida. Escritora, blogueira e brinca de ser poeta de vez em quando. É a típica mulher-eternamente-menina que, apesar de ter cicatrizes profundas, nunca deixou que seu medo lhe impedisse de se aventurar mais uma vez. Quando sente demais, transborda em palavras.


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Ainda bem que temos a memória para eternizar momentos bonitos. Hoje eu volto alguns anos e me recordo de pequenos/grandes momentos em que tive a graça de viver ao lado do meu pai. Mas, antes de qualquer coisa, quero apresentar a vocês o grande homem que tive a benção de ser agraciada como filha. Meu pai é de uma família humilde criada no interior do Maranhão. As minhas origens, as nossas origens, ainda estão bem evidentes apesar de morarmos há quase 25 anos em Brasília. Meu pai foi um guri que matava aula para caçar passarinhos, ele mesmo fazia a sua baladeira e se embrenhava nos matagais e roçados da cidade interiorana de Cocalinho. Meu pai foi um rapaz que aos 14 anos saiu de casa, porque preferiu traçar sua própria estrada, pois não compactuava das mesmas ideologias de meu avó. 

Meu pai foi um adolescente que se tornou homem cedo demais. Um rapaz que se aventurou pelos garimpos do Nordeste e quase morreu de malária. Um homem que deixou a sua casa, suas filhas, para trabalhar em outro estado e dar uma vida digna a elas. Ele tomou para si o ofício de carpinteiro, o mesmo de Jesus, até se encontrar em uma outra profissão. O meu pai — que também tem o nome de Jesus — hoje é gesseiro. Alguns dizem peão de obra. Eu digo: meu maior orgulho. 

Sempre que olho para a história do meu pai vejo um menino que não teve tantas condições. Que optou por trabalhar ao invés de estudar, que apesar de ter tido uma breve infância ainda se alegra e nos conta de pequenos feitos e coisas que abraçam o meu coração. A história dele é bonita. Apesar dos pesares. Apesar das dores. E eu vejo a beleza de sua infância em seus olhos, quando lacrimejam, ao lembrar de como era quebrar, por exemplo, castanha com seus irmãos ou buscar água na cacimba. Talvez você olhe para mim e diga: que beleza você vê em roçar um terreno e plantar arroz? Então, eu lhe respondo: a alegria de viver, de estar junto de quem amamos, é que torna tudo bonito.

O meu pai é um trabalhador que acordava às 5h todos os dias e pegava ônibus lotado para poder pagar aluguel, nos manter alimentados, nos dar uma vida melhor. A vida que ele não pôde ter. Meu pai é aquele cara que trazia todos os dias cocada e doce de abóbora para nós, é aquele que nunca soube dizer muito bem: "eu te amo". Não porque ele não amava, mas porque ele não soube o que era amor. Não dessa forma. Todas as vezes que vejo o meu pai chorando em um programa de auditório, se emocionando com a conquista dos outros, eu percebo o quão agraciada sou por tê-lo como pai. 

O meus olhos se enchem todas as vezes que falo dele. E, eu me orgulho de parecer tanto. De ser a impressão dele, de ter traços tão fortes e a personalidade tão semelhante. O meu pai é daqueles que você pode confiar de olhos fechados, que se você precisa de uma mão ele lhe dá o braço, daqueles que acolhe como filho, que abraça sem se importar de onde veio ou como veio. Ele é a razão pela qual escrevo, por quem sou hoje. Meu pai é meu estudo, hoje sou formada graças a ele. Meu pai é meu caráter, hoje tenho uma visão do mundo graças a ele. Meu pai é meu porto seguro, hoje sei que onde estiver/como estiver sempre poderei voltar ao seu colo. Meu pai é meu super herói, pois hoje sei que a maior aventura e desafio que ele encarou foi ser pai. O meu pai escolheu ser pai. E soube/sabe desempenhar muito bem esse papel.

