Quando há calmaria você surge.
É proposital e eu sei.
Sinto sua presença de longe.
A mesa que demorei a limpar fica coberta por suas lágrimas em segundos.
Seus insultos tem gosto de álcool.
Toda vez que há luz a sua sombra a tortura.
Você é o ruído.
Você não sara.
A inquietude da sua alma não permite o meu sossego.
E é sempre instantâneo o caos se a paz for instalada.
Você suja os meus sonhos.
Você macula o meu desejo.
E você some.
O divertimento cruel do seu espírito só é belo para quem conhece a intenção.
Você não é má.
Você só está perdida.
E para não se sentir sozinha não permite que eu me ache.
Me resta te amar te odiando.
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