Meu pai é benção, é presente e um dos amores da minha vida.
Obrigada pelo sim de tua paternidade. Obrigada pelo sim de nossa família.


❁❁❁

PÂMELA MARQUES.
Pâmela Marques é escritora, musicista e apaixonada. Tem alguns títulos acadêmicos, mas o que realmente importa é que ela vive para arte. É fã alucinada de Roxette, amante de Caio Fernando Abreu e admiradora de Tolkien.

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dia-dos-pais

De todas as minhas lembranças de infância, a que jamais me esqueço é a de que todas as vezes em que você ia beijar minha mãe eu entrava no meio de vocês dois. Não me recordo, ao certo, em qual momento eu coloquei na minha cabeça que você era somente meu e que não te dividiria com ninguém, muito menos com mamãe e minha irmã.

Com o tempo eu fui crescendo e fui entendendo que você não era só meu, apesar de ter muito de você em mim — bem mais do que os olhos possam ver. Há quem diga que eu tenho muito de você, desde os olhos até o gênio forte e, por vezes, ignorante.

Não tenho aquelas lembranças maravilhosas de infância. De andar de bicicleta e você me apoiar, da sua presença em reuniões de escola e afins, porém isso não fez de você menos meu herói. Mesmo com todas essas pequenas falhas, você permaneceu sendo meu herói, meu pai, aquele que toda manhã quando saía para trabalhar, passava na minha cama e me dava um beijo.

O tempo foi passando e o seu cuidado redobrando. Eu cresci, mas perante seus olhos, permanecia a sua menininha, caçulinha, aquela que necessita do seu cuidado e, por vezes, em excesso.

Sabe pai, passamos por muitas coisas juntos, e tudo isso nos fez perceber que existe amor demais na nossa família. Hoje os seus cabelos e barba estão cheios de fios brancos, mostrando que o tempo passou. Posso dizer que você permanece sendo a minha maior escola, quem me ensinou a crescer. Você pode não ter me ensinado andar de bicicleta, porém — aos poucos — foi soltando a rodinha da minha vida, para que eu crescesse e aprendesse a me equilibrar.

Sua ausência em minhas reuniões e apresentações de escola podem ter sido constantes, porém hoje a sua presença nas minhas vitórias, conquistas — e até nas noites de insônia e dores — me mostram o quanto você permanece aqui comigo, sendo meu pai, amigo, companheiro e super herói.

Sua presença é constante nas minhas noites mal dormidas, minhas crises, decepções e até nas loucuras. Aquelas que eu imaginava que ninguém iria me apoiar. Me enganei, pois você me apoiou, soltou minha mão e me deixou seguir, mesmo sabendo que eu cairia, me quebraria e voltaria para casa cheia de marcas e decepções. Você me permitiu voar.

E foi por todos esses voos, por essa liberdade e por me deixar aprender com cada um dos meus erros, que eu me transformei na mulher que sou hoje. Eu sabia que poderia voar e me arriscar, que quando eu voltasse, tomaria uma bronca, escutaria um "eu te falei que isso não ia dar certo", porém eu teria colo, abrigo e mais uma experiência.

Hoje eu não arrisco voar tão alto e nem tão longe dos seus olhos. Aprendi com meus erros, mas eu sei que se um dia um voo maior me chamar, terei seu apoio. Mesmo que seja para eu me quebrar, você me deixará ir e ter mais uma lição.

Papai, hoje é dia dos pais, aquele dia do calendário que é feito especialmente para você e para todos os outros pais do universo. Muito obrigada por tudo, te amo e feliz dia.



❁❁❁

ANDRESSA LEAL.
Andressa, desde 1986. Mauá - SP, uma mulher cheia de mistérios e repleta de poesias, encontrei nos textos e poesias minha fuga, meu refugio, meu mundo, algo só meu que compartilho com você. Aqui serei simplesmente eu, textos que nem na pagina do facebook eu posto aqui irei postar. Um dia sem poesia para mim é um dia em vão!

